Cesar Bernardo - 11/2018
Temporariamente
Sergio Moro, Juiz Federal, tinha deixado de ser o que é: a única celebridade
nacional. Açambarcou-lhe essa condição o Sr. Bolsonaro enquanto disputava a
eleição presidencial. As promessas que fazia outro candidato à Presidência da
República do Brasil em se eleito convidá-lo a fazer parte de sua equipe de governo quase
nada comunicou porque a candidatura não empolgava.
Terminada a eleição presidencial viu-se o Brasil ameaçado de solidão, do vazio que o mergulharia novamente na vulgaridade em que anda mergulhado., mas que nada....habemos Moro!
Eleito Presidente
da República a se empossar logo ali em janeiro, Bolsonaro convoca novamente o
celebre juiz e sobre ele faz incidir toda luz possível – convida-o publicamente
para ocupar a nova pasta da Justiça e da Segurança Pública no governo que se prenuncia interessante a cada
dia ou a cada comunicação que faz em rede social o Sr. Bolsonaro, presidente
eleito. Terminada a eleição presidencial viu-se o Brasil ameaçado de solidão, do vazio que o mergulharia novamente na vulgaridade em que anda mergulhado., mas que nada....habemos Moro!
Ontem Moro foi de Curitiba ao Rio de Janeiro dizer ao presidente o que lhe convinha dizer. Digamos que tenha titubeado querendo dar ao convite algum tipo de negativa e que tenha sido necessário ao presidente chamar-lhe às falas:
--Presidente é difícil a mim deixar a magistratura após 22 anos de exercício para recomeçar num cargo honroso, admito, mas seu, não meu".
--Prestenção!, prestenção V. Sa. Juiz Federal Sergio Fernando Moro. Não há que se falar em deixar a magistratura, explico por quê.
Ficando comigo
agora o senhor terá apoio total para ser
o melhor ministro brasileiro da Justiça e Segurança Pública de todos os tempos. Em o sendo, o
senhor vai ajudar para que seja o meu governo um dos melhores de todos os tempos. Em sendo,
como serei o magistrado da nação, ao tempo e ao cabo o senhor voltará à
magistratura como Ministro do Supremo Tribunal Federal bem ali adiante já que
será preciso substituir o ministro Celso de Melo por aposentadoria compulsória.
É um caso. Outro é que não sou adepto da reeleição e o senhor poderá, caso queira, ser o próximo presidente a depender de mim. Prestenção!!!".
Ao que Moro, sem delongas, disse a Sua Exa. Messias Bolsonaro, Presidente da República Federativa do Brasil:
-Aqui estou!.
É um caso. Outro é que não sou adepto da reeleição e o senhor poderá, caso queira, ser o próximo presidente a depender de mim. Prestenção!!!".
Ao que Moro, sem delongas, disse a Sua Exa. Messias Bolsonaro, Presidente da República Federativa do Brasil:
-Aqui estou!.