Translate

sexta-feira, janeiro 21, 2011

AO MESTRE COM RESPEITO

AO MESTRE – COM RESPEITO!


De autoria da Dra. Linda, está nascendo no Amapá um projeto que me lembra pelo menos duas pessoas do passado, muito queridas: Sidônio, já falecido, que foi um pai para mim - apostou que eu poderia passar no vestibular, cedeu-me o conforto de sua bela casa para que tivesse sossego para estudar e, financiou a parte que papai não podia me proporcionar – que Deus o tenha para sempre.
Prof.ª Clélia Lamim, já idosa, mas de quem guardo prazerosa e gratíssima lembrança da sala de aula e da convivência social. (Acometida que foi de vitiligo, pedi em seu favor, anos atrás, ao Dep. Randolf Rodrigues em seus vários momentos de contatos e visitas que fazia a Cuba, melhor centro de conhecimento e tratamento dessa doença em todo o mundo).
Mas, o que há de comum entre a Dra. Linda, Sidônio e a Profª. Clélia? Perda da qualidade de voz. Obs: ao tempo que vivi em Volta Grande (MG) denominávamos a isso: voz cansada.
O Sidônio ficava afônico ao fim de meia hora de falação em favor do Vasco, era um cidadão luso-brasileiro. A professora Clélia ia bem mais alem de falação, mas passava pelo mesmo problema todos os dias. Já a Dra. Linda entra nessa historia porque idealizou e está encaminhando um projeto interessante, que tem por objetivo “cuidar” das cordas vocais dos professores das escolas do Amapá.
Meritório, o projeto está sendo elaborado com todos os cuidados necessários, tendo na devida conta os fonoaudiólogos disponíveis no mercado de trabalho publico e privado, sensibilidade pela boa estatística escolar quanto a professores com impedimento para o exercício da regência de classe por causa de problemas vocais e -mais importante – conta com a sensibilidade positiva (possivelmente favorável) do governador Waldez Góes e do Dep. Dalto Martins (PMDB).
A intenção da Dra. Linda é também encaminhar copia do projeto ao Sinsepeap, na justa intenção de conseguir apadrinhamento perante a direção desse sindicato essencialmente ligado à educação. Waldez e Dalto Martins são o meio caminho andado enquanto que o sindicato representa a complementação da jornada.
Conheço um pouco mais desse projeto, e também da Dra. Linda, razoes pelas quais sugerirei maior esforço no sentido de fazer o ante projeto “tramitar” também nas redações dos jornais locais, com grandes chances de que jornalistas passem a defender-lhe a essência.
É que, digo, boas idéias e gestos de grandeza merecem e precisam de estardalhaço. No caso presente, duas justificativas são destacáveis: Grande parte da docência ainda é exercida na base do cuspe giz – pela poeira do giz e falta de acústica adequada, vão-se cedo demais as cordas vocais do professor. E, Dra. Linda não é professora, é do quadro da Sesa, com atuação na Maternidade do Hospital Geral – logo, está apenas querendo ajudar.

Nenhum comentário: