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terça-feira, janeiro 25, 2011

DUDU É IMORTAL... CONFORME SE SEGUE.

Dudu é imortal.
cesarbernardosouza@bol.com.br

D e uns anos para cá escrevo quase todos os dias, excetuando sábados e domingos. É o prazer, o costume, a necessidade que me levam a isso. Contudo, sempre somos “embalados” por regras e exceções.
Exceção: Dudu morreu, o soube bem depois do ocorrido. Quem era Dudu? Não mais que o José Eduardo de Souza Bittencourt. Conterrâneo desde que nascemos (ele, acho que, na Barrinha), contemporâneo full time de ôbas e olás, embora nos tenhamos distanciado; amigos apesar dos silêncios; irmãos não por causa do sangue e dos compromissos familiares que cada um de nós veio a ter. José Eduardo e César Bernardo fomos individualidades, mas Dudu e Cesinha tínhamos lá um DNA tipo “unha e cutícula”.
Zé Eduardo – o Dudu – é claro, não me avisou que morreria. Até nisso manteve-se altruísta, auto-suficiente como a não necessitar que o assistíssemos nas horas de maior aflição. Mas, a verdade, é que o “Bidu” (assim que o papai lhe chamava) não devia ter morrido tão moço.
Por quê? Porque era um gênio: jogou bola como ninguém ao seu redor, amou a roça como ninguém, sonhou a vida inteira com seus campos repletos de vacas leiteiras... como ninguém.
Alem disso tinha ao seu lado a jovem esposa Débora, a filha Márcia, o filho João, e um vasto mundo à frente. Vida a perder de vista!
Dudu e eu chegamos aos 59 anos de idade, não sei por que sequer soube que estava doente e de que doença terá morrido. Acho que está neste recorte a dor que mais me dói: não sei de que e por causa de que morreu. Muito o desconhecia ou certo estou de que ele não tinha causa para morrer. Acaso teria abandonado o sonho legitimo e justo de ser um dia o prefeito da nossa cidade? Não creio!
Contudo, o Dudu já morreu, o que impõe a cristãos como eu a aceitar os desígnios divinos, determinação ou não de Deus a cada um de nós. A questão é que José de Souza Bittencourt é um valor e Dudu outro, este imortal.
Explico: Dudu foi desses voltagrandenses que nunca trocaram sua terra e gente por outras, quando muito se ausentou um tempinho jogando futebol em grandes clubes do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo. Outra ampulheta de tempo passou estudando no colégio agrícola, com feriados na terrinha.
Portanto, nasceu, viveu e morreu em sua cidade natal. E aí jaz como pó da terra e da história que ele construiu e tanto amou. E disso ele, Dudu, sempre, muito se orgulhou. Logo, imortalizou-se o Dudu.
Por quê? Porque ele é verdadeiramente a própria terra voltagrandense. Agora, irremediável, na condição de pó misturado ao pó que faz todo o chão da cidade, do município.
Quanto a nós, estamos, ainda, edificados sobre um chão cujo pó do Dudu também ajuda a formar... soma-se. Eis porque sempre respeitei o chão sobre o qual meus pés pisaram, todos eles são feitos do pó dos que sobre eles viveram e a eles se acham misturados. Não cuspo em chão, não sujo chão que uso, sempre me imponho conhecer o melhor que posso a história antropológica de cada chão porque, repito, todos os chãos são feitos de Dudus, Linihos, Dris, Sidinhos, Valérios, D. Yolandas, Fabinhos, e, sobrenomes. Na verdade, e por isso, a terra e as pessoas são imortais.
Quanto ao Dudu, finalmente, não sei mais descrever a sua alma. Fui eu que me distanciei dele e da nossa Volta Grande. É o preço que pago por ter buscado em outro chão o meu sustento. Mas, eis a única diferença entre o Dudu e eu: ele é apenas chão e alma de Volta Grande, enquanto sou poeira lá e Ca, em Macapá.
Minha oração pelo descanso eterno do Dudu apenas diz que repouso e me consolo na lembrança e satisfação de tê-lo conhecido e com ele vivido e convivido. Sobre o que, juro nunca, jamais conspurcar, sujar, renegar, esquecer, deixar de amar, me negar a servir o chão voltagrandense, feito de nós mesmos.

A UNIDIR INFORMA: ATENÇÃO!

ERUPÇÕES DA NATUREZA

Em 2010, as erupções da natureza produziram 373 desastres em todo o mundo. Custaram 296,8 mil vidas e US$ 110 bilhões em prejuízos materiais.
Os dados foram trazidos à luz por órgão ligado à ONU. Chama-se Unidir, uma sigla em inglês que significa Estratégia Internacional para a Redução de Desastres.
Pela primeira vez, o continente americano prevaleceu sobre os demais no ranking dos piores desastres. Deve-se a novidade sobretudo ao Haiti.
Sozinho, o terremoto haitiano de 12 de janeiro de 2010 levou à cova 22,5 mil pessoas.
Outro terremoto, que sacudiu o Chile em 27 de fevereiro do ano passado, foi ao topo da lista dos flagelos mais onerosos.
De acordo com a estimativa da ONU, o tremor chileno resultou em prejuízos de cerca de US$ 30 bilhões.
Embora impressione, a cifra está longe de igualar os danos materiais causados pelo terremoto de Sichuan, na China. Ocorrido em 2008, custou US$ 86 bilhões.
Depois da América, o continente mais castigado pelo clima foi a Europa. Deve-se a segunda colocação principalmente à onda de calor que ceifou 56 mil vidas na Rússia.
O levantamento da ONU faz um passeio macabro pelo mundo. Mencima as inundações que infelicitaram a França em junho de 2010...
...Cita os rigores de um inverno atípico que congelou a maior parte da Europa em dezembro passado...
...Recorda os terremotos da China (abril, 2.968 cadáveres) e da Indonésia (outubro, 530 mortos)...
...Empilha os cerca de 2.000 corpos que feneceram em desastres ocorridos no Paquistão...
...Refere-se às inundações e deslizamentos de terra que inquietaram a Austrália em abril e dezembro de 2010.
Secretária-geral do órgão da ONU que se ocupa dos desastres, Margareta Wahlström, realçou uma obviedade que nem todo mundo enxerga:
"Se não agirmos agora, vamos ver mais e mais desastres, devido à urbanização desordenada e degradação ambiental...”
“...Desastres relacionados ao clima com certeza vão aumentar no futuro, devido a fatores que incluem as alterações climáticas".
Entre os dias 8 e 13 de maio, a ONU tentará por de pé, em Genebra, na Suíça, uma “Plataforma Global para a Redução de Desastres”.
Espera-se que o governo brasileiro envie representantes para o encontro. Estados como Rio, São Paulo e Minas Gerais deveriam fazer o mesmo.
Apenas as inundações e desmoranamentos da região serrana do Rio, já garantiram ao Brasil posição de hediondo destaque nas estatísticas da ONU para 2011.
A soma parcial contabiliza os mortos do Rio em 809. Considerando-se a quantidade de desaparecidos (469), o potencial de covas é, por ora, de 1.278. Um acinte.

