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sexta-feira, fevereiro 26, 2010

27 DE FEVEREIRO: DEBATE POSITIVO

27 FEV D. POSITIVO (PROGRAMA APRESENTADO NA RADIO 102.9 - SABADOS DAS 8 AS 9)
 
EDITORIAL: ATRACOES TURISTICAS DO AMAPA
 
"Você sabia que a Fortaleza de São José de Macapá foi eleita uma das sete maravilhas do Brasil?". Com perguntas deste tipo, o senador Geovani Borges (PMDB-AP) mostrou em discurso, na tarde desta quinta-feira (25), que o seu estado, o Amapá, tem muitas atrações capazes de encantar brasileiros e estrangeiros, especialmente os adeptos do turismo ecológico. "Que tal pescar no Rio Oiapoque?"
- Atravessando o Oiapoque, você estará em território francês. Lá, além da pesca desportiva, de excelentes lugares para o banho e a trilha, pode-se ver a pororoca, fenômeno que ocorre durante o encontro das águas do Oceano Atlântico com as águas do Rio Araguari - recomendou Geovani Borges.
Fora as atrações naturais por todo o estado, continuou o senador, o Amapá tem uma "culinária singular, preparada com o que há de mais saboroso e natural da fauna e da flora da Amazônia, numa herança dos índios, os primeiros habitantes da região". Citou a pescada da gurijuba, peixe da região, o tucunaré na brasa "e o inesquecível camarão no bafo".
O senador informou ainda que Macapá tem o Museu Joaquim Caetano, inaugurado há mais de cem anos. Ele reúne grande acervo que conta a história da região, com uma sala dedicada à arqueologia, com destaque a duas etnias que ocuparam o hoje estado do Amapá - os Maracá e os Cunani.
 
 
ANIVERSARINTE DO DIA:
 
-ANTONIO AUGUSTO BARBOSA (SOLANGE BARRETO) – 50 ANOS
-ZEIDER CERQUEIRA –
-TIA ZECA
- 03- CLEUDA AMANAJAS (JESSICA E NONATO)
- 05 – MARTINHO (CLARINHA)
 
 
O Anjo NANAEL protege as altas ciências. Influencia os eclesiásticos, os professores, os magistrados e os homens que trabalham com leis. 

Influência: 
Quem nasce sob a influência do anjo Nanael se distinguirá por conhecer as ciências abstratas, amará a vida tranqüila, a paz, a meditação e ouvir músicas clássicas. Digno de confiança, não comete nunca uma ação imprudente ou impensada. Gosta de relacionamentos sólidos e é o amigo que todos querem ter. Dotado de grande afetividade, vive em função do amor e tudo que é belo o comove. Sua inteligência se desenvolve mais por experiência do que por estudos. Gosta do sucesso e tende a construir coisas belas com fins altruístas. Viverá dentro de sua realidade e se dedicará integralmente a viver uma existência pacífica, com muita dedicação e esforço, fazendo tudo de forma perfeita e limpa.
 
Profissionalmente poderá obter sucesso em atividades voltadas para países estrangeiros como importação/exportação, diplomacia, intercâmbio cultural e tecnológico. 
Categoria: Principados Príncipe:  Haniel Protege os dias: 11/05 - 23/07 - 04/10 - 16/12 - 27/02 Número de sorte: 6. Mês de mudança: junho. Carta do tarô:  Os enamorados. Estará presente na Terra: de 17:20 às 17:40 
Salmo: 118
Dai graças ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre. Diga, pois, Israel: A sua benignidade dura para sempre. Diga, pois, a casa de Arão: A sua benignidade dura para sempre. Digam, pois, os que temem ao Senhor: A sua benignidade dura para sempre. Do meio da angústia invoquei o Senhor; o Senhor me ouviu, e me pôs em um lugar largo. O Senhor é por mim, não recearei; que me pode fazer o homem? O Senhor é por mim entre os que me ajudam; pelo que verei cumprido o meu desejo sobre os que me odeiam. É melhor refugiar-se no Senhor do que confiar no homem. É melhor refugiar-se no Senhor do que confiar nos príncipes. Todas as nações me cercaram, mas em nome do Senhor eu as exterminei. Cercaram-me, sim, cercaram-me; mas em nome do Senhor eu as exterminei. Cercaram-me como abelhas, mas apagaram-se como fogo de espinhos; pois em nome do Senhor as exterminei. Com força me impeliste para me fazeres cair, mas o Senhor me ajudou. O Senhor é a minha força e o meu cântico; tornou-se a minha salvação.  Nas tendas dos justos há jubiloso cântico de vitória; a destra do Senhor faz proezas. A destra do Senhor se exalta, a destra do Senhor faz proezas. Não morrerei, mas viverei, e contarei as obras do Senhor. O Senhor castigou-me muito, mas não me entregou à morte. Abre-me as portas da justiça, para que eu entre por elas e dê graças ao Senhor. Esta é a porta do Senhor; por ela os justos entrarão. Graças te dou porque me ouviste, e te tornaste a minha salvação. A pedra que os edificadores rejeitaram, essa foi posta como pedra angular. Foi o Senhor que fez isto e é maravilhoso aos nossos olhos. Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele. Ó Senhor, salva, nós te pedimos; ó Senhor, nós te pedimos, envia-nos a prosperidade. Bendito aquele que vem em nome do Senhor; da casa do Senhor vos bendizemos. O Senhor é Deus, e nos concede a luz; atai a vítima da festa com cordas às pontas do altar. Tu és o meu Deus, e eu te darei graças; tu és o meu Deus, e eu te exaltarei. Dai graças ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre. Amem!
ABRAÇOS:
- ao nosso amigo comum OSMAR JUNIOR.
- TELMA DUARTE
- CELSO DE DEUS
- AOS AMIGOS (SR. ADAO) QUE NOS DERAM A MADEIRA.
- MIGUEL DO AQUARIO
- JUNIOR DA BETRAL (FILHO DO PAI)
- BETO DO ITAMARATI
- CRISTIANO E NILSON

COMENTARIOS:
.O TRABALHO DA BANCADA VIA SUFRAMA
.OS PRONUNCIAMENTOS DO SEM. GEOVANI BORGES
.A FABRICA DE ARMAS
.LANCAMENTO DE LIVROS (ESC. MODELO GUANABARA 19H 27;02;2010
.PMM CONTINUA DESENTULHANDO AS CALÇADAS: PAU DANDO EM CHICO, MAS EM FRANCISCO...
.SUPERFACIL FLUVIAL
.SEMUR + ANEXO – GLAUCIA (LIMPEZA DA CIDADE). 


SOBRE MACHADO DE ASSIS - DEU NO "CORREIO DA MANHA"

DEU NO CORREIO DA MANHA – RIO DE JANEIRO -  Ano: 1908
"O Brasil acaba de perder o filho que mais alto o elevou no mundo das letras. A Morte, sempre impecável era a sua triste missão, ceifou ontem a vida preciosa de Machado de Assis - o Mestre querido e respeitado da literatura pátria. (...)
Machado de Assis nasceu inteiramente pobre e foi no seio da pobreza que ele se criou e deu os primeiros passos na sua vida. A struggle for life tornou-o artista e foi na qualidade de símples compositor que ele entrou um dia para as oficinas da Imprensa Nacional. mas dotado de um invejável talento e de uma vasta erudição, - espírito observador por excelência - Machado de Assis não tardou a revelar-se o escritor primoroso, cujo passamento acaba de trazer a dor e o luto a todo o país. (...)
Morreu Machado de Assis. À hora em que escrevo esta frase, nesta mesma seção, em que há apenas algumas semanas, acusava a recepção de Memorial de Ayres, o livro de afeto, que lhe prolongou a vida, ele jaz embalsamado, no salão da Academia de Letras, aguardando a hora solene que que todos os que, nesta terra, prezam e amam as manifestações de espírito, lhe vão render as últimas e supremas homenagens, que restritamente, lhe são devidas.
Machado de Assis atravessou três gerações literárias e por todas elas foi considerado o que era realmente: um mestre desta difícil arte de escrever. Em face de seu corpo inanimado, pode-se lhe fazer a justiça plena; e essa justiça deve-se traduzir num apoteose. Transformando os seus funerais numa glorificação, o povo brasileiro não rende apenas o preito devido ao pensamento e à arte, glorifica-se a si mesmo, porque é, de fato, uma glória que constitunamos o meio superior, indispensável à existência, ao desabrochamento, à evolução de um espírito tão primoroso, como o do autor do Braz Cubas. (...)" - A Imprensa, 30 de setembro de 1908.
"Não é uma símples perda. A morte de Machado de Assis é uma catástrofe no mundo das letras nacionais. Era impossível de resto guardar por mais tempo uma vida que se prendia à nossa por um fio delgado. Machado de Assis desde que se foi a sua companheira de tantos anos, já não vivia senão a vida da saudade, a vida da recordação, daquela que fora o conforto da sua existência, o arrimo da sua velhice e a suprema inspiradora de toda a sua generosa obra literária. O desaparecimento do Mestre é tanto mais irreparável quando ele cai de uma altura literária à qual ninguém entre nós atingiu antes dele. (...)
Porque Machado de Assis não foi nenhum filho da fortuna, ele teve de lutar incessantemente contra todos os obstáculos da vida. Não gozava saúde, não tinha meios para se desvencilhar das amarguras em que seu espírito sossobraria de certo, se ele não tivesse a couraça de uma energia que ninguém adivinhava na serenidade e na doçura daquela alma de criança. Entrou lutando e tombou vencido pela dor e pela saudade. (...)
Era poeta, publicista, cronista, conteur. O seu nome em literatura era Legião. Valia por um pelotão de estrategistas. Era mais forte do que uma guarda de escolhidos. (...)
Descrevia coisas ordinárias extraordinariamente bem. O estilo é o homem. Na naturalidade da obra do Mestre descobre-se sem esforço a simplicidade do homem na sua vida pública e particular. E era esse o maior encanto dos muitos amigos do pranteado morto. (...)
Daqui a muitos anos, talvez a muitos séculos, as gerações que substituirem as que se forem mergulhando para o outro lado do mundo terreno, hão de ir buscar à obra do Mestre ensinamentos preciosos. Porque os gênios não desaparecem; transformam-se apenas em anjos de guarda das nações de que foram figuras precipuas. (...)" - O Século, 29 de setembro de 1908.
"O homem que hoje desapareceu de entre os vivos não era apenas um fino cultor das letras, um romancista de nomeada, um conteur exímio, um cronista encantador - era acima de tudo isso o mais alto, mais delicado e pertinaz amigo da literatura nacional.
Consciente de seu valor, do prestígio de seu nome na arte Machado de Assis não se isolava na legendária torre de marfim dos orgulhosos e misantropos, o que ele buscava não era a glória e o respeito para o seu nome unicamente, o que ele queria ver aureolada de veneração, reconhecida como uma força sublime, como um fator da grandeza nacional era a literatura, a profissão de homem de letras, que amava acima de todos e cultivava com fervor de sacerdote. (...) Daí a sua preocupação tão ardente, tão fanática, que foi quase ingênua, de formar academias, criar um núcleo que atraísse o olhar de todo um povo, fundar a aristocracia das letras. (...)
O grande escritor Machado de Assis sofria há muito tempo e veio a piorar rapidamente depois da morte de sua idolatrada esposa. Domingo último mais se afirmaram os padecimentos até que hoje às 3,45 da madrugada, a arterio-sclerose teve o seu termo final. (...)
Foi agraciado com os títulos de cavalheiro e oficial da Ordem da Rosa e pelo seu valor literário mereceu a eleição à presidência da Academia Brasileira de Letras." - A Tribuna, 29 de setembro de 1908.
"A literatura nacional acaba de sofrer, com a morte de Machado de Assis, seu chefe incontestado, uma perda verdadeiramente irreparável, e que não podia ser maior nem mais dolorosa.
Sem falar nos seus dotes de imaginação, que não eram extraordinários, Machado de Assis foi um dos escritores mais puros da língua portuguesa no século XIX e o seu nome será repetido a par de Garrett, Camillo e outros mestres ilustres. Favorecido por uma cultura literária formidável e pela faculdade do trabalho abundande e fácil, Machado de Assis deixa uma obra considerável, a maior, talvez, que ainda saiu da pena de um homem de letras brasileiro. Na poesia, que foi a primeira manifestação do seu talento, no romance, no teatro, no conto, na fantasia, na crônica, em tudo ele brilhou intensamente; nenhum trabalho, ainda o mais insignificante, lhe saiu das mãos que não tivesse o cunho do definitivo, do bem acabado. (...)
Joaquim Maria Machado de Assis nasceu no Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839 e era filho legítimo do operário Francisco José de Assis e de D. Maria Leopoldina Machado de Assis. Os seus estudos foram irregulares. Ao deixar a escola de primeiras letras, sabendo apenas ler e escrever, tratou de instruir-se a si mesmo, sem professores nem conselheiros, e assim adquiriu todos os conhecimentos indispensáveis à carreira com que devia ilustrar o seu nome. (...)
Em 1858, Machado de Assis abraçou a arte tipográfica, mas no ano seguinte abandonou-a, para ser revisor de provas da famosa casa de Paula Brito e do Correio Mercantil. Em 25 de março de 1860 encetou a sua vida jornalísica, ao lado de Saldanha Marinho, Quintino Bocayuva e Cesar Muzio, no Diário do Rio de Janeiro. (...) Em 1867 o governo imperial agraciou-o com o grau de cavalheiro da Ordem da Rosa, por serviços prestados às letras brasileiras; em 1888, a princesa D. Isabel elevou-o a oficial da mesma ordem; mas a honra maior que ele recebeu em vida, foi a presidência da Academia Brasileira, que os seus confrades lhe deram por aclamação. Em 1869 casou-se Machado de Assis com D. Carolina Augusta Xavier de Novaes, irmã de Faustino Xavier de Novaes, a qual faleceu há três anos. A viuvês foi para o grande escritor um golpe terrível, que o aniquilou, agravando os seus antigos padecimentos. Pode-se dizer que, depois da morte da querida esposa, Machado de assis não viveu mais: morria aos poucos. Sozinho no mundo, sem filhos, sem parentes, não resistiu à perda da extremosa companheira de tantos anos. (...)" - O Paiz, 30 de setembro de 1908.
"Morreu Machado de Assis. Perde a nossa língua um de seus mais vigorosos e profundos escritores. Com ele desaparece a mais leve e a mais encantadora das nossas prosas, a mais completa e a mais perfeita das organizações literárias que possuimos. Poeta, romancista, dramaturgo e jornalista, era Machado de Assis o tipo culminante e o mais simpático do nosso mundo de letras. Sua perda é irreparável. Num país como o nosso, já tão pobre de espíritos brilhantes como o seu, esse desaparecimento é mais importante do que parece. (...)
Não mais nos será dado ler novos primores da pena que escreveu Quincas Borba e Dom Casmurro. Machado de Assis desaparece e embora cubram-lhe a tumba de flores e a sua memória da mais profunda saudade, do seu estro só nos restará a lembrança que nos seus livros, no entanto, palpitará sempre luminosa e forte como o sol. (...)
Quem entrasse, às 4 horas, no Guarnier havia de ver, invariavelmente, um homem pequeno, franzino, de barba curta e quase branca, sempre numa das cadeiras que correm a fila das brochuras francesas, entre as pernas um indefectível guarda-chuva. Tinha um ar cansado, se bem que a fisionomia lhe sorrisse todas as vezes que um chapéu se erguesse ou uma mão apertasse a sua, sempre com grande interesse e respeito. Era Machado de Assis. Fechada a sua repartição, subia ele Ouvidor acima, caminho do Guarnier, àquela mesma hora, sempre com o seu passo rítmico e nervoso de quem vai ao cumprimento de um dever sagrado. (...) E velhos e novos, acadêmicos e poetas que surgissem, óculos e cabeleiras, cercavam-no com interesse, com curiosidade ou admiração. De toda a grande nave da livraria, era a figura, a mais vista e a mais admirada. (...)" - Correio da Manhã, 30 de setembro de 1908

sábado, fevereiro 20, 2010

CUIDE DO NOSSO BOLSO ... MESMO.

