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quarta-feira, março 18, 2015

SÃO JOSÉ, PAI SOCIOAFETIVO DE JESUS

Nathália Uchôa - 10/3/2015                

               São José, operário, humilde artesão, temente a Deus. Ele é nosso maior exemplo humano de paternidade responsável. Há mais de dois mil anos, São José já nos ensinava lições de socioafetividade, conceito tão recente no direito constitucional do Brasil.
               Ser pai de Jesus foi uma decisão de fé que São José tomou, com foco nos propósitos de Deus, que falou com ele em sonho. São José poderia ter recusado e denunciado Maria, já que não foi ele quem a engravidou. Poderia ter abandonado a gestante Maria ou não ter assumido o Menino Jesus, com vergonha do que a sociedade da época comentava. Não foi fácil enfrentar as fofocas e superar os preconceitos, mas com fé São José se manteve firme na crença de que acolher Maria e receber Jesus era sua missão.
               São José foi muito homem e teve a coragem de aceitar como seu o filho de Deus, nascido de sua noiva, a qual jamais havia tocado com fins de procriação. Ele cuidou de Jesus, acompanhou seu crescimento, doou-se ao Menino Deus, exercendo com hombridade o papel de pai. Aí reside o exemplo de paternidade socioafetiva ilustrado por São José, que baseou esse amor fraternal na obediência aos desígnios do Pai dos pais: o nosso Deus Todo-Poderoso.
               A devoção a São José é histórica no Amapá, faz parte de nossa cultura, pois é referência de nossa identidade. O famoso arraial na praça é lembrando com carinho por todos que dele participavam. Recentemente, houve um resgate dessa programação, repaginada para os tempos atuais. Antes, tínhamos barraquinhas de madeira; hoje, temos robustas estruturas em ferro e lona para abrigar os peregrinos. Ontem, tínhamos roda-gigante; hoje, temos pula-pula para entreter as crianças. Sim, o tempo muda, a forma de homenagear vai se aperfeiçoando... o que permanece inalterada é a manifestação religiosa a São José e a gratidão do povo amapaense ao nosso santo padroeiro, guardião da nossa terra, que abençoa quem parte e quem chega pela Pedra do Rio, a Pedra do Guindaste.
               São José nos emprestou seu nome por muitas vezes. A nossa Fortaleza, patrimônio cultural do Brasil, é de São José; a nossa Igreja Matriz, templo que representa um marco significativo da nossa história, é de São José; a nossa Catedral, fruto de muito empenho do nosso povo tucuju, é de São José; a nossa rádio, rica fonte de evangelização, é de São José – e pelas ondas da FM, a Rádio São José alcança os ouvidos de nossos irmãos que vivem no interior, distante da sede diocesana, e pela internet atinge o mundo todo; a rua da frente da Igreja-Matriz, importante via do tráfego urbano, é de São José. Quantos José e quantas Maria José conhecemos? Enfim, nossos corações são de São José, o pai adotivo, pai socioafetivo de Jesus.
               Nós agradecemos ao nosso padroeiro todas as intercessões por graças divinas em nossas vidas. E pedimos, vamos repetir:

- Glorioso São José;
- Nos dê sua sabedoria de pai;
- Envolva nossos corações de amor;
- Para que sejamos pais responsáveis;
- Trabalhadores dedicados;
- Pessoas humildes;
- E servos de Deus;
- Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!

               Viva São José!

 

segunda-feira, março 02, 2015

CASO EIKE BATISTA

Deu no Estadão:
Afastado do caso Eike Batista, o juiz titular da 3ª Vara Federal Criminal do Rio, Flávio Roberto de Souza, informou à Corregedoria Regional que vai pedir licença médica. O magistrado apresentará um atestado para se afastar do cargo por motivo de saúde. A corregedora nacional de Justiça, ministra Nancy Andrighi, determinou na quinta-feira, 26, que Souza deixasse os processos ligados ao empresário por considerar um risco o "juiz manter em sua posse patrimônio particular". O juiz foi flagrado dirigindo, na terça-feira, 24, o Porsche Cayenne Turbo de Eike Batista.

Com o pedido, o juiz substituto Vitor Valpuesta já está à frente das atividades da 3ª Vara Criminal. Sua primeira ação à frente do caso será corrigir os atos de seu colega em relação à guarda dos bens, como determinou o desembargador Guilherme Couto de Castro.

Nota do blog1:

A matéria jornalística deveria ter se iniciado noticiando a primeira medida tomada em relação ao caso, qual seja: A corregedora nacional de Justiça afastou o juiz do caso. - DO CARGO OU DO PROCESSO?

A matéria jornalística prossegue confundindo a notícia, ao dizer que o juiz Flavio Roberto de Souza “informou à Corregedoria Regional que vai pedir licença médica”. - DO CARGO OU DO PROCESSO?

A seguir, no mesmo paragrafo a matéria jornalística afirma que “o magistrado apresentará um atestado para se afastar do cargo por motivo de saúde”. DO CARGO?

Prossegue a matéria jornalística confundindo a notícia: “Com o pedido, o juiz substituto Vitor Valpuesta já está à frente das atividades da 3ª Vara Criminal”. – AFASTADO PELA CORREGEDORIA NACIONAL OU PELO SEU PEDIDO?

 

Nota do blog2:

Está por aí um vestido de mesmas cores, que ora parece branco e dourado, azul claro e dourado, azul e preto. Logo, possível é parecer sem ser. E olha que séculos atrás já se ensinava: À mulher de César não basta ser honesta, tem que parecer honesta.