Gasto com transporte é igual à despesa com comida

Estudo feito pelo Ipea revela que, na última década, os gastos do brasileiro com transportes se igualaram à despesa com alimentação.
Em 2000, o cidadão gastava, em média, 18,7% de seu orçamento para se locomover e 21,1% para comer.
Em 2010, os dispêndios com transportes subiram para 20,1%. E o pedaço do orçamento consumido em comida caiu para 20,2.
Pesquisa nacional detectou que 44,3% da população tem nos transportes públicos seu principal meio de locomoção. O índice é maior no Sudeste: 50,7%.
A despeito disso, a quantidade de ônibus em circulação no Brasil cresceu menos na última década do que o volume de veículos particulares.
Para cada ônibus novo que chega às ruas, surgem 52 automóveis. Verificou-se uma mudança no perfil da composição da frota particular.
Em 2000, os carros correspondiam a 62,8% do total de veículos do país. As motos somavam 13,3%.
Hoje, os automóveis respondem por 57,5%. A quantidade de motocicletas quase que dobrou: 25,2%.
Agora, há nas ruas das cidades brasileiras um ônibus para cada 427 habitantes. Em 2000, havia um para 649 pessoas.
A proporção de automóveis é, hoje, de um para cada 5,2 habitantes. Há dez anos, havia um caro para cada 8,5 pessoas.
Divulgados nesta segunda (24), os dados do estudo indicam que quase 50% de todos os usuários de ônibus encontram-se na região sudeste.
A maioria dos que usam motos (43,4%) mora em cidades do Nordeste. Estão nessa região também o grosso dos que se declaram adeptos da bicicleta (45,5%).
Perguntou-se aos entrevistados qual o meio de transporte que mais utilizam para se mover em suas cidades.
No total nacional, depois dos transportes públicos (44,3%), vieram o carro (23,8%) e a moto (12,6%). A seguir, uma curiosidade:
O número de brasileiros que declaram que se movimentam a pé (12,3%) é maior do que a taxa dos que disseram utilizar a bicicleta (7%).
A proliferação dos carros exerce sobre a percepção das pessoas um efeito instantâneo: 69% disseram enfrentar engarrafamentos diários.
O que há de mais revelador nas dobras do estudo do Ipea é o reforço de uma evidência: o Brasil é um país por fazer em matéria de transportes públicos.

PARA 39% DOS BRASILEIROS, TRANSPORTE PÚBLICO É RUIM
Os mais satisfeitos estão na Região Sul: 44,9%, de acordo com pesquisa do Ipea
24 de janeiro de 2011 | 16h 09
Renan Carreira - Agência Estado
SÃO PAULO - A qualidade do transporte público é ruim para 19,2% da população brasileira e muito ruim para 19,8%, de acordo com estudo divulgado nesta segunda-feira, 24, em São Paulo, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O porcentual de insatisfeitos, portanto, chega a 39%. Por outro lado, 26,1% veem o transporte público como bom e apenas 2,9% o consideram muito bom, em um total de 29%. Ele é regular para 31,3%.
"Este estudo serve para chamar a atenção para a inadequação desse modelo", disse o presidente do Ipea, Marcio Pochmann, referindo-se à priorização do transporte individual em detrimento do transporte coletivo. "Há espaço para o avanço das políticas públicas."
Na Região Sul estão os mais satisfeitos com o transporte público: 44,9% o consideram bom ou muito bom e 23,5% o acham ruim ou muito ruim. Já na Região Sudeste se encontram as opiniões mais negativas: apenas 24,5% o veem como bom ou muito bom e 45,9% o consideram ruim ou muito ruim - este número é muito próximo ao da Região Norte: 45,8%.
O levantamento mostra também que uma em cada quatro (26,3%) pessoas no País vive em cidades em que não há integração entre meios de transporte. Não usam a integração, apesar de ela existir, 27,5%. Dentre aqueles que a utilizam, 33,2% o fazem trocando de um ônibus para outro. Depois, a mais frequente é a troca de um ônibus para o metrô: 4,9%.
O estudo aponta que, quanto mais escolarizada é a pessoa, mais crítica ela se torna em relação ao transporte público. Ele é bom ou muito bom para 34,9% das pessoas com até a quarta série do ensino fundamental - 22,5% o acham ruim ou muito ruim. Já para quem tem ensino superior incompleto, completo ou pós-graduação, 20,1% o consideram bom ou muito bom e 36,9% o acham ruim ou muito ruim.
A pesquisa do Ipea, chamada de Sistema de Indicadores de Percepção Social: Mobilidade Urbana, ouviu 2.770 pessoas em todos os Estados do País e utilizou a técnica de amostragem por cotas, a fim de garantir proporcionalidade no que diz respeito à população. A margem máxima de erro por região é de 5%.
Congestionamento e segurança. Segundo a pesquisa, 66,6% da população brasileira convivem com congestionamentos pelo menos uma vez por mês. Deste total, 20,5% enfrentam lentidão mais de uma vez por dia. Esse dado encontra respaldo quando se analisa o aumento da frota de veículos.
O levantamento mostra que no Brasil, de 2000 a 2010, a frota de veículos cresceu 90,9% a mais que a população - só as motocicletas apresentaram um aumento de 242,2%. No ano 2000 havia um carro para 8,5 pessoas. No ano passado, o dado apontava um automóvel para 5,2 pessoas.
O estudo do Ipea aponta que um terço (32,6%) das pessoas se sentem inseguras no meio de transporte que mais utilizam. Raramente se acham seguras 13,6% e nunca se sentem seguras 19%. No entanto, 40% sempre têm confiança no meio de transporte que mais utilizam e 26,9% se acham seguras na maioria das vezes.

sexta-feira, janeiro 21, 2011

22 DE JANEIRO 2011 - DEBATE POSITIVO

22 JAN 2011 – D. POSITIVO

EDITORIAL:

Logo esqueceremos

Estarrecidos, não de outra maneira, vemos as imagens do que foi e restou de Teresópolis, Nova Friburgo, Petrópolis, São José, Areal, Sumidouro, todas no Estado do Rio e mais meia centena de cidades destruídas por água em Minas Gerais. É o caso de dizer: um mundo estarrecido assiste o que é realmente estarrecedor.
E o que estarrece não é apenas a visão do que foi destruído – o depois., mas principalmente a visão do que foi edificado aí como que para vir a ser destruído espetacularmente. Obviamente não se está falando de uma destruição total: coisas ficaram de pé.
Essas podem ser palavras duras, mas não há insensibilidade nelas. O cenário restante do pós tempestade revela apenas verdades, enquanto que o cenário antes predominante não era menos que lindo, fascinante.
Quantas vezes percorri o trecho Teresópolis e não invejei ter uma casa ali?
Entretanto, agora em 2011, o que vemos são recortes tenebrosos de uma tragédia muito grande: água, terra, pedras, paus desabaram sobre pessoas, a maioria surpreendidas dentro de suas casas. É o fato., já aconteceu!
Mas, e o daqui para diante para aquelas pessoas sobreviventes? Serão todas relocadas para um bom lugar de morar? Relocação não deixa de ser um ato de força. Como reaver os vizinhos, o cachorro, o gato, o carro, a divida, o cemitério, o emprego, a mania de ficar à janela olhando o passado?
A relocação interrompe tudo isso, em hipótese alguma ela se dá sem rupturas. Daqui a pouco chagará o dia das mães, dos pais, das crianças outro natal, mas não mais como festas. Tudo será uma enorme amargura ante o que se perdeu nessa tragédia.
Nesse momento todos estamos mobilizados para oferecer um mínimo de segurança social àquelas pessoas, mas não por muito tempo. Ante uma possível tragédia nova as abandonaremos, em detrimento de novas vitimas de colossais erros públicos e privados. Em sido assim, ano após ano.




LAUVIAH
O Anjo LAUVIAH é invocado contra os tormentos do espírito, a tristeza e predispõe ao bem dormir. Favorece as altas ciências, as descobertas maravilhosas e faz revelações em sonhos.
"Quem nasce sob a influência do anjo LAUVIAH , tem habilidade para entender mensagens e revelações simbólicas. O mundo astral é manifestado através do inconsciente, ocorrendo visões, premonições, ou mesmo imagens de mundos superiores. Suas faculdades psíquicas são manifestadas nos pequenos detalhes, como na música, na poesia, na literatura e na filosofia. Seu resgate na Terra é muito bonito, pois a nobreza de caráter do seu espírito irradia uma luz muito intensa. Interiormente sabe da sua porção "mágica", capaz de conseguir tudo que quiser, principalmente quando o pedido é feito para alguma outra pessoa. O que sonha realizar, torna realidade. Poderá ser o esteio de sua família ou grande apoio no local de trabalho. As suas coisas materiais serão conseguidas através de muita luta ou mesmo sofrimento. Terá uma reação agradável, cordial e reconfortante para com as pessoas próximas. Entenderá a tristeza, pois saberá conhecer os mecanismos internos do ser humano. Gostará da cabala, da filosofia e será uma pessoa culta. Seu anjo de guarda lhe cobra muita leitura, de todos os tipos, desde um jornal até os livros especializados."

Profissionalmente poderá fazer sucesso em atividades ligadas à medicina, filosofia, esoterismo e comunicação social ou como fabricante de brinquedos, aparelhos elétricos, papéis (livros) ou produtos farmacêuticos, principalmente aqueles ligados ao sono.

Categoria: Tronos Príncipe: Tsaphkiel Protege os dias: 05/04 -17/06 - 29/08 - 10/11 - 22/01 Número de sorte: 7 Mês de mudança: julho Carta do tarô: O carro Está presente na Terra: de 5:20 às 5:40 da manhã

Salmo: 8
Ó Senhor, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome em toda a terra, tu que puseste a tua glória dos céus! Da boca das crianças e dos que mamam tu suscitaste força, por causa dos teus adversários, para fazeres calar o inimigo e vingador. Quando contemplo o céu, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que estabeleceste, penso: o que é o homem, para que te lembres dele? E o filho do homem, para que o visites? Contudo, pouco abaixo de Deus o fizeste; de glória e de honra o coroaste. Deste-lhe domínio sobre as obras das tuas mãos; tudo puseste debaixo de seus pés: todas as ovelhas e bois, assim como os animais do campo, as aves do céu, e os peixes do mar, tudo o que passa pelas veredas dos mares. Ó Senhor, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome em toda a terra! Amém!

ABRAÇOS:
Oswaldo – Alcinéia – Rostan - Deyse – Guilherme – Ricardo Pontes – D. Vitória – Glória Araujo – Munhoz – casal simpatizante.
Tantas pessoas que estiveram em meu aniversário.
Ouvinte que esteve com Dr. Helder (supermercado zona-norte)



COMENTÁRIOS:
-Poesia na Boca da Noite
-Mascaras de Mazagão Velho
(MIDDLE OF NOWHERRE NO MEIO DO NADA)
Esse aspecto de criar oportunidades e abrir novas possibilidades para as populações esquecidas no meio do nada em vários cantos do planeta foi o motor do trabalho do artista, garante o cônsul-honorário no Amapá, Jean-François Lecornec, que representou o artista na abertura da exposição. “O trabalho de Laurent Mulot passa uma mensagem de abertura. Propõe que a globalização não esqueça essas populações. Por isso a ideia de mostrar que é possível ligar os pontos afastados do mundo e retratar pessoas que não saem nos jornais, que estão fora da chamada globalização”, destaca o cônsul.
Entrando no mapa
Enquanto garimpava uma cidade no continente americano para completar o projeto de unir lugares esquecidos do mundo, Laurent Mulot ouviu em um programa de rádio o historiador e professor da Université de La Rochelle (França) Laurent Vidal falar sobre Mazagão Velho, a cidade que foi transferida do Marrocos, no continente africano, para a selva amazônica no século XVIII. O artista desembarcou em Macapá, e rumou para o vilarejo escondido entre rios e vegetação majestosa, localizada a duas horas de carro e balsas da capital. Após ter seus moradores e modo de vida fotografados, Mazagão se uniu a cidades com as mesmas características na Ásia, Oceania e Europa, e ainda foi decisiva na escolha da representante do continente africano. Graças à fantástica história da cidade de 2 mil portugueses cristãos que teve de ser transferida após o cerco de mouros e berberes, El Jadida, no Marrocos, entrou também para o projeto, por ser a localidade onde existia a antiga Mazagão. Cinco pontos isolados ligados pelo gesto poético e significativo de Laurent Mulot: Sichuan, na China; Cook, na planície desértica de Nullarbor, na Austrália, que conta com apenas dois habitantes; Rochefourchat, na França, cidade sem nenhum habitante, mas que possui prefeito e vice-prefeito; El Jadida, no Marrocos, cujo território abrigou no passado a Magazão que hoje se encontra em terras brasileiras

-Rampa do Auditório da Sema
-Lei Municipal contra Dengue.
-Retomada do Zerão
-Meu aniversário
-Desocupação de calçadas no mercado do Burtizal.