Vamos participar da campanha meus amigos.


GASOLINA (GNV, DIESEL e ÁLCOOL)



Como poderemos baixar os preços???

NÃO DEIXE DE LER ...

Você lembra do Criança Esperança?

A UNICEF e a Rede Globo ‘abriram as pernas’...

Foi a força da Internet contra uma FÁBRICA DE DINHEIRO

que DESCOBRIU-SE nunca chegar a quem de direito.

Então continue a ler.

Não deixe de participar, mesmo que você HOJE não precise abastecer seu carro com gasolina!! Mesmo que você não tenha carro, saiba que em quase tudo que você consome, compra ou utiliza no seu dia-a-dia, tem o preço dos transportes, fretes e distribuição embutidos no preço de custo e conseqüentemente repassados a você.

Você sabia que no Paraguai (que não tem nenhum poço de petróleo) a gasolina custa R$ 1,45 o litro e sem adição de álcool. Na Argentina, Chile e Uruguai que juntos (somados os 3) produzem menos de 1/5 da produção brasileira, o preço da gasolina gira em torno de R$ 1,70 o litro e sem adição de álcool. E que o Brasil vende nosso álcool para os paises vizinhos à R$0,35 o litro?

QUAL É A MÁGICA ??



Você sabia, que já desde o ano de 2007 e conforme anunciado aos "quatro ventos" pelo LULA e sua Ministra DILMA... o Brasil já é AUTO-SUFICIENTE em petróleo e possui a TERCEIRA maior reserva de petróleo do MUNDO.

Realmente, só tem uma explicação para pagarmos R$ 2,67 (cartel do DF) o litro, a GANÂNCIA do Governo com seus impostos e a busca desenfreada dos lucros exorbitantes da nossa querida e estimada estatal brasileira que refina o petróleo por ela mesma explorado nas "terras tupiniquins".



CHEGA !!!

Se trabalharmos juntos poderemos fazer alguma coisa.

Ou vamos esperar a gasolina chegar aos R$ 3,00 ou R$ 4,00 o litro? Mas, se você quiser que os preços da gasolina baixem, será preciso promover alguma ação lícita, inteligente, ousada e emergencial.

Unindo todos em favor de um BEM COMUM !!!

Existia uma campanha que foi iniciada em São Paulo e Belo Horizonte que nunca fez sentido e não tinha como dar certo. A campanha: "NÃO COMPRE GASOLINA" em um certo dia da semana previamente combinado, que foi popular em abril ou maio passado.

Nos USA e Canadá a mesma campanha havia sido implementada e sugerida pelos próprios governos de alguns estados aos seus consumidores, mas as Companhias de Petróleo se mataram de rir porque sabiam que os consumidores não continuariam "prejudicando a si mesmos", ao se recusarem a comprar gasolina.. Além do que, se voce não compra gasolina hoje... vai comprar MAIS amanhã. Era mais uma inconveniência ao próprio consumidor, que um problema para os vendedores.

MAS houve um economista brasileiro, muito criativo e com muita experiência em "relações de comércio e leis de mercado", que pensou nesta idéia relatada abaixo e propôs um plano que realmente funciona.



Nós precisamos de uma ação enérgica e agressiva para ensinar às produtoras de petróleo e derivados que são os COMPRADORES que, por serem milhões e maioria, controlam e ditam as regras do mercado, e não os VENDEDORES que são "meia-dúzia".

Com o preço da gasolina subindo mais a cada dia, nós, os consumidores, precisamos entrar rapidamente em ação!!

O único modo de chegarmos a ver o preço da gasolina diminuir é atingindo quem produz, na parte mais sensível do corpo humano: o BOLSO. Será não comprando a gasolina deles!!!



MAS COMO ??!!



Considerando que todos nós dependemos de nossos carros, e não podemos deixar de comprar gasolina, gnv, diesel ou álcool. Mas nós podemos promover um impacto tão forte a ponto dos preços dos combustíveis CAIREM, se todos juntos agirmos para



FORÇAR UMA GUERRA DE PREÇOS ENTRE ELES MESMOS.



É assim que o mercado age!!!

Isso é Lei de Mercado e Concorrência!!!

Aqui está a idéia:

Para os próximo meses (DEZEMBRO,JANEIRO E FEVEREIRO...)

não compre gasolina da principal fornecedora brasileira de derivados de petróleo, que é a PETROBRÁS (Postos BR).

Se ela tiver totalmente paralisada a venda de sua gasolina, estará inclinada e obrigada, por via de única opção que terá, a reduzir os preços de seus próprios produtos, para recuperar o seu mercado.

Se ela fizer isso, as outras companhias (Shell, Esso, Ipiranga, Texaco, etc...) terão que seguir o mesmo rumo, para não sucumbirem economicamente e perderem suas fatias de mercado.

Isso é absolutamente certo e já vimos várias vezes isso acontecer!

CHAMA-SE LEI DA OFERTA E DA PROCURA;

Mas, para haver um grande impacto, nós precisamos alcançar milhões de consumidores da Petrobrás.

É realmente simples de se fazer!!

Continue abastecendo e consumindo normalmente!! Basta escolher qualquer outro posto ao invés de um BR (Petrobrás). Porque a BR?

Por tratar-se da maior companhia distribuidora hoje no Brasil e conseqüentemente com maior poder sobre o mercado e os preços praticados.

Mas não vá recuar agora... Leia mais e veja como é simples alcançar milhões de pessoas!!

Essa mensagem foi enviada a aproximadamente trinta pessoas. Se cada um de nós enviarmos a mesma mensagem para, pelo menos, dez pessoas a mais (30 x 10 = 300) e se cada um desses 300 enviar para pelo menos mais dez pessoas, (300 x 10 = 3.000), e assim por diante, até que a mensagem alcance os necessários MILHÕES de consumidores!









É UMA "PROGRESSÃO GEOMÉTRICA" QUE EVOLUI RAPIDAMENTE E QUE VOCE CERTAMENTE JÁ CONHECE !!



Quanto tempo levaria a campanha?

Se cada um de nós repassarmos este e-mail para mais 10 pessoas A estimativa matemática (se você repassá-la ainda hoje) é que dentro de 08 a 15 dias, teremos atingido, todos os presumíveis 30 MILHÕES* de consumidores da Petrobrás (BR).



Agencia Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis)

Isto seria um impacto violento e de conseqüências invariavelmente conhecidas...

A BAIXA DOS PREÇOS

Agindo juntos, poderemos fazer a diferença.

Se isto fizer sentido para você, por favor, repasse esta mensagem, mesmo ficando inerte.



PARTICIPE DESTA CAMPANHA DE CIDADANIA ATÉ QUE ELES BAIXEM SEUS PREÇOS E OS MANTENHAM EM PATAMARES RAZOÁVEIS! ISTO REALMENTE FUNCIONA.

VOCÊ SABE QUE ELES AMAM OS LUCROS SEM SE PREOCUPAREM COM MAIS NADA!



O BRASIL CONTA COM VOCÊ!!!

sexta-feira, fevereiro 19, 2010

20 FEV - DIÁRIO DO AMAPÁ -

CARNAVAL IDEAL.

César Bernardo de Souza
Articulista

O carnaval amapaense avançou bastante para alcançar o nível que tem agora, portanto o acerto dessa afirmação, se houver, desautoriza desqualificar a utopia do carnaval que convencionamos identificar como “da era sambódromo”. Aliás, ninguém deve fazer isso, mesmo alguém que reúna conhecimentos para fazê-lo. Não cabe, sequer, recorrer à expressão “pé no chão” no intuito de dizer que ainda é cedo para sonhar com o carnaval ideal. E também não se o intuito for dizer que temos que aprender a aceitar o carnaval como ele tem sido em Macapá na raia das escolas do grupo especial. Melhorar sempre!

O que tem sido muito ruim nesse carnaval é o momento da escolha dos ganhadores e não ganhadores. Invariavelmente o pau quebra em cima de jurados e presidente da liga – Boêmios do Laguinho e Piratão sempre vão além de cão e gato.

Contudo, o senso razoável de justiça indica ao contribuinte que mesmo considerando os questionamentos quase os mesmos a cada ano sobre se o dinheiro público deve ou não irrigar o carnaval, quanto foi ou deveria ter sido entregue a cada escola, quem e quando se prestará conta disso, etc., certo mesmo é que há mais o que elogiar do que criticar.

De maneira geral as escolas de samba, a liga, os governos estadual e municipais, e os colaboradores privados têm acertado mais que errado. Perifericamente o que ainda incomoda é que ninguém é independente quando precisa de apoio financeiro público.

O carnaval no Amapá ainda tem essa amarra, uma das razoes pelas quais essa briga por classificação final no ranking das campeãs pesa sobremaneira, e aí sim atinge a utopia do carnaval local, a começar por solapar o ânimo dos governantes e investidores que põem o dinheiro básico na organização das escolas e na estruturação do carnaval.

O povo, por sua vez, deixa de ser um só perante o resultado esperado na apuração do carnaval. Aos milhares, pessoas do povo torcem por uma das escolas, há quem brigue pela sua como se dela dependesse para tocar adiante sua vida.

Aí está o xis da questão, pois que, fundamentando-se na briga certa que virá no fim dos desfiles se negam as pessoas do carnaval a uma discussão mais racional e necessária sobre o carnaval possível no Amapá, a cada ano.

Ou seja, quem organiza e quem executa o carnaval deve “brigar” antes dos desfiles das escolas. E “brigando” devem mostrar capacidade critica na abordagem de assuntos que ainda não entraram na planilha de contribuição para o carnaval.

Se não há dinheiro ou prioridade para terminar o sambódromo – investimentos nas áreas de concentração, dispersão, estacionamento, mais arquibancadas, banheiros dignos em todos os espaços “vivos” do desfile... – que haja racionalidade suficiente para dosar as passadas em direção ao carnaval ideal.

Uma boa sinalização dessa estrada a seguir sem parar, mas olhando de vez em quando para trás, mostra claramente que boa parte dos fazedores de carnaval no Amapá –mesmo os que vêm de Santana- são pessoas de larga convivência, amigos, companheiros, colegas de longos anos e de mesma história. Não se devia perder esse patrimônio.

Admitindo o carnaval como uma boa utopia, uma paixão, uma escolha, um prazer, um apego, como realmente o é no Brasil, mais fácil entendê-lo como algo que exige em si mesmo a rivalidade para se tornar maior a cada ano. Mas rivalidade só dentro da pista de desfile, fora dela a selvageria (já houve quem pretendeu incendiar a casa de uma jurada) pode atrasar esse dia tão esperado de, em fim, vermos o carnaval ideal como realidade plena no Amapá.

Notas: ¹-A quem interessar possa: foi entregue em minha casa, quarta-feira, nova multa da EMTU, nos seguintes termos- documento nº 991000399448426, valor: 191,54; agente-023; falta gravíssima; descrição: ESTACIONAR PISTA DE ROLAMENTO VIA DOTADA DE ACOSTAMENTO; data de emissão: 02/02/2010. ²-A quem interessar possa- é repetição da multa indevida que me foi imputada em 11/12/2009. ³-Daqui a pouco chegará outra? 4-Haveria quem defendesse o contribuinte de tamanha voracidade?

20 FEV - DEBATE POSITIVO

20 FEV – D. POSITIVO
Apresentação: César Bernardo e Profº. Antonio Munhoz


EDITORIAL:

Folha de São Paulo: Escola dos anos 50 e 60 era melhor, mas atendia poucos

Da sucursal do Rio



A qualidade da educação brasileira só começou a ser avaliada, de forma empírica, a partir da década de 90. Por isso, para um retrato mais realista das décadas de 50 e 60, é preciso recorrer a documentos da época e, principalmente, entender o contexto histórico que explica nosso atraso em relação a nações desenvolvidas.

A pesquisadora Maria Luíza Marcílio, da USP, fez isso ao escrever o livro "História da Escola em São Paulo e no Brasil". Para ela, a qualidade do ensino naquela época não era tão maravilhosa quanto às vezes se romantiza, mas é possível dizer que era melhor do que é hoje.

Ela afirma, no entanto, que não se deve esquecer de que a escola pública daquele período era para poucos. Se hoje, segundo o IBGE, 87% das crianças e jovens de 5 a 19 anos estão na escola, em 1960, essa proporção era de apenas 31%.

A pesquisadora destaca que, nas décadas de 1950 e 1960, o ensino público, especialmente nos grandes centros, começa a se beneficiar do investimento feito na formação de professores. As universidades, especialmente USP e UFRJ, nas duas maiores cidades, desempenharam papel importante.

Essa conjunção de uma escola ainda elitista, mas já com professores formados em estruturas mais profissionais, faz com que o período seja lembrado por muitos como uma época de ouro da educação pública brasileira.



ANIVERSARIANTES DO DIA:

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O Anjo ARIEL auxilia a agradecer a Deus os bens que nos envia. Facilita na descoberta de tesouros ocultos. Revela através dos sonhos os segredos da natureza e fazem encontrar objetos que desaparecem.



Influência:

"Quem nasce sob do anjo ARIEL terá idéias geniais, pensamentos sublimes, espírito forte e sutil. Será discreto, agindo com prudência e conseguindo resolver os problemas mais difíceis, tomando decisões na hora certa. Gostará de meditar e de conhecer todas as formas para o entendimento dos segredos dos assuntos místicos e ocultos. Fará descobertas que beneficiarão a purificação do espírito, trabalhando sempre a serviço da espiritualidade, em favor de seus semelhantes. Utilizará meios tecnológicos como a informática, aparelhos radiestésicos, técnicas de transcomunicação e aura-míter, para sentir a freqüência ou a permanência dos encantados. Ocupará lugar de destaque na sociedade. Seu lema é: "conversando que a gente se entende"; não admite que as pessoas apelem para a irracionalidade ou para o instinto. Envolvendo-se com os problemas das pessoas que o procuram, encontra com sabedoria o caminho certo. Nunca falta com o respeito às pessoas mais experientes ou mais velhas. Profissionalmente poderá fazer sucesso em qualquer atividade relacionada a recursos humanos. Seu interesse pelo estudo dos minerais, principalmente cristais e da botânica. Mas também poderá viver e trabalhar no meio artístico.

Categoria: Virtudes Príncipe: Raphael Protege os dias: 04/05 - 16/07 - 27/09 - 09/12 - 20/02 Número de sorte: 14 Mês de mudança: maio Carta do tarô: A temperança Está presente na Terra: de 15:00 às 15:20

Salmo: 144

Bendito seja o Senhor, minha rocha, que adestra as minhas mãos para a peleja e os meus dedos para a guerra; meu refúgio e minha fortaleza, meu alto retiro e meu libertador, escudo meu, em quem me refugio; ele é quem me sujeita o meu povo. Ó Senhor, que é o homem, para que tomes conhecimento dele, e o filho do homem, para que o consideres? O homem é semelhante a um sopro; os seus dias são como a sombra que passa. Abaixa, ó Senhor, o teu céu, e desce! Toca os montes, para que fumeguem! Arremessa os teus raios, e dissipa-os; envia as tuas flechas, e desbarata-os! Estende as tuas mãos desde o alto; livra-me, e arrebata-me das poderosas águas e da mão do estrangeiro, cuja boca fala vaidade, e cuja mão direita é a destra da falsidade. A ti, ó Deus, cantarei um cântico novo; com a harpa de dez cordas te cantarei louvores, sim, a ti que dás a vitória aos reis, e que livras da espada maligna a teu servo Davi. Livra-me, e tira-me da mão do estrangeiro, cuja boca fala mentiras, e cuja mão direita é a destra da falsidade. Sejam os nossos filhos, na sua mocidade, como plantas bem desenvolvidas, e as nossas filhas como pedras angulares lavradas, como as de um palácio. Estejam repletos os nossos celeiros, fornecendo toda sorte de provisões; as nossas ovelhas produzam a milhares e a dezenas de milhares em nossos campos; os nossos bois levem ricas cargas; e não haja assaltos, nem sortidas, nem clamores em nossas ruas! Bem-aventurado o povo a quem assim sucede! Bem-aventurado o povo cujo Deus é o Senhor. Amém!



ABRAÇOS:

A TURMA GRANDE QUE ANDOU LÁ POR CASA NO CARNAVAL

DONA NAZARÉ E TELMA.

AVISO DA GUADALUPE =

JUJU DO WERÔNIMO QUE DEIXA O TRABALHO PARA IR À ESCOLA... E AGORA RODOLFO? O JEITO É LEVAR A VOVÓ AIAIÁ.

AVISO DO VIANA PARA ITAUBAL.





COMENTÁRIOS:

TADEU – OSSADA NA ENTRADA DO PANTANAL

EMTU – NOVA MULTA – PAGAMENTO DE MULTA MENTIROSA

CASO DO CARRO CEGONHA NA BETRAL.

- DENGUE TIPO 1 (NINGIEM É RESISTENTE?

CARNAVAL – MINHA OPINIÃO CONFORME O D.A

terça-feira, fevereiro 09, 2010

AMAPÁ AGRÍCOLA - EM BUSCA DE UM MODELO

Esse casal de agricultores acreditou no projeto de produção de polpa de frutas. Ficou com a despesa da energia elétrica e com a produção encalhada. Na foto seguinte vejam onde e como moram.


 
Viram? Atentem para a marcação da Companhia de Energia no esteio: CEA-470. A cobrança é certa.  


 
 
Esse agricultor teria escolhido um bom local para assentar sua atividade rural, vez que combina terras altas e baixas. Ocorre que ele é apenas caseiro, o proprietário quase não aparece na fazenda.



A produção de cana de açúcar é uma realidade, mas o governo federal acaba de proibir seu cultivo na Amazônia, sem dar nada em troca.


Aí está um bom quintal: plantas medicinais, arvores de frutas regionais e pequenos animais.



Mais pequenos animais.



E hortaliças organicas.E peixes no tanque.

E TEM UM RECADO FORTE PARA TODOS NÓS:



Os mamoeiros competem com a regeneração da floresta, quer foi retirada para a instalação do plantio: orientação de quem ao sofrido agricultor?


Por mais de 25 anos viajei pelos interiores mais reconditos do estado, e NUNCA encontrei outro parque infantil, como esse, em nenhuma outra que não fosse sede municipal. É preciso cuidar melhor das crianças,,, todas. 

O AMAPÁ AGRÍCOLA - EM BUSCA DE UM MODELO

Vamaos viajar e trotar pelos campos de produção agrícola do Estado do Amapá. atenção para o que voce vai ver nessa primeira série de quarenta fotografias.  




Aconstrução de postos de saude é uma realidade apareente, normalmente depois de prontos a questão se deslocará para contratação de técnicos para operacionalizálos. Não tem sido facil interiorizar mão de obra espacielizada na Amazônia tendo por base a oferta salarial unificada no Brasil.



Sempre que chegávamos numa comunidade rural, primeiro nos apresentavámos aos seus lideres e após saíamos para o trabalho.


Esse é o padrão dos peque nos roçados na terra firme., é predatório e de baixa produtiidade, mas é o que tem sido possível para a susbsistencia familiar. Esgotado o terreno abre-se outro lote ou vai-se estabelecer na periferia urbana - o que tem sido pior ainda.


Contudo, mesmo abandonados de toda sorte alguns agricultores conseguem demonstrar que..."em se plantando...". Esse milho é de muito boa qualidade e ótima produtidade - foi plantado na encosta do morro. 






segunda-feira, fevereiro 08, 2010

WAGNER GOMES - DIÁRIO DO AMAPÁ - 07 FEV

“MEU ENCONTRO COM DEUS”

WAGNER GOMES*

O maior problema do homem é conciliar a bondade infinita de Deus com a sua onipotência. Nada deixa o homem comum mais perplexo do que o espetáculo de tantos sofrimentos completamente irracionais, veja o caso do Haiti.

O Talmud babilônico conta que um imperador pagão pediu a um rabi: "Mostra-me Deus". O rabi respondeu: "Vê-lo-eis com os próprios olhos a uma condição: deveis primeiro, olhar diretamente o sol durante cinco minutos."

O imperador olhou o sol, mas teve que abaixar imediatamente os olhos.

O rabi disse-lhe: "Não podeis olhar durante um minuto o sol que é uma criação insignificante de Deus - e, contudo, desejas ver Aquele que criou as estrelas.

Ensina a tradição que perguntaram em Roma aos anciãos: "Se vosso Deus não gosta da adoração dos ídolos, por que não os destrói?"

Responderam: "Se os homens adorassem coisas de que o mundo não necessita, Ele certamente as teria destruído. Mas adoram o sol, a lua, as estrelas e os planetas. Iria ele destruir seu mundo por causa de tolos?"

Os interrogadores replicaram: "Então, Ele deveria ao menos destruir as coisas de que o mundo não precisa, e deixar as outras".

Os anciãos responderam: "Então, os adoradores das estrelas, do sol e da lua ficariam fortalecidos em sua idolatria, dizendo: "Observem, esses realmente são verdadeiros deuses, porque não foram destruídos."

"No silêncio da noite, a Sabedoria me visitou, secou minhas lágrimas e disse-me com ternura: "Ouvi os soluços de tua alma e vim consolar-te. Pergunta, e revelar-te-ei a verdade".

Falei: "Dize-me, ó Sabedoria, quem sou eu. Que são essas vastas aspirações, e esses pensamentos movediços, e esses olhos que sondam minhas profundezas? Que é este mundo que me arrasta para onde não sei? Que é o homem que procura a felicidade, sabendo que um abismo o separa dela, que pede o beijo da vida e recebe o golpe da morte?"

Respondeu a Sabedoria: "Queres ver este mundo com os olhos de um deus e compreender a eternidade com tua mente de mortal? Não é isso o cúmulo da insensatez? Tudo que vês existe para ti. Mas deves satisfazer-te como que tua mente limitada é capaz de apreender da essência velada das coisas. Este mundo em movimento é teu próprio coração. Este homem, que achas ignorante e pequeno, veio da vizinhança de Deus... Vai para diante e nunca pares. Vai, e não temas os espinhos do caminho. À tua frente, está a perfeição..." (Gibran Khalil Gibran, Parábolas).

Texto de Renan Freitas.

*Advogado

RAIMUNDO LOBO - DIARIO DO AMAPÁ - 07 FEV

ARAPARI GIGANTE


Raimundo Lobo*

Na caiçara de casa, em Aporema, existia um arapari-gigante próximo à margem do rio. O seu tronco media cerca de um metro de diâmetro; a altura chegava a trinta e oito metros; os galhos eram grossos e potentes; as raízes médias e grandes se estendiam com vários metros de distância. No período da florescência, cobria-se com dezenas de milhares de flores. Os frutos no inverno eram comidos por tracajás e, no verão, por porcos domésticos e mais alguns animais. Também no verão essa enorme árvore servia de mutá, desanso ou dormitório de borrega, patos-bravios, maguaris, jaburus-moleques, garças-brancas-grandes, cacaraís, corocas, garças-reais, etc. No inverno, à noite, suas raízes davam abrigo aos tucunarés, acarás, aracus-pretinhos, jacundás e outros peixes menores. Decorridas muitas décadas, o velho arapari começou a morrer: foi ficando seco, oco e mais baixo. Nos buracos dos galhos moravam morcegos, ratos, aranhas, cupins, lacraus, baratas, cabas-de-telha, cobras, etc. Nele se aninhavam urubus, patas-do-mato, marecas, corujas, papagaios, pica-paus e outras aves. O seu último dia aproximava-se célere, até que, certa madrugada de junho de 1999, ouviu-se o estrondear fantástico de sua queda. A água logo invadiu todos os buracos, desalojando, afogando ou matando os seus ocupantes que eram incontáveis. Desses animais, sobreviveram ao afogamento muitas aves, mocegos, baratas, cabas e bons nadadores como ratos, aranhas, cobras e outros animais. Peixe de várias espécies foram atraídos para esse local de comida abundante: piranhas, mafurás, pacus, sardinhas, acarás-pretos, aracás-roxos, acarás-barbelas, apaiaris, acarás-galos, corriqueiras, aracupinimas, aracus-pretinhos, traíras, jacundás, aruanás e outros. Depois de algum tempo, os burracos desocupados no fundo tornaram-se abrigos ou moradas de acarás-pretos, acarás-roxos, ituís e anujás.

Já sabemos que as aves com seu belo e emocionante canto saúdam o Sol. Outros animais também homenageiam o Sol: os peixes vêm à tona, velozes e rebojam de alegria, muitas vezes lançando água para o alto; as guaribas guiadas pelo seu chefe e maestro, o congo, prestam em coro o seu preito à lâmpada celeste do alto de grandes árvores; no verão os bovinos acordam muito cedo e, em grandes filas indianas, fazem longas caminhadas; as cigarras-rezadeiras com seu canto monótono e penetrante saúdam a estrela da vida!

O beija-flor é a menor e a mais veloz ave do planeta. Não é pacífico como muitos pensam. No bebedouro, briga quase sem trégua, por alimento, amor, território e pontos de pouso, dando bicadas e esbarrões em alta velocidade, em outros de sua espécie. Dia 20-08-08, às 7h00, um colidiu com um arame de corar roupa, em elevada velocidade, caindo no chão com uma asa quebrada. Coloquei-o numa caixinha de papelão bem-ventilada com alimento para ele. Imóvel e triste, às 15h00, a avezinha morreu silenciosamente! Hoje, essa linda avícula está no Labratório de Zoologia da UNIFAP.

Tenho muitas décadas de convívio direto com a natureza. Muitas vezes eu saía para pescar às 4h00 e só voltava a casa, às 20h00. Hoje eu sinto que houve uma vivenciação e integração entre mim e a natureza. Agora, mesmo muito distante, no tempo e no espaço, como que ouço os emocionantes cantos dos quero-queros, das arirambas, das piaçocas, das águias-pescadoras, dos sabiás, das saracuras, dos aracuãs, dos xexéus e das marrequinhas. Como que vejo o pujante e belo verdor dos campos, das ilhas, das matas ciliares, dos imensos mururezais, os pores-do-sol multicores e apaixonantes, os luares vestidos de ouro ou prata, envoltos por milhões de estrelas resplandecentes. Tudo isso não me está só na memória. Está, sim, penetrado, entranhado, arraigado, integrado no âmago do meu ser e na essência da minha alma!

"O beija-flor é a menor e a mais veloz ave do planeta. Não é pacífico como muitos pensam. No bebedouro, briga quase sem trégua, por alimento, amor, território e pontos de pouso, dando bicadas e esbarrões em alta velocidade, em outros de sua espécie. Dia 20-08-08, às 7h00, um colidiu com um arame de corar roupa, em elevada velocidade, caindo no chão com uma asa quebrada.”

*Professor – Dicionarista – Escritor.

NILSON MONTORIL - DIARIO DO AMAPÁ - 07 FEV

Migração de Açorianos


Nilson Montoril*

No dia 11 de abril de 1619, estando Portugal e suas colônias sob o domínio espanhol, uma expedição comandada pelo Capitão Simão Estácio da Silva chegava ao Maranhão. Sob sua responsabilidade estavam 200 casais de açorianos que iriam assegurar a posse da terra recém recuperada dos franceses. O Capitão Simão Estácio, que também era açoriano, criou o go-verno da ilha de São Luiz e foi o primeiro pre-sidente do Senado da Câmara. Quando esse fato aconteceu o povoado de Belém já havia sido criado e em breve tempo passaria a receber imigrantes provenientes das nove ilhas que compõem o arquipélago dos Açores. Os povoados de Caeté (Bragança), Cametá e Gurupá foram instalados nos anos de 1634,1635 e 1639 respectivamente. No dia 29 de março de 1677 atracou no porto de Belém o barco "Jesus, Maria, José" conduzindo 50 famílias de açorianos no total de 219 pessoas embarcadas na freguesia de Horta, na Ilha Faial. A 31 de agosto de 1746, D. João V, Rei de Portugal baixou um edital comunicando aos açorianos que o reino oferecia vantagens aos casais que desejassem migrar para o Brasil. A medida foi adotada porque havia superpopulação em todas as ilhas dos Açores e muita gente vivia à minga, dependendo da caridade popular e da ação social da igreja católica. Em 1648 teve inicio a migração de açorianos para o Rio Grande Sul e para Santa Catarina. Até o ano de 1656 tinham entrado 2.300 açorianos nas citadas capitanias, os quais foram assentados nas margens do rio Jacui. No norte do Brasil, mais precisamente em Belém, que era a sede do governo do Estado do Grão Pará e Maranhão, passou a atuar como governador, a partir de setembro de 1751, o Capitão General Francisco Xavier de Mendonça Furtado, homem rigoroso na execução de suas tarefas. O Rei de Portugal era D. José I e o Marques de Pombal exercia o importantíssimo cargo de primeiro ministro do reino. Mendonça Furtado e o Marques de Pombal, que eram irmãos por parte de pai, iriam ter participação emérita da reforma política e administrativa de Portugal. Tão logo tomou posse no governo, Mendonça Furtado fez um criterioso levantamento para instalar novas vilas na Amazônia. As aldeias indígenas figurariam como povoados. Nos lugares onde elas não existiam, caso de Macapá, o núcleo inicial seria habitado por açorianos. Em 29 de agosto de 1751, desembarcaram em Belém 86 casais de açorianos correspondendo ao total de 486 pessoas destinadas a Macapá. Em 1752, à conta dos termos do edital de 1746, chegavam a Belém vários casais de açorianos totalizando 430 pessoas que seriam encaminhadas a Macapá, Ourém e Bragança. Esse contingente populacional tinha sido embarcado em 72 freguesias do Açores loca-lizadas nas ilhas Terceira, Faial, São Jorge, Graciosa, Pico, São Miguel e Santa Maria. A subvenção oferecida pela Coroa aos migrantes açorianos compreendia: transporte grátis, uma es-pingarda, duas enxadas, um machado, uma enxó, um martelo, um facão, duas facas, duas tesouras, duas verrumas, uma serra, uma lima, uma travadeira, dois alqueires de sementes (27,5 litros), duas vacas e uma égua. Ao homem e a mulher, por um ano, seria fornecida farinha. Filhos com idade entre sete e quatorze anos receberiam quarta e meia de farinha para cada mês. Cada casal tinha direito a um quarto de légua em quadra de terra (272 hectares), para iniciar as plantações. Ninguém receberia salário. Quem produzisse bastante poderia requerer novas terras. Os homens também estavam autorizados a praticar a caça da baleia nas águas do Oceano Atlântico. No momento do embarque, cada migrante recebia oito mil réis de ajuda de custo. Passageiro com mais de 14 anos podia levar cama, arca, refresco, sementes e plantas que quisessem. Receberia duas refeições: feijão e legumes no jantar e carne, toucinho ou bacalhau e arroz na ceia. O navio dava a todos um arrátel (13 litros) de biscoitos por dia. Para os doentes se daria galinha, lentilhas, ameixas e açúcar. A bordo era imposta a presença de um capelão, um cirurgião e um boticário.

O cuidado com o transporte era rigoroso. Os barcos deveriam ser novos e ter câmara e antecâmara para o abrigo das mulheres e crianças. A fiscalização era feita pela Armada Real que exigia comprovada experiência do piloto e conforto pra os transportados. Aos açorianos devemos a utilização culinária do alho, cebola, pimenta do reino, coentro, louro, salsa, cebolinha, alfavaca, banha de porco, beiju, tapioca, cuscuz, polvilho, pipoca e pirão de feijão. A marca mais expressiva da cultura açoriana foi a religiosidade. A festa do Divino Espírito Santo instituída em Portugal pela Rainha Izabel, no século XVI espalhou-se pelo Brasil. Entre nós ela foi conservada pela comunidade afro descendente através do marabaixo. Os açorianos realizavam a festa do Divino para obter a proteção das lavouras e comemorar a fartura de carne, pão e vinho. A Coroa ajudava-os financeiramente para que a tradição fosse mantida. O carnaval, o pau-de-fita, a malhação-de-Judas e as inúmeras danças folclóricas são manifestações culturais que os açorianos nos legaram. No marabaixo temos um hábito que pertencia aos açorianos e que vem sendo mantido pela comunidade da antiga Favela: a mesa dos inocentes. Ela corresponde a uma promessa que consiste em reunir os inocentes para uma mesa, onde são servidos doces, bolos e guloseimas. Cada mesa é feita com 12 crianças com idade inferior a sete anos. Os açorianos eram hábeis na fabricação de canoas utilizando a mesma técnica ainda vista na região das ilhas do Pará, Mazagão e Bailique.

*Professor – Historiador – Escritor – Presidente do Conselho Estadual de Cultura.

sexta-feira, fevereiro 05, 2010

06-FEV-2010 - RIOS DE ÓDIO - PUBLICADO NO DIÁRIO DO AMAPÁ

RIOS DE ÓDIO.

cesarbernardosouza@bol.com.br


O ódio é mau conselheiro sempre, a ciência lida com ele no campo das sensações, não quis jamais extingui-lo. Deixou-o nivelado com a raiva, com a inveja, com a ansiedade, com o amor. Sua eliminação implicaria ferir de morte a “lei” das partidas dobradas: amor – ódio, um não se manifestaria sem o outro.

Muitas pessoas vivem intensamente o drama ódio-amor, no caso presente o personagem é o governador do Amapá, na vida real Waldez Góes. Ainda está em aberto o caso recente da abjeta mensagem eletrônica postada no site do governo, dizendo-o morto, detalhando as circunstancias da sua morte. Informava sobre o velório, também.

É preciso estar movido por uma carga de ódio muito grande para se atingir uma pessoa dessa maneira. Aliás, ódio só não. Estupidez também, porque a extensão de uma noticia assim pode causar danos gravíssimos a muitas outras pessoas, especialmente àquelas mais próximas por razão de família, de amizade, de idolatria, de dependência.

Waldez é pessoa de relevantes relações de família. Ele, Waldez, é homem capaz de amar profundamente seus familiares, demonstra-o publicamente. Começou seu primeiro mandato pai de quatro filhos (duas e dois), termina o segundo mandato com sete filhos nos braços – três meninas e quatro meninos. Por quê, então, tanto ódio contra alguém que se divide tanto em favor da paternidade?

No dia da posse do Profº. Maneca, novo integrante do secretariado, o segundo nome tomada à família Azevedo Souza, o governador e eu conversávamos em seu gabinete. Declarava ser aquele um dos dias mais felizes da sua vida de pai, dentro de horas sua filha colaria grau, graduação superior. Porque quê, então, odiar um pai assim?

Waldez veio do Jaburu dos Alegres, aos dez anos precisava de escola. Um filme de sua vida exibido agora, dentro das comemorações do seu ultimo aniversario, mostrou um menino saudável e determinado, mas sem nenhum sinal de ida fácil.

Mas, vide o filme, mostrava-se uma criança sempre afável, um jovem afável, um homem sempre afável, porem, agora sim, uma pessoa bem sucedida: deputado duas vezes, governador idem.

Mais, Waldez casou-se com Marilia; no detalhe uma mulher muito bonita, no geral um complemento ao homem de sucesso a que se determinara o marido. Marilia é (tem sido castigada por isso) uma pessoa inteligente, bem formada, bem empregada, muito bem relacionada.

Quanto ao ser materno que está nela, repito: começou o primeiro governo mãe de quatro filhos e agora tem sete. Por quê, então, odiar tanto pessoas assim? Nas oportunidades surgidas a Sra. Clemilda, mãe, tem dito que Marilia é excelente filha. Ora, não se deve odiar os filhos bons, porque, nesse caso, o mal não prevalecerá sobre o bem que eles representam.

Portanto, essa ultima demonstração de ódio contra o Governador Waldez Góes é muito injusta, por isso mesmo sem credito algum. Paralelamente ao rio de ódio que está por trás do gesto está o crime contra a segurança do estado. O lado positivo do episodio confirmou um Waldez amado pelo povo, que em franca maioria repudiou o ataque, manifestando a eles, Waldez e família, votos de saúde, paz e mais sucesso ainda.

Notas: ¹- Foi das melhores a festa para a cidade de Macapá. Parabéns a todos que se envolveram, e se empenharam, para que a festa acontecesse tão satisfatória. ²-Amanhã tem espetacular batalha de confetes no Largo dos Inocentes. A assinatura da Confraria Tucuju no cabeçalho e rodapé de mais esse festejo oferecido à Macapá é garantia de qualidade. ³-Solidariedade total ao governador Waldez Góes e família.



A CIDADE DE VOLTA GRANDE-MG

Da cidade para o campo, logo ali. Cerca de meia hora de caminhada é suficiente para se chegar numa pequena fazenda rural, satélite da cidade de Volta Grande. Ali, como se verá na fotografia seguinte, entra-se em contato direto com os vaqueiros, com a vacaria e bezerraria. É, sem duvida, uma excelente terapia para tornar o dia uma aventura agradável e saudável.

A CIDADE DE OLTA GRANDE

Leticia observa bem de perto as bezerrinhas, é uma criança, até então, sem nenhuma 
experiência semelhante a essa. Não se assustar demais com a proximidade dos bezerros é o melhor indicador de que as crianças necessitam, mesmo de contato afetivo com os animais. Estamos na fazenda do amigo Marcinho. Volta Grande – MG.

A CIDADE DE VOLTA GRANDE-MG

Em uma hora e meia, de carro, saindo de Volta Grande em direção ao Rio de Janeiro, chega-se em Teresópolis, diante do “dedo de Deus”, um dos cartões postais mais conhecidos e visitados no Brasil. Daqui em diante, em mais uma hora, se estará em pleno coração da cidade maravilhosa. Com transito bom, é claro.


Acabo de lhe falar da enorme vantagem comparativa que tem a cidade de Volta Grande., não só vantagem geográfica. Perceba que o Rio de Janeiro é a capital cultural do Brasil, e mais, entre Volta Grande e o Rio de Janeiro existem varias outras belas pequenas cidades serranas. Um colírio para os olhos, mesmo os mais insensíveis..

A CIDADE DE VOLTA GRANDE - MG

A cidade é varrida todas os dias, à excessão dos aábados
e domingos. Normalmente a varreção se incia às 23 h
e prossegue até à 6 horas. Esse cuidado da Prefeitura de
Volta Grande-MG é antigo, o que acabou determinando
um excelente nível de educação ambiental do povo residente.
Queira o mesmo para a sua cidade: é mais emprego,
mais renda circulante, mais saúde e muito mais prazzer
em viver numa cidade limpa.







quarta-feira, fevereiro 03, 2010

Esta é a rua da minha infancia, e este é o cavalo encilhado
da Leticia (na foto), bisneta do condutor da charrete.
Daqui uns tempos colocaremos no ar um site bem
construido, com a finalidade de mostrar o potencial
turistico dessa pequenina cidade da Zona da Mata de Minas
Gerais, denominada Volta Grande.   
Por morar em Macapá visito-a esporadicamente - questão
de custo de deslocamento - mas a perda é minha, porque
nasci aí e sei do valor e tamanho do tesouro que está
à espera de cada pessoa que tenha por sorte passar dias
nesse lugar.
Meu amigo(a), visite Volta Grande se o seu caso é
descansar de uma lida urbana muito estressante.

UMA LINDA FAZENDA DE MINAS GERAIS

Esta é a sede da Fazenda Santa Rita, em Volta
Grande-MG. Papai nasceu nessas terras em
1921., agora, a passeio ele retorna à fazenda.
è recebido pela proprietária e se faz
acompanhar do filho, da nora e da bisneta.
Sinceramente foi um dia feliz., foi muito
bom ver a emoção que papai não pôde esconder por
retornar à fazenda, onde sempre trabalhou até 
o dia em que saiu para o casamento.
Na foto aparecem: Consola - Leticia e a proprietára
da fazenda, Sra. Marlene Junqueira.
Acho que papai pensou como eu: "me lembro com
saudade o tempo que passou...".

ASPECTOS ESTRATÉGICOS DESENVOLVIMENTISTA DO AMAPÁ

Aí está um aspecto do asfaltamento da Br 156, rodovia
federal que corta o território amapaense no sentido Sul-Norte.
Este trecho está bem próximo da cidade de Caçoene, incutindo
 em todos nós a certeza de que dias de progresso estão mais
perto do povo, especialmente das populações que vivem
no extremo norte do estado (Amapá - Calçoene - Oipapoque).
Pode parecer rotina de governo a obra que vemos, mas
no caso do Amapá o significado é de, no minimo,alegria 
coletiva. O que vemos é a imagem do que esperamos há
mais de 60 anos. Esta estrada, para ser aberta, requereu 
esforço sobre-humano dos pioneiros, bem como a vida de 
muitos deles. No Amapá dois são os "caminhos" da integração 
interna: essa estrada federal e a hidrovia representada pelo Rio
Araguari.    
No final dessa estrada, na sua extremidade norte estará o
Rio Oiapoque, divisor natural dos teritórios brasileiro e
francês. Do lado brasileiro está a cidade de Oiapoque e
do lado francês a cidade San George dLoiapoq. O somatório
das populações residentes nessas duas cidades chega a 30 mil
pessoas, indicando uma população flutuante da ordem de 
40 mil pessoas. Portanto, essa estrada também cumrirá os 
objetios de integração nacional e internacional. 

03 FEV - DIÁRIO DO AMAPÁ

MAIS ESPECULAÇÕES.


cesarbernardosouza@bol.com.br

Valendo-se de citações para evocar comportamentos humanos sociais e políticos, mas também usando de afirmações de estilo, o senador Gilvam Borges construiu o seu artigo de Domingo, aqui no Diário do Amapá: Alianças e Coligações. Com isso deu forte sacudidela na carroça de gerimum, ladeira abaixo para uns acima para outros.

Gilvam falou de “complexidade bem maior na “guerra política”., acabou escolhendo a melhor força de expressão para interpretar o momento político atual em que se deve discutir preliminares de duas eleições: na proporcional espera-se por ele, com a força do seu partido, o PMDB., na majoritária afasta-se dele, rejeita-se seu partido.

Difícil alcançar quanto ganham os adeptos dessa “estratégia”. Acabará, como diz Gilvam, em parto forçado.

Especulemos: o próximo governador será quem? Waldez sai do Setentrião para uma candidatura (merecida) ao Senado? Sim? Então, pela porta da frente: entregará sua Faixa, símbolo do poder estadual, diretamente ao povo, não ao menino que o “empossou” em 2003.

Disputam essa faixa os senhores Pedro Paulo – que poderá portá-la por nove longos meses eleitorais e tem a opção de ser governador magistrado das eleições 2010; Lucas Barreto – ex deputado, ex deputado e ex deputado, porém bom ex presidente da Assembléia Legislativa; Jorge Amanajás – deputado estadual de mandatos e, presidente da Assembléia Legislativa. Resumo desse capitulo da história: todos eles têm experiência política, são donos de currículos robustos, está com Pedro Paulo o mais da experiência executiva, muito mais a acumulará se vier a assumir o governo e nele permanecer até as eleições. Mas, não são lideres populares, alem disso são, os três, candidaturas situacionistas. Ou há rebelião?

Gilvam é Senador da Republica, está, portanto, num outro nível de acesso a informações. Contudo, para estar no Senado teve que pelejar muito, duas vezes: para ganhar a eleição e, depois, para ver-se reconhecido vitorioso junto ao TSE. Com isso conheceu bem melhor o Sr. Capiberibe, reconhecidamente um líder., da minoria oposicionista, mas líder.

Sarney é outro desses lideres políticos importantes, disse a Gilvam que se momento houvesse o “ajudaria a esvaziar o rio Amazonas com um paneiro”. Estrondosa força de expressão para quantificar a gratidão que os uniria dali em diante. Não será ele a isolar ou se associar aos que vão isolar Gilvam. Alem disso entre eles, tem a fidelidade partidária a ser observada. Sarney é do bloco situacionista em relação ao Palácio do Setentrião, mas os três – Waldez – Sarney – Gilvam são partes visíveis do bloco situacionista em relação ao Palácio do Planalto.

Logo, nos blocos onde militam Gilvam e Capi não há lógica que explique a idéia de isolá-los. Em nome dos melhores interesses desses blocos não há conveniência em se obter a paz pela guerra.

O tempo partidário eleitoral urge, já vamos entrar em março sobre o fevereiro do carnaval, mas até 2 de abril dá para construir um bom acordo na base situacionista, quem sabe em detrimento de golpes e traições no mês de junho... o das Convenções.
Notas: ¹-Olá Macapá, com ela completando 252 anos nós é que estamos de parabéns. ²- Mais 540 alunos vão à Universidade Estadual do Amapá, não sei quantos deles conhecem de fato o território amapaense; que tal mais um objetivo da Ueap, porém integrado ao plano de turismo do governo, que transforme esses alunos em turistas eco-sociais orientados? Basta que ao longo do curso passem vinte dias viajando pelo Amapá. Serão profissionais bem mais adequados às necessidades maiores da nossa terra. ³-Na monarquia é assim: contrariou ou traiu o rei, vai-se à guilhotina. Está ocorrendo na Liesa. 4-Por que será que as vinhetas que precedem as matérias policiais radiofônicