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terça-feira, julho 31, 2012

TERÇO DOS HOMENS


Hoje, terça feira, 6:40h e já estamos chegando para rezar o terço semanal - que começa impreterivelmente às 6:30 e termina às 7h. Os carros indicam que a assiduidade do grupo está mantida. Essa é a Rua Acelino de Leão, no trecho compreendido entre as ruas Odilardo Silva e Jovino Dinoá. A referencia é a Igreja Nossa Senhora Conceição, em Macapá. Voce pode participar desse grupo, basta comparecer.
 Hje o terço foi oficiado pelo companheiro Antonio, taxista, amigo dos mais valiosos que se possa almejar.
 A homenagem especial é para Nossa Senhora das Neves, padroeira da Vigia, município paraense de grande representatividade no Amapá onde vive um sem número de vigienses, lembrados em nossas orações.
 Nosso pedido especial foi na intenção do companheiro Adalto que ora se encontra em São Paulo em processo de cirurgia oncológica. Deus o guarde e preserve como fez a mim. Pedimos a todos por ele.
 “Infinitas graças vos damos soberana Rainha pelos benefícios que todos os dais recebemos de vossas mãos liberais. Dignai-vos, agora e sempre, tomar-nos debaixo de vosso poderoso amparo”.

segunda-feira, julho 30, 2012

VIVA O TITO

Mais um dia feliz em nossa casa: é aniversário do Tito.
Em pé, da esquerda para a direita: Camilo - Tito - Valéria - Jéssica (filhos e esposa).
Aqui estamos, Cesar - Tito - Consola: pais e filho.
Da esquerda para a direita: Danilo - Tito - Fernando: irmaos.
E nós, filhos e pais. Deus abençõe meus filhos, guarde o Tito e o faça cada vez mais certo de que é um homem especial porque é pai e filho especial. Graças a Deus pude viver mais este dia. Todos estamos de parabens.



VOCÊ É NOSSO CONIDADO... NÃO FALTE!


Daqui uns dias (02/08) vamos inaugurar a Casa de Apoio aos doentes e cancer do Amapá, a iniciativa do Instituto do Câncer "Joel Magalhães"
A fotografia do Joel Magalhães, nosso patrono se acha à entrada principal.
 Esse rpaz morreu de câncer, tristemente abandonado. 
Seu abandono se transformou em luta... lutemos por outros como ele.  
já é uma realidade.... mas ainda precisamo muito da sua ajuda: NÃO DESISTA DE NÓS PORQUE AINDA ASSIM NÃO DESISTIREMOS DOS DOENTES MUITO POBRES.
Aí está a Casa de Apoio do Ijoma, NUNCA A IGNORE.
Dentro de quatro dias abriremos nossas portas, mas o acabamento da obra está a exigir mais apoio. Falta concluir a cobertura dessa área, essencial para o execrcício de convivência entre doentes, seus famliares e a sociedade em geral. Além da cobertura precisamos também instalar o "parque" elétrico (casa e quadro de força), tarefas que importarão em mais de R$20.000,00... que ainda não temos.
A esperança percorrerá esse corredor, todos os dias entrando e saindo dessas portas.
Internamente, a obra pode ser dada por concluida ou se achar em estágio satisfatório para o funcionamento básico do projeto. As dependencias que se vêem nessa fotografia são as que se destinam a consultório odonotológico, ambulatório medico, bazar, auditório, biblioteca,consultório psicológico.
O serviço voluntário e voluntarioso devolverá a vida a muitas pessoas que vão passar por aqui.
A enfermaria também está pronta, poderá ervir a até seis pacientes. A cada leito correspondende uma cama/repouso para tratador ou familiar acompanhante.
Respeito, carinho, cuidado, remédio, estimulo, incentivo, abraço, força...
 tudo aqui, ao dispor dos que precisam muito de ajuda.
Os apartamentos para internação emergencial também estão prontos, cada com capacidade mínima para dois pacientes.
Hoje sei quanto pode a alimentação aumentar a eficiencia dos remédios contra o cancer... 
aqui está a mesa onde alimentar os nossos doentes.
O refeitório é suficientemente grande e projetado para atender a todos: pacientes e acompanhantes. Nossa expectativa é a melhor possivel quanto a sermos capazes de proporcionar alimentação adequada caso a caso aos doentes, especialmente produzida segundo a recomendação do nutricionista oncológico.

