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sexta-feira, agosto 02, 2013

ESTÃO PIORANDO A SAÚDE PÚBLICA NO AMAPÁ.



c-bernardo2012@bol.com.br
 É uma desgraça ser doente pobre no Amapá! Essa é a verdade que põe em xeque todos os projetos sociais no estado.
Em Macapá, por exemplo, o Hospital Geral antes um local de recuperação da saúde, foi decaindo até chegar ao ponto em que está: um local de dor regulado por entraves burocráticos que num caso tentam esconder deficiências sistêmicas, noutro caso criam regras que desumanizam cada vez mais os funcionários mais humildes, que morrem de medo de transgredir regras e perder o emprego.
Quase já não se sabe dentro dos hospitais de Macapá, a diferença entre um doente com derrame cerebral e um com fratura no dedo. Funcionários que exercem funções e cargos menores nos hospitais parecem não acreditar que  o mundo só avança com a ação pró ativa dos contestadores, dos revolucionários, dos que põem a boca no trombone e quebram regras tiranas quando a injustiça, cretinice e inércia põem vidas em risco.
A sociedade amapaense está se acostumando a aceitar a dor dos doentes como regra. É difícil encontrar solidariedade no ambiente hospitalar em cujos corredores trabalham pessoas exibindo em seus uniformes logotipos de partidos políticos.
No Hospital de Pronto Socorro, a televisão mostrou amplamente, os doentes parecem desamparados porque empilhados ocupam também os corredores. Impossível mantê-los ali em condições de assepsia., estão assim francamente expostos a infecção hospitalar.
Os poucos hospitais que temos deveriam ser orgulho do povo – falta a eles VIGILÂNCIA.
É tempo e é preciso que todos – dos médicos aos atendentes, dos senadores aos vereadores, dos governantes aos assessores, do rico ao pobre – lembrem que em qualquer ambiente hospitalar tem que existir um coração., um coração que oriente as ações do que administram e trabalham nesses centros de dor, angustia, medo e impotência.