Lembrando 13 de Maio
Hoje, 13 de maio, festa de
Nossa Senhora de Fátima, lembra o seu aparecimento em 1917, portanto, há 95
anos, a três pastorinhos: Lúcia, Francisco e Jacinta, que apascentavam suas
ovelhas nos arredores de Leiria, povoado de Fátima. Em 13 de maio de 2000, Jacinta
e Francisco, que falecerem alguns anos após as aparições, foram beatificados
por João Paulo II. Lúcia tornou – se irmã carmelita, tendo falecido há apenas
sete anos, no dia 13 de fevereiro de 2005. Na foto acima, o professor Munhoz na
tarde de 31 de julho de 2008, em Fátima, Portugal, segurando uma das mãos de
Maria dos Anjos, sobrinha de Lúcia, a pastorinha que viu Nossa Senhora
juntamente com Jacinta e Francisco.
NA CASA DE BOCAGE
O nome completo de Bocage (1765-1805) é Manuel Maria
L’Hedoux Barbosa du Bocage, uma das mais brilhantes figuras das letras
portuguesas, nascido na cidade de Setúbal, Portugal, a 15 de setembro de 1765,
numa casa hoje situada na Rua Edmond Bartissol. Bocage é o pastor Elmano
Sadino da Nova Arcádia (Elmano é anagrama de Manoel, e Sadino é homenagem ao
rio Sado, que passa por Setúbal, sua terra natal), onde o prof. Munhoz está
sempre por lá, nas férias de julho, o que não deixa por menos de jeito algum.
Para homenagear o grande sonetista, vemos o professor Munhoz na casa do poeta,
também terrível satírico, na tarde de 29 de julho de 2007, na foto acima de
Adriana Bezerra, sua grande amiga.
Um dos sontos mais admirados pelo Prof. Munhoz, segundo me disse recntmente:
Um dos sontos mais admirados pelo Prof. Munhoz, segundo me disse recntmente:
Já Bocage não sou!... À cova escura
Já Bocage não sou!... À cova escura
Já Bocage não sou!... À cova escura
Meu estro vai parar desfeito em vento...
Eu aos céus ultrajei! O meu tormento
Leve me torne sempre a terra dura.
Conheço agora já quão vã figura
Em prosa e verso fez meu louco intento.
Musa!... Tivera algum merecimento,
Se um raio da razão seguisse, pura!
Eu me arrependo; a língua quase fria
Brade em alto pregão à mocidade,
Que atrás do som fantástico corria:
Outro Aretino fui... A santidade
Manchei!... Oh! Se
me creste, gente ímpia,
Rasga meus versos, crê na eternidade!
Bocage