Obs: Não nos esqueçamos nunca: essa é uma obra do povo para o povo e só do povo depende o seu provimento material. Mantenha-se nosso doador (www.ijoma.com.br)............. 99% de esforço enquanto houver 1% de chance.

domingo, julho 29, 2012

QUEM É O AUTOR?


FÁBULA
(século XVI???)
Amavam-se dois pombos ternamente
Com suave meiguice e amor profundo.
Um deles – que loucura! – de repente
À casa toma tédio, quer ver mundo.


«Que vais fazer? – diz-lhe então
Já saudoso o companheiro.
Medita, pensa primeiro,
Assim deixas teu irmão?
Ninguém duvida que a ausência
É dos males o maior;
Não para ti!... Só se for
Que os trabalhos, a inclemência,
E dessa jornada o p’rigo,
Que pretendes arrostar,
Possam teu peito mudar
Em peito bondoso, amigo.
Se mais perto a Primavera
Sorrisse alegre, então... vá!
Quem te obriga a partir já?
Espera o zéfiro, espera.
Há pouco um sinistro corvo
Crocitou, e à nossa raça
Agoirou muita desgraça
Em tom profético e torvo.
Só nas coisas infelizes
Doravante pensarei;
Em redes, falcões, que sei?...
Tiros, flechas e boízes.
Ah! – direi quando chover:
Meu pobre irmão, coitadinho,
Terá ceia, terá ninho,
E tudo o que lhe é mister?»

Esta linguagem branda e cheia de bondade
Enternecê-lo faz;
Teve porém mais força a indómita vontade
Do viajante audaz.

«Não chores; três dias bastam-me
– Já vês que é curta a demora –
Para matar este férvido
Desejo que me devora.
Quando voltar, com que júbilo
Referirei por miúdo
Aventuras, episódios,
Incidentes, tudo, tudo!
Quem pouco vê, é certíssimo,
Que pouco pode contar.
Eu te direi que em tal época
Achava-me em tal lugar,
E tu, enlevado, extático,
De me ouvir falar assim,
Hás-de julgar – asseguro-te –
Que estavas ao pé de mim.»

Assim falou, e em pranto de soluços
Despediram-se os dois. O viajante
A jornada começa. Não distante
Da casa, que fugira, carregada
Ergue-se no ocidente escura nuvem
Que em chuva se desata, e o peregrino
Corta os ares em louco desatino,
Um albergue buscando, uma pousada.
Negro tronco, de folhas quase nu,
Se lhe depara então. Voa ligeiro,
E mal pôde encontrar de triste ulmeiro
Entre a folhagem rara asilo pobre.
Depois, quando outra vez se anila o céu,
Frio, molhado sai do humilde abrigo,
Enxuga as penas, parte, e muito trigo
Espalhado no campo além descobre.

Outro pombo vê perto, e sem detença
Dirige-se p’ra lá.
E quando cuida mais, quando mais pensa
Gozar com seu igual ventura imensa,
Num laço preso está,
Que por mão ardilosa, enganadora,
Por debaixo do trigo armado fora.

O laço era já velho. O prisioneiro
Esforça-se, porfia, teima, luta;
De tal forma trabalha
Co’as asas, bico e pés, que enfim consegue
Quebrá-lo, ver-se livre, muitas penas
Deixando na batalha.

Mas a fortuna má, que o segue, e nutre
Contra o pombo infeliz ódio entranhado,
Já lhe mostra nos ares um abutre,
Que voraz, esfaimado,
Mal o avista, a vontade sente acesa
De lhe deitar a garra e fazer presa.
E o mísero, que traz restos de guita
A cortar-lhe inda os pés,
Um galeote, um criminoso imita
Fugido das galés.

Eis que porém naquele mesmo instante,
Batendo as asas longas,
Das nuvens arremessa-se gigante
Uma águia, e sem delongas
Trava-se entre os ladrões rude peleja
Por lograr cada qual o que deseja.

O pombo, como terceiro,
Aproveita do combate;
Ergue o voo, e só o abate
Quando encontra um pardieiro,
De seu bárbaro destino
Julgando o pobre animal
Que a peripécia final
Era este caso mofino.
Mas um rapaz turbulento
– Não tem compaixão a infância –
Uma pedra com tal ânsia
Lhe envia, que sem alento
Quase o deixa. Maldizendo
A sua curiosidade,
Vai para casa gemendo,
Meio coxo, meio morto,
E sem outra novidade
Chega do ninho ao conforto.

sexta-feira, julho 27, 2012

JOGOS OLÍMPICOS II


A tocha olímpica
O revezamento que leva a tocha olímpica de Atenas até a sede dos Jogos foi ideia do alemão Theodore Lewald, membro do Comitê Olímpico Internacional, em 1936.
O modelo de tocha usado hoje foi criado pelo desenhista grego Andrea Varotsos. Inspirado nas linhas da folha de oliveira, é feito de alumínio e madeira. Tem 68 centímetros de altura e pesa 700 gramas.
  


REUTERS/Mike Blake
Delegação brasileira em Londres - 27/07/2012
O percurso do revezamento começa sempre com um corredor grego, que recebe a tocha acesa de uma jovem vestida com uma túnica branca, representando as antigas sacerdotisas gregas.
O trajeto deve ser, preferencialmente, feito por terra. O último atleta - aquele que acenderá a pira - precisa ser natural do país organizador. A pira fica acesa até o encerramento dos Jogos
Emil Zatopek (1922-2000) O corredor Emil Zatopek, eleito o esportista tcheco do século XX, quebrou 18 recordes mundiais durante sua carreira. Nascido na cidade de Koprinivice no dia 19 de setembro de 1922, ele era chamado de "Locomotiva Humana" pela constância de suas passadas.
Tornou-se uma lenda olímpica. Foi o único atleta de longa distância a conquistar três medalhas de ouro numa única Olimpíada.
A primeira medalha de ouro veio nas Olimpíadas de 1948, em Londres, da qual muitos atletas não participaram devido à recém terminada Segunda Guerra. Quatro anos mais tarde, em Helsinque, na Finlândia, Zatopek quebrou 3 recordes mundiais e levou para casa as medalhas de ouro na maratona, nos 5 mil e nos 10 mil metros.
Em 1956, desmaiou durante a maratona olímpica em Melbourne e, mesmo assim, conseguiu terminar a prova no 6º lugar. Terminou sua carreira esportiva em 1958 para se dedicar à luta política em seu país. 

                                                                         
Depois que foi expulso do Partido Comunista de seu país, trabalhou como gari. As pessoas o reconheciam nas ruas e o ajudavam a carregar o lixo.
Ele e sua mulher, Dana (que também foi medalha de ouro no arremesso de dardo em 1952), nasceram na mesma cidade (Koprivnice) da Tchecoslováquia, no mesmo dia do mesmo mês do mesmo ano: 19 de setembro de 1922.
Morreu em 21 de novembro de 2000, aos 78 anos, no Hospital Militar de Praga, onde estava internado por causa de um derrame

Bandeira olímpica
Simboliza a paz mundial; seus 5 aros entrelaçados representam a união entre os 5 continentes.
Com as 5 cores pode-se compor todas as bandeiras do mundo, e cada cor representa um continente (azul, Europa; amarela, Ásia; preta, África; verde, Oceania; e vermelha, América).
Quando uma olimpíada acaba, a bandeira é guardada pela cidade que sediou os jogos até a próxima olimpíada.

Malucos olímpicos 
Em 1896, na 1ª Olimpíada da era moderna, o príncipe grego Constantino invadiu a pista de corrida e percorreu os metros finais da maratona ao lado do corredor Spyridon Louis, seu compatriota e vencedor da prova.
O estudante Michel LeDuc correu nu pelo gramado do estádio durante a cerimônia de encerramento da Olimpíada de Montreal (1976). Ele dançou e fez graça para a platéia até ser detido pelos policiais presentes no local.
Outro pelado driblou a segurança e interrompeu a partida de futebol feminino disputada entre Brasil e Austrália nos Jogos de Sydney, em 2000. O maluco foi recolhido pela polícia, e as brasileiras ganharam o jogo por 2 a 1.
Também em 2000, um torcedor invadiu o campo de beisebol onde o Japão enfrentava os EUA e correu para uma das bases sob o aplauso da platéia. Sorte que o jogo já havia sido interrompido por causa de uma forte chuva. O ?invasor? foi retirado pela organização do evento.
Nos Jogos Olímpicos de Atenas (2004), um espectador canadense furou a segurança e invadiu a piscina onde ocorria a disputa de saltos ornamentais. Ele pulou do trampolim de 3 metros vestido com uma saia de balé e com um anúncio de um site de cassino pintado no peito. Acabou sendo condenado a três meses de prisão, mas foi liberado sob condicional. O invasor já havia interrompido uma apresentação de patinação artística do Campeonato Mundial, disputado em março de 2004 em Dortmund (Alemanha).
O corredor brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima liderava com folga a maratona das Olimpíadas de 2004 quando um irlandês vestido com roupas típicas invadiu a pista e o arrastou para fora do percurso. Socorrido pelo espectador grego Polyvios Kossivas, o atleta conseguiu se libertar e continuar a corrida. Mesmo assim, Vanderlei perdeu o ritmo e acabou a prova em terceiro. O agressor, o ex-padre Cornelius Horan, já havia feito algo similar no final do Grande Prêmio da Inglaterra de F-1 de 2003. Em ambas as ocasiões ele queria divulgar uma mensagem religiosa. Foi preso, mas pagou uma fiança de 3 mil euros e acabou sendo liberado.

Tradições olímpicas
A tocha olímpica foi ideia dos alemães, em 1936, e simboliza o ideal olímpico. O revezamento começa com um corredor grego, percorre o mundo e deve ser usada para acender a pira pelas mãos de um atleta do país organizador.  Os desfiles de abertura surgiram em 1908. A delegação da Grécia sempre abre a cerimônia, seguida pela do país organizador e depois pelas demais, por ordem alfabética.  Os atletas prometem, em juramento, honra, boa vontade e esportividade. Para diminuir sentimentos nacionalistas, em vez da antiga expressão "honrar nosso país", hoje se diz "honrar nossa equipe".  Nas Olimpíadas, ao contrário do que acontece nas Copas, Escócia, Inglaterra, País de Gales e Irlanda do Norte formam uma só equipe (Reino Unido).


Alguns esportes que já foram olímpicos:
Arremesso de peso com duas mãos – Barco a motor – Cabo de Guerra – Caça – Caminhadas – Ciclismo com bicicleta dupla – Corrida livre – Corrida corta-mato por equipe - Corrida corta-mato por individual - Corrida cronometrada - Corrida cronometrada 12 horas – Escalada com corda – Dança – Lacrosse – Mergulho – Nado submerso – Pelota basca – Tiro ao pombo – outros.  


quinta-feira, julho 26, 2012

LARANJAL DO JARI - A EXPEDIÇÃO CIENTÍFICA ALEMÃ - 1935/1937


Esta narrativa fantástica está ao seu dispor aqui do lado, no link montorilaraujo.blogspo.com


 
A bela e exótica india Okoi, da etnia Aparai, fotografada pelos alemães.



Indios Aparai junto a cruz de acapu feita em Belém e fixada no local onde morreu o alemão Joseph Greiner.                             

Estágio atual do local onde Joseph Greiver foi sepultado

quarta-feira, julho 25, 2012

FESTA DO POVO OU DA IGREJA?




Talvez não se repita, mas o 25 de julho de 2012 foi dia feriado estadual no Amapá, embora sob protestos. Há uma nevoa que o envolve quanto aos seus fundamentos: festeja-se São Thiago ou a celebra-se a memória histórica da colonização local a partir de pessoas sobrantes da refrega entre mouros e cristãos no Marrocos antigo?
Antes e por muitos dias vimos e ouvimos o governo do estado contestando o projeto apresentado pela Dep. Marília Góes e aprovado pela Assembléia Legislativa. Um debate viciado se estabeleceu na imprensa sobre o assunto que em franca disposição para o período político eleitoral politizou demasiadamente o tema.
 
É bem pequenina a Vila de Mazagão Velho, mas é ela que guarda a expressão mais sólida da cultura amapaense.
O governo não deixou por menos, primeiro vetou e depois o contestou junto ao Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Segundo alega, o feriado cria despesas adicionais para o governo. Juntou-se a isso a critica do empresários do comercio, especialmente indicando os custos de mais um feriado no estado.
Já o contribuinte não tugiu nem mugiu, como sempre. Briga boa essa? Nem boa nem santa nem justa.
Não é boa porque desnecessária, o estado já teve tempo para amadurecer suas instituições e, confiar nelas. Não é santa porque não se estabeleceu sobre fundamentalmente sobre figuras santas, menos ainda sobre interesses dogmáticos de igrejas. Não é justa por inúmeras razões, algumas das quais destaco:
-a sociedade amapaense ainda não disse que tem feriado de mais ou de menos;
-a maioria dos deputados, por seus atos parlamentares, deveria representar a vontade do povo;
-o contribuinte amapaense, enquanto brasileiro que é, já trabalha 150 dias por ano só para pagar impostos (Fonte: Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário);
-Um calendário de eventos culturais bem trabalhado dá mais lucro que prejuízo;
-o estado institucional amapaense deve continuar laico e deve zelar Ada vez mais pelo dinheiro e interesses do povo.
 
A festa rememora a luta entre mouros e cristãos no Marrocos antigo, 
São Thiago é figurante importante nessa história, mas figurante.
Admitindo-se eu dessa forma esteja este caso bem circunstanciado nos perguntamos: que benefícios nos reserva a sentença que vai baixar do Supremo? Se atender as expectativas do governo do estado anulando o feriado por inconstitucionalidade do projeto legislativo estará dizendo que outros feriados de uso consagrado entre nós também o são? Devem, também, serem suprimidos?
Mas digamos que não, o Supremo confirme a constitucionalidade do que foi o dia de hoje., onde vamos encontrar aqui sabedoria e humildade para valorizar esse feriado nos próximos anos? Não vamos.

OS JOGOS VÃO COMEÇAR


História dos Jogos Olímpicos de Verão - Atenas 1896

Os Jogos Olímpicos são um evento esportivo que ocorre a cada quatro anos. Atletas de todo o mundo representam os seus países nos Jogos Olímpicos. Em cada prova são distribuídas medalhas de ouro, prata e bronze para os três primeiros colocados (nos esportes coletivos são contabilizadas apenas uma medalha por equipe no quadro de medalhas). Geralmente chama-se os Jogos Olímpicos de Olimpíadas, mas originalmente a Olimpíada era o tempo decorrido entre duas edições dos Jogos Olímpicos.
Os primeiros Jogos Olímpicos eram realizados de quatro em quatro anos há mais de 2.700 anos na Grécia Antiga. A competição era uma celebração de tributo aos deuses. O imperador Teodósio I terminou com os Jogos entre os anos de 393 e 394. Todas as referências pagãs da antiguidade deveriam ser interrompidas.
O Barão de Coubertin, tinha o sonho de reviver os Jogos Olímpicos. O Barão de , tomou a iniciativa de organizar um congresso internacional em 23 de Junho de 1894 na Sorbonne em Paris para criar o Comitê Olímpico Internacional (COI). Dois anos depois foram realizados os Jogos Olímpicos em Atenas na Grécia, a pátria dos Jogos Olímpicos da Antiguidade.
Olimpíadas
Países Participantes dos Jogos Olímpicos de Verão - Atenas 1896
14 países - Alemanha, Austrália, Áustria, Chile, Dinamarca, Egito, Estados Unidos, França, Grécia, Hungria, Itália, Reino Unido, Suécia e Suíça.

Quantidade de atletas dos Jogos Olímpicos de Verão - Atenas 1896
241 atletas - 241 homens e 0 mulheres - Alemanha (19 atletas), Austrália (1), Áustria (3), Chile (1), Dinamarca (3), Egito (1), Estados Unidos(14), França (13), Grécia (168), Hungria (7), Itália (1), Reino Unido (10), Suécia (1) e Suíça (3).

Eventos disputados nos Jogos Olímpicos de Verão - Atenas 1896
43 em 9 esportes - Atletismo, Ciclismo, Esgrima, Ginástica, Halterofilismo, Natação, Tênis, Tiro e Wrestling.

Data da cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos de Verão - Atenas 1896
6 de abril de 1896

Data da cerimônia de Encerramento dos Jogos Olímpicos de Verão - Atenas 1896
15 de abril de 1896

Abertura oficial dos Jogos Olímpicos de Verão - Atenas 1896
Rei Jorge I da Grécia

Local da abertura oficial dos Jogos Olímpicos de Verão - Atenas 1896
Estádio Panathinaiko

Destaque dos Jogos Olímpicos de Verão - Atenas 1896
Spiridon Louis da Grécia - vencedor da maratona.

Quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos de Verão - Atenas 1896
Posição - País - Ouro - Prata - Bronze - Total
1 - Estados Unidos - 11 - 7 - 2 - 20
2 - Grécia - 10 - 17 - 19 - 46
3 - Alemanha - 6 - 5 - 2 - 13
4 - França - 5 - 4 - 2 - 11
5 - Grã-Bretanha - 2 - 3 - 2 - 7
6 - Hungria - 2 - 1 - 3 - 6
7 - Áustria - 2 - 1 - 2 - 5
8 - Austrália - 2 - 0 - 0 - 2
9 - Dinamarca - 1 - 2 - 3 - 6
10 - Suíça - 1 - 2 - 0 – 3


Cidades-sede dos Jogos Olímpicos de Verão
Na Era Moderna foram realizados jogos 15 vezes na Europa, 5 vezes na América do Norte ou Central, 2 vezes na Ásia e 2 na Oceania. Veja abaixo a lista de todas as cidades que sediaram os Jogos Olímpicos:

Todas as sedes dos Jogos Olímpicos de Verão

Ano - Cidade - País
1896 - Atenas - Grécia
1900 - Paris - França
1904 - Saint Louis - Estados Unidos
1906* - Atenas - Grécia
1908 - Londres - Reino Unido
1912 - Estocolmo - Suécia
1916 - Não realizada
1920 - Antuérpia - Bélgica
1924 - Paris - França
1928 - Amsterdã - Holanda
1932 - Los Angeles - Estados Unidos
1936 - Berlim - Alemanha
1940 - Não realizada
1944 - Não realizada
1948 - Londres - Reino Unido
1952 - Helsínque - Finlândia
1956 - Melbourne - Austrália
1960 - Roma - Itália
1964 - Tóquio - Japão
1968 - Cidade do México - México
1972 - Munique - Alemanha Ocidental
1976 - Montreal - Canadá
1980 - Moscou - União Soviética
1984 - Los Angeles - Estados Unidos
1988 - Seul - Coreia do Sul
1992 - Barcelona - Espanha
1996 - Atlanta - Estados Unidos
2000 - Sydney - Austrália
2004 - Atenas - Grécia
2008 - Pequim - China
2012 - Londres - Reino Unido
2016 - Rio de Janeiro - Brasil
2020 - a ser escolhida em 2013
2024 - a ser escolhida em 2017
2028 - a ser escolhida em 2021


Quais são as modalidades olímpicas?
Para ser considerado olímpico o esporte tem de ser praticado por homens em menos 50 países e em três continentes, e por mulheres em pelo menos 35 países e em três continentes. Nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004 são consideradas 29 modalidades olímpicas: Atletismo, Badminton, Beisebol, Basquetebol, Boxe, Canoagem, Ciclismo, Equitação, Esgrima, Futebol, Ginástica, Halterofilismo, Handebol, Hóquei em campo, Judô, Lutas Amadoras, Natação, Pentatlo Moderno, Polo aquático, Remo, Softbol, Tiro, Tiro com Arco, Taekwondo, Tênis, Tênis de Mesa, Triatlo, Vela e Vôlei. Existem subdivisões dos esportes olímpicos e competicões separadas para homens e mulheres e competições mistas.