AO MESTRE COM RESPEITO

AO MESTRE – COM RESPEITO!


De autoria da Dra. Linda, está nascendo no Amapá um projeto que me lembra pelo menos duas pessoas do passado, muito queridas: Sidônio, já falecido, que foi um pai para mim - apostou que eu poderia passar no vestibular, cedeu-me o conforto de sua bela casa para que tivesse sossego para estudar e, financiou a parte que papai não podia me proporcionar – que Deus o tenha para sempre.
Prof.ª Clélia Lamim, já idosa, mas de quem guardo prazerosa e gratíssima lembrança da sala de aula e da convivência social. (Acometida que foi de vitiligo, pedi em seu favor, anos atrás, ao Dep. Randolf Rodrigues em seus vários momentos de contatos e visitas que fazia a Cuba, melhor centro de conhecimento e tratamento dessa doença em todo o mundo).
Mas, o que há de comum entre a Dra. Linda, Sidônio e a Profª. Clélia? Perda da qualidade de voz. Obs: ao tempo que vivi em Volta Grande (MG) denominávamos a isso: voz cansada.
O Sidônio ficava afônico ao fim de meia hora de falação em favor do Vasco, era um cidadão luso-brasileiro. A professora Clélia ia bem mais alem de falação, mas passava pelo mesmo problema todos os dias. Já a Dra. Linda entra nessa historia porque idealizou e está encaminhando um projeto interessante, que tem por objetivo “cuidar” das cordas vocais dos professores das escolas do Amapá.
Meritório, o projeto está sendo elaborado com todos os cuidados necessários, tendo na devida conta os fonoaudiólogos disponíveis no mercado de trabalho publico e privado, sensibilidade pela boa estatística escolar quanto a professores com impedimento para o exercício da regência de classe por causa de problemas vocais e -mais importante – conta com a sensibilidade positiva (possivelmente favorável) do governador Waldez Góes e do Dep. Dalto Martins (PMDB).
A intenção da Dra. Linda é também encaminhar copia do projeto ao Sinsepeap, na justa intenção de conseguir apadrinhamento perante a direção desse sindicato essencialmente ligado à educação. Waldez e Dalto Martins são o meio caminho andado enquanto que o sindicato representa a complementação da jornada.
Conheço um pouco mais desse projeto, e também da Dra. Linda, razoes pelas quais sugerirei maior esforço no sentido de fazer o ante projeto “tramitar” também nas redações dos jornais locais, com grandes chances de que jornalistas passem a defender-lhe a essência.
É que, digo, boas idéias e gestos de grandeza merecem e precisam de estardalhaço. No caso presente, duas justificativas são destacáveis: Grande parte da docência ainda é exercida na base do cuspe giz – pela poeira do giz e falta de acústica adequada, vão-se cedo demais as cordas vocais do professor. E, Dra. Linda não é professora, é do quadro da Sesa, com atuação na Maternidade do Hospital Geral – logo, está apenas querendo ajudar.

sexta-feira, janeiro 14, 2011

15 DE JAN - 2011 - DEBATE POSITIVO

15 JAN – D. POSITIVO

EDITORIAL:
31 de Dezembro – Ano Novo
Joan Borysenko

À medida que a época dos Festivais de Luz chega ao fim, que esta velha oração dos celtas da Gra-Bretanha e Irlanda possa iluminar o seu caminho no Ano Novo: 2011.
“A ti,
A paz profunda do ar que flui.
A paz profunda da terra serena.
A paz profunda das estrelas que brilham.
A paz profunda dos pastores vigilantes.
A paz profunda do filho da paz.

Faça algumas respirações de liberação e entre calmamente no recanto da paz profunda. Focalize a sua consciência à sua frente e agradeça a Uriel e à paz das estrelas brilhantes pelas ardentes mudanças que o transformaram no ano que passou coloque sua consciência sobre o seu lado direito e agradeça a Gabriel e à paz da terra serena pelo seu crescimento. Coloque a sua consciência em suas costas, e agradeça a Rafael e às ondas que batem pela cura que deu e recebeu no ano passado. Coloque a sua consciência sobre seu lado esquerdo e agradeça a Miguel e ao ar que flui pela sabedoria e discernimento que obteve. Coloque a sua consciência em seu coração e agradeça ao Filho da Paz pelo seu contínuo desertar.”



ANIVERSARIANTES:
14 – PATRICIA (JUDITH)
15- FELIPE (ALZIR E ELOISA ANTOS) 18 ANOS – SOBRINHO SEREKA
15 - EU
17 – CRISTIAN DÉRICK - 4 ANOS (CLUDIA E LENO (SOBRINHO D. CACILDA)
18 – CAMILA (LUCIANE E CLÉLIO) 17 ANOS.
20 – LARA HELENA (CAMILA E FERNANDO) 5 ANOS (NETA DO JOAQUIM NETO)
20 – D. MARIA DA COSTA PINTO – 80 ANOS (9 FILHOS)

O Anjo ALADIAH é invocado contra as doenças e a maldade.
"Quem nasce sob a proteção do anjo Aladiah, tem bom coração, é correto em seus empreendimentos, freqüentará a melhor das sociedades e terá uma vida social intensa. Será um anjo na Terra. Compreensivo, reservado e dedicado à pessoa amada. Dotado de grande imaginação, auto confiança, flexibilidade e capacidade de escolher sempre o melhor caminho ou oportunidade. Trabalhará muito e não medirá esforços para que se viva numa sociedade mais justa. Será uma pessoa portadora de harmonia, cuidando bem do corpo, pois seu lema é "corpo são em mente sã". Entenderá a natureza e os ciclos da vida. "
Profissionalmente poderá fazer sucesso na medicina, instituições hospitalares, psiquiatria, assistência social ou enfermagem e nos empreendimentos farmacêuticos ou fitoterápicos. Como hobby, por sua fértil imaginação, poderá ser autor de romances policiais, escrevendo histórias imaginárias ou fictícias que surpreenderão as pessoas quanto à precisão dos fatos.
Categoria: Querubim Príncipe: Raziel Protege os dias: 29/03 - 10/06 - 22/08 - 03/11 - 15/01 Número de sorte: 5 Mês de mudança: maio
Carta do tarô: O papa Está presente na Terra: de 3:00 às 3:20 da manhã
Salmo: 32
Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não atribui a iniqüidade, e em cujo Espírito não há dolo. Enquanto guardei silêncio, consumiram-se os meus ossos pelo meu bramido durante o dia todo. Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio. Confessei-te o meu pecado, e a minha iniqüidade não encobri. Disse eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a culpa do meu pecado. Pelo que todo aquele é piedoso ore a ti, a tempo de te poder achar; no trasbordar de muitas águas, estas e ele não chegarão. Tu és o meu esconderijo; preservas-me da angústia; de alegres cânticos de livramento me cercas.Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; aconselhar-te-ei, tendo-te sob a minha vista. Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio; de outra forma não se sujeitarão. O ímpio tem muitas dores, mas aquele que confia no Senhor, a misericórdia o cerca. Alegrai-vos no Senhor, e regozijai-vos, vós justos; e cantai de júbilo, todos vós que sois retos de coração. AMÉM!

ABRAÇOS:
A TODAS AS PESSOAS COM AS QUAIS NOS EUNIMOS NA CASA DA DRA. VERA CORREIA, NO SABADO PASSADO.
SELLY CASTILO E FAMILIA.
TORRES (IRMÃO DO GERÔNIMO)
TODOS OS AMIGOS QUE ME AJUDARAM A VENCER ESSES 59 ANOS DE VIDA.
UM ABRAÇO AO AMAPÁ QUE ME RECEBEU - A MACAPÁ QUE CONFORTA.
AOS MEUS FAMILIARES TODOS, ESPECIALMENTE AOS DE CASA (CITÁ-LOS)
AO BONFIM SALGADA – PROF. MUNHOZ – TADEU PELAES – PIERRE ALCOLUMBRE –
AOS MEUS AMIGOS DO TERÇO – DAS MISSAS DOMINICAIS

COMENTÁRIOS:
INDICIAMENTO DE SOLDADOS DO BOPE
CAMARA MUNICIPAL X PREFEITO ROBERTO
POSSE DO DELEGADO TITO
AS ENTREVISTAS DO FERNANDO
RETORN AO IEPA (COT - ZEE)

08 DE JANEIRO 2011 - DEBATE POSITIVO

08-1-2011 – D. POSITIVO
EDITORIAL:

Com certa insistência a televisão está abordando umas das precariedades do sistema de transporte coletivo de Macapá: pontos de parada de ônibus.
Poderia me referir a abrigos de passageiros de ônibus de Macapá,mas se o dissesse estaria cometendo injustiça com a atual administração municipal, que de alguma forma criou melhorias no sistema implantando alguns bonitos abrigos em certas áreas da cidade.
Ocorre que usuários do sistema também reclamam desses abrigos: são pequenos, estão sempre sujos, não abrigam do sol, esquentam, não abrigam da chuva.
Reclamação também da parte daqueles usuários que não contam com nenhum tipo de abrigo. Tudo bem! Realmente falta muito das empresas de ônibus e da PMM em favor dos usuários do sistema de transporte coletivo de Macapá. E falta educação para o uso da parte de muitos usuários.
Portanto, o que temos é um sistema que só piora.
Querem ver? Acabam de autorizar a ampliação do serviço de moto-taxi na cidade de Macapá, mas quem está falando em abrigos exclusivos de passageiros desse modal de transporte coletivo? A falta deles só agrava a disputa de passageiros na medida em que os moto-taxistas “coletam” passageiros dos ônibus abrigados em raríssimos pontos que em tese seriam seus.
A população do Amapá cresceu 40% em dez anos, mas e a frota de ônibus cresceu quanto? Eis uma questão a ser entendida especialmente pela parte de usuários do sistema que está reclamando dos atuais abrigos de ônibus instalado pela atual administração municipal: o modelo de abrigo é tudo isso de ruim tão somente porquê o tempo de permanência neles é longo demais.
O problema esta mais na falta de ônibus nas linhas que neles... que são realmente bonitos e difusores das paisagens bonitas de Macapá.


SITAEL:

ANIVERSARIANTES:

06 – VILI CÉSAR
08 – PROFº. MARIA FONSECA
10 – MICAU
12- FABRICIO (CELINHA E NICE)
14- LOBATO

O Anjo SITAEL é invocado para todas as adversidades. Está ligado às grandes descobertas e protege contra acidentes de automóvel, armas e assaltos.
"Quem nasce sob a influência do anjo Sitael sabe que tem muita sorte e por isso tem a possibilidade de realizar-se financeiramente. Está sempre em atividade, lutando por sua ascensão. Não consegue, por orgulho, pedir favores a ninguém; é um batalhador solitário. É bonito interna e externamente e pelo forte carisma, atrai a atenção das pessoas. Respira vida e vivencia cada dia de uma maneira especial, não gostando muito da palavra "destino", por achá-la muito cômoda. Diz o que pensa, pois não sabe ser dissimulado ou agir de forma dúbia. O objetivo de sua personalidade, que nada mais é do que o invólucro da alma, será sua nobreza."

Profissionalmente, se sairá bem nos postos de administração, em cargos de diretoria, ministérios, em chefia de gabinete ou seção. Poderá ser ainda grande conferencista ou político.
Categoria: Serafim Príncipe: Metatron Protege os dias: 22/03 - 03/06 - 15/08 - 27/10 - 08/01 Número de sorte: 11 Mês de mudança: novembro Carta do tarô: A força. Está presente na Terra: de meia noite e quarenta à uma hora da manhã

Salmo: 90
Senhor, tu tens sido o nosso refúgio de geração em geração. Antes que nascessem os montes, ou que tivesses formado a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade tu és Deus. Tu reduzes o homem ao pó, e dizes: Voltai, filhos dos homens! Porque mil anos aos teus olhos são como o dia de ontem que passou, e como uma vigília da noite. Tu os levas como por uma torrente; são como um sono; de manhã são como a erva que cresce;
floresce; à tarde corta-se e seca. Pois somos consumidos pela tua ira, e pelo teu furor somos conturbados. Diante de ti puseste as nossas iniqüidades, à luz do teu rosto os nossos pecados ocultos. Pois todos os nossos dias vão passando na tua indignação; acabam-se os nossos anos como um suspiro. A duração da nossa vida é de setenta anos; e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, a medida deles é canseira e enfado; pois passa rapidamente, e nós voamos. Quem conhece o poder da tua ira? E a tua cólera, segundo o temor que te é devido? Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos corações sábios.
Volta-te para nós, Senhor! Tem compaixão dos teus servos. Sacia-nos de manhã com a tua benignidade, para que nos regozijemos e nos alegremos todos os nossos dias. Alegra-nos pelos dias em que nos afligiste, e pelos anos em que vimos o mal. Apareça a tua obra aos teus servos, e a tua glória sobre seus filhos. Seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus; e confirma sobre nós a obra das nossas mãos. Sim, confirma a obra das nossas mãos. Amém!



ABRAÇOS:

- PROFESSORA PEREIRA (AMIRALDO)
- NAZARÉ/BERNARDO – EDGAR TOSTES E LUCILA - TIA DORICA – ZAIDE – MARIA ALVES – MUNHOZ – CONSOLA – MANOEL BISPON – VERA CORREA – TELMA – D. NAZARÉ - SOCORRO – MARCIA – ANA GIRLENA

– BIRA – CAXIAS – DOACIR – PROOTOR MOISÉS – DIOGO (IESAP) – DALTO MARTINS – CLAUDIO LEÃO – VALDETE JUCÁ – MÁRIO JUCÁ – DEP. BALA

COMENTÁRIOS:
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. TERRAS PARA O MUSEU
. PARADAS DE ONBUS
. NOVO GOVERNO (SEM DINHEIRO?)
. CHUVAS EM EXCESSO
. NOVOS SECRETÁRIOS
. PATRULHEIROS IDEOLÓGICOS


87 ANOS DE ALCY ARAUJO – 07/01/1924
POEMA COM DESTINO À NORUEGA



Eu ando com a cabeça baixa e dolorida

tateando na sombra dos guindastes

o corpo flácido das mulheres das docas

dentro das noites do cais.


Por que passam por mim tantos

marinheiros, navios, ondas balouçantes?


Se eu pudesse

descansaria a cabeça dolorida

num saco, num fardo, numa caixa,

depois escreveria um poema simples

e montava-o na onda com destino à Noruega.



E a moça loira que o lesse ao sol da meia-noite

não saberia nunca que sou negro, fumo liamba

e tenho as mãos revoltadas e calosas.


POEMA para la NORUEGA
Camino adentro con el tateando principal del punto bajo y del dolorida en la cortina de las torres de perforación el cuerpo blando de las mujeres de las literas del muelle de las noches del embarcadero. ¿Por qué pasan para mí a tantos marineros de los balouçantes, naves, ondas? Si podría yo reclinara el dolorida principal en un bolso, un paquete, en una caja, él escribiría más adelante un poema simple y él lo montó en la onda para la Noruega. E la mujer joven rubia que la leyó al sol de la medianoche nunca no sabría que soy negro, liamba del tabaco y tiene las manos rebelada y de los calosas.




PAPA CELEBRA FESTA DOS REIS MAGOS
CIDADE DO VATICANO, 6 JAN (ANSA) –

O papa Bento XVI, ao comandar hoje a tradicional Solenidade da Epifania do Senhor, na Basílica de São Pedro, defendeu os ensinamentos da Bíblia, além de contestar as teorias científicas que questionam Deus e a origem do Universo.
As Escrituras Sagradas, "este tesouro riquíssimo e vital para a fé da Igreja", não podem ser "consideradas um objeto para o estudo e à discussão dos especialistas", mas devem ser vistas como "o Livro que indica a via para alcançar a vida", afirmou o Pontífice, durante a celebração que marca, para os católicos, a visita dos três Reis Magos ao menino Jesus.
Neste sentido, Bento XVI pediu aos cristãos que estejam atentos aos sinais emitidos por Deus, assim como estiveram os reis Belchior, Gaspar e Baltazar que, para chegar a Belém, foram guiados por uma estrela.
"A Palavra de Deus é a verdadeira estrela, que, na incerteza dos discursos humanos, nos oferece o imenso esplendor da verdade divina", continuou.
"Talvez nós estejamos cegos frente aos seus sinais, surdos para as suas palavras", declarou o Papa, fazendo uma comparação com a figura do rei Herodes, que, segundo o Evangelho, governava a Judéia na época do nascimento de Cristo e ordenou a morte de todos os garotos, pois a profecia revelara que "um menino estava destinado a ser o rei dos judeus".
Herodes era "um homem de poder, que via apenas um rival para combater" e "também Deus pode nos parecer um rival, até um rival particularmente perigoso, que poderia privar os homens de seu espaço vital, de sua autonomia, de seu poder", advertiu.
"Quando vemos Deus deste modo terminamos nos sentindo insatisfeitos e descontentes, porque não nos deixamos guiar por ele, que está no fundamento de todas as coisas", complementou.
Joseph Ratzinger também não deixou de defender a posição da Igreja em relação à origem do Universo, que "não é o resultado do acaso, como alguns gostam de acreditar".
"Contemplando-o, somos convidados a ver sua profundidade: a sabedoria do Criador, a incansável fantasia de Deus, o seu infinito amor por nós", argumentou.
"Não devemos deixar nossas mentes serem limitadas pelas teorias que chegam sempre apenas até um certo ponto e que, embora não estejam em absoluta concorrência com a fé, não conseguem explicar o sentido da realidade", advertiu.
A celebração da Epifania ocorre dias após o Natal e é considerada a maior manifestação de Deus ao mundo, na figura dos reis que vão adorar o menino Jesus na gruta de Belém. Três dias após esta solenidade, a Igreja celebra a festa do Batismo do Senhor. Tradicionalmente nesta ocasião, o Papa realiza a missa com o rito do batismo das crianças na Capela Sistina. (ANSA)
06/01/2011 09:06




Epifania do Senhor nas ofertas dos Reis Magos
O evento está inserido no âmbito das celebrações natalícias, na medida em que surge como o prolongamento do mistério que envolve a encarnação de Deus na história da humanidade, através de Jesus Cristo, que marcou uma nova era no mundo.
Como outros acontecimentos que as igrejas cristãs têm celebrado, cumprindo certa tradição, a Epifania do Senhor também tem uma história própria. Etimologicamente falando, a palavra em questão, que vem da língua grega, significa aparição ou, ainda, revelação, que no mundo religioso quer dizer fenómeno miraculoso e sagrado.
Esta festa tem origem na Igreja do Oriente. Diferentemente da Europa, no dia 6 de Janeiro, tanto no Egípto como na Arábia, celebra-se o solstício, festejando o sol vitorioso, com evocações míticas muito antigas. Epifania explica que os pagãos celebravam o solstício invernal e o aumento da luz aos 13 dias desta mudança.
Diz-se, também, que os pagãos celebravam uma festa significativa e sumptuosa, no templo de Coré. Cosme de Jerusalém, muito antes dos cristãos, com ritos nocturnos, durante os quais gritavam: “a virgem deu à luz, a luz cresce”.
Entre os anos 120 e 140 dC, os gnósticos trataram de cristianizar estes festejos. Segundo a crença gnóstica, celebrando a encarnação do Verbo na humanidade de Jesus, a Epifania reforça o sentido cristão da luz do sol, dizendo que Cristo, na sua revelação, demonstra ser a verdadeira luz aos cristãos que celebram o seu nascimento. Até ao século IV, a Igreja começou a celebrar no dia 6 de Janeiro a Epifania do Senhor. Assim, como a festa de Natal no Ocidente, ela nasce contemporaneamente no Oriente como resposta da Igreja a certas celebrações pagãs que passaram a ser substituídas pelas festas cristãs. Assim se explica, no Oriente, a Epifania como “Hagia phota”, que quer dizer, a santa luz. Nesta altura (século IV), no Oriente, encontram-se vestígios de ter sido uma grande solenidade para o ano 361 dC. E a celebração desta festa é um pouco posterior à do nascimento do menino Jesus.

No âmbito do Natal
Hoje, tudo o que diz respeito a este evento enquadra-se no âmbito do Natal. Pelo que a Epifania reforça o poder e a divindade de Jesus Cristo que, depois do seu nascimento, foi reconhecido não só como Filho de Deus, mas como Senhor e Rei do Universo. Por isso, a Epifania, como acontecimento e festa, confirma aquilo que Jesus é. Ou seja, representa a manifestação de Jesus Cristo como o enviado de Deus Pai, quando o filho do Criador se dá a conhecer ao Mundo. A data marca, especialmente para os católicos, o dia para a veneração aos Reis Magos, que a tradição, surgida no século VIII, converteu nos santos Melchior, Gaspar e Baltazar. Nesta data, ainda, encerram-se os festejos natalícios, sendo o dia em que são desmontados os presépios e, por conseguinte, retirados os enfeites natalícios.
Como solenidade, celebrava-se habitualmente em 6 de Janeiro, ou seja, 12 dias após o Natal, mas a partir da reforma do calendário litúrgico romano, em 1969, após o Concilio Ecuménico Vaticano II, passou a ser comemorada no segundo domingo após o Natal.
Não há uniformidade quanto a isto, pois há países que celebram esta solenidade no dia 6 de Janeiro, data em que se observa o feriado. Acontece sobretudo nas regiões com uma forte tradição cristã, especialmente na Europa, caso de Itália, onde a Epifania do Senhor mantém um impacto significativo na sociedade.
Como o Natal, ultrapassou o seu sentido religioso, influenciando também os meios profanos, mas a data da celebração da Epifania do Senhor não tem grande peso, uma vez que vale mais no seu sentido e valor da mensagem do que se pretende transmitir neste dia: Jesus manifestou-se como Filho de Deus e Rei dos Reis.
Nos países que se declaram “abertamente” cristãos, o dia de ontem, 2 de Janeiro, ou o 6 de Janeiro, é chamado “Dia de Reis”, pois, segundo a tradição cristã, foi naquela data que Jesus Cristo, recém-nascido, recebeu a visita de uns magos vindos do Oriente. Segundo a Sagrada Escritura, foram três Reis Magos e, de acordo com a tradição, aconteceu no dia 6 de Janeiro. Assim, a noite do dia 5 de Janeiro e a madrugada do dia 6 são conhecidas como “Noite de Reis”.

A credibilidade do relato bíblico
Os Reis Magos continuaram o seu caminho e a estrela que tinham visto no Oriente ia adiante deles, até chegar ao lugar onde estava o menino. E a sagrada escritura, ainda no evangelho de Mateus, prossegue, assim, o relato: “Ao ver a estrela, sentiram imensa alegria e, entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, adoraram-no e, abrindo os cofres, ofereceram-lhe presentes: ouro, incenso e mirra” (Mateus 2,10.11).
É este o fundamento bíblico da festa da Epifania do Senhor que, certamente, surge com dados credíveis: Jesus é reconhecido pelos sábios vindos do Oriente, estes Reis Magos que simbolizam o mundo pagão, que também passou a reconhecer Cristo.
Este reconhecimento está bem patente no gesto exibido pelos Reis Magos, que é muito simbólico. Ao adorarem o menino, entregando-lhes presentes, os Reis Magos renderam-se diante de Jesus, pois o ouro, incenso e mirra oferecidos valiam muito naquele mundo. Eram objectos reservados aos homens muito importantes. Com isto, Jesus, embora menino, deu prova de ser um grande Rei.
De acordo com a tradição da Igreja do século I, estes magos são, como homens poderosos e sábios, possivelmente reis de nações ao leste do Mediterrâneo, homens que, pela sua cultura e espiritualidade, cultivavam os seus conhecimentos sobre o homem e sobre a natureza, esforçando-se para manter um contacto especial com Deus.
A tradição dos primeiros séculos diz que foram três reis sábios: Belchior, Gaspar e Baltazar. Até ao ano de 474 d.C, os seus restos estiveram na Constantinopla, a capital cristã mais importante no Oriente. Em seguida foram trasladados para a Catedral de Milão (Itália) e, em 1164, para a cidade de Colónia (Alemanha), onde permanecem até aos nossos dias.

Sem tradição em Angola
Assim sendo, o oferecer presentes às crianças no dia 6 de Janeiro corresponde à comemoração da generosidade que estes magos tiveram ao adorar o menino Jesus e trazer-lhe presentes, levando em conta a caridade, valor recomendado para qualquer cristão. Já foi sublinhado que, em alguns países, a Epifania do Senhor é comemorada não só a nível da Igreja, pois já ultrapassou esta esfera, abarcando também o mundo secular, como aconteceu com o Natal. Em Espanha, por exemplo, o evento é muito estimulado entre as crianças, com a tradição de deixar sapatos na janela com capim, antes de dormir, para que os camelos dos Reis Magos possam alimentar-se e retomarem a viagem.
Em troca, os Reis Magos deixam doces que as crianças encontram no lugar do capim depois de acordar. A tradição também consiste em comer Bolo-Rei, no interior do qual se encontra uma fava e um brinde escondidos. A pessoa que encontra a fava deve pagar o Bolo-Rei no ano seguinte.
Em Angola, a Epifania tem apenas tradição a nível da Igreja. Pelo menos na Católica, os cristãos têm consciência deste acontecimento, que celebram com muita alegria e devoção no segundo domingo depois do Natal. Angola é um dos países que não assinalam a efeméride a 6 de Janeiro. Para os católicos em Angola, este domingo é um dia especial.
Com este ritmo, ao que tudo indica, a redução dos horizontes da Epifania do Senhor vai manter-se no país por muito tempo, pois embora muitos considerem Angola um país cristão, dificilmente a sociedade angolana pode ganhar a força de “secularizar” esta festa. Por isto, vai se manter ainda no foro eclesial, continuando a ser uma festa reservada apenas aos “cristãos praticantes”.
Assim sendo, desconhece-se o tempo em que os angolanos podem oficializar a Epifania do Senhor, que é também a Festa dos Reis Magos. Para já, é ainda uma festa da Igreja e não de toda a sociedade angolana.
Epifania e Carnaval: a tradição na França!

No início do ano, temos duas comemorações interessantes na França que, apesar de as conhecermos no Brasil, apresentam-se de maneira diferente: a festa de Reis e o Carnaval.
Do dia de Natal até o dia 06 de janeiro, dia dos santos Reis, podemos nos deparar, em alguns pontos do território brasileiro, com a “Folia de Reis”, um grupo de homens fantasiados e mascarados que saem, de casa em casa, tocando e cantando músicas, normalmente, religiosas para arrecadarem “prendas”. Simbolizam, assim, os três Reis Magos que peregrinaram, levando presentes, até o local do nascimento de Jesus Cristo. A Folia de Reis é uma festa religiosa de origem portuguesa, com a principal finalidade de divertir o povo, que chegou ao Brasil no século XVIII.
Na França, pela época da Epifania, é costume as pessoas se reunirem para comerem a “gallette” de Reis, espécie de torta de massa folheada que é confeccionada somente nessa época do ano e que contém, escondido em seu interior, uma estatueta, geralmente, de porcelana; a pessoa que a encontra é coroado o rei ou rainha da festa. A lenda conta que a idéia dessa estatueta nasceu por causa do anel escondido dentro do bolo, no conto Pele de Asno, de Charles Perrault.
Tal tradição, de origens pagãs e romana era, inicialmente, conhecida como “saturnais”, onde o costume era de oferecer um bolo aos amigos. Somente no século XII, tornou-se a festa de reis porque o bolo era oferecido ao seu senhor. No século XVI, a Igreja Católica condenou-a, bem como Luís XIV, que a via como uma festa de crime contra a majestade. Entretanto, em 1801 a prática foi aceita e restabelecida pela Concordata, sendo o dia 06 de janeiro estipulado para a Epifania. A partir de então, o sentido passou a ser a comemoração da visita dos três Reis Magos ao menino Jesus.
Quanto ao carnaval, pode ser um pouco difícil, para os sul-americanos, imaginar a festa no inverno, mas ela acontece na França, sem feriado para todos, mas com duas semanas de repouso para as escolas.
Apesar de ser uma festa pagã está ligada ao calendário cristão, onde o ponto culminante é a “terça-feira gorda”, pois as pessoas, antecedendo ao período da quaresma dedicavam-se aos excessos que lhes seriam proibidos em seguida, pelo período de quarenta dias. Nesse dia, a tradição pede para que se queime o rei momo, ou seja, o rei do carnaval.
Ao contrário dos brasileiros, os franceses festejam com muita roupa, evidentemente! As fantasias são as mais variadas, contando com máscaras ou pinturas nas faces. As crianças nas escolas gostam desse divertimento e, quase todas as escolas primárias, dedicam um dia para a folia. Há concursos de fantasias e algumas cidades têm características diferentes das outras.
Os três carnavais mais famosos do país são o de Dunkerque, no norte, o de Limoux e o de Nice, no sul. O de Dunkerque começou por volta dos anos 1550 e tem como mito a figura de Reuze, um gigante que seria, originariamente, a representação de Allowyn, chefe militar originário da Escandinávia. Ninguém pode confirmar essa teoria. Entretanto, a partir de 1750, começaram a aparecer documentos dizendo que esse gigante, era casado e tinha filhos. E, até hoje, enormes bonecos desfilam durante o carnaval pelas principais ruas da cidade.
Em Limoux, os fantasiados interagem com os espectadores, numa comédia improvisada, comumente em língua occitana. É considerado um carnaval de excessos, de transgressões, com vinho, obscenidades, sátiras, pierrôs multicolores em estilo veneziano; o encontro de Dionísio com Gargantua, do mundo greco-romano com o gaulês. Essa festa dura duas semanas.
A arte da atualidade e da sátira é o que caracteriza o carnaval de Nice. Sua Majestade, o Carnaval, é levado até a praça de Masséna, na “Velha Nice”, por estudantes da cidade, que o queimam na última noite, em uma fogueira instalada no mar, ou na praia. Há uma batalha de flores vista como uma versão sublimada da desordem carnavalesca. As flores, as fontes econômicas locais e os produtos emblemáticos são a singularidade desse carnaval, tornando-o célebre.
Já ouvi muitos brasileiros dizerem que os carnavais em França não têm graça. Eu diria que eles são “diferentes” dos nossos, e o diferente nem sempre agrada de imediato. Não podemos pensar em encontrar num lugar, exatamente igual, o que temos em outro, distante. Se assim fosse, não haveria a diversidade cultural, o que é ficção.
Quanto à comemoração da Epifania, normalmente, agrada, se é possível esquecer o regime. Contudo, o que deve interessar, perante essas comemorações, é o lado tradicional, onde é importante estimular a aceitação das diferenças, a integração cultural e a visão cosmopolita. Não nos deixemos levar por meras aparências, mas busquemos nos aprofundar no que, realmente, tem valor em cada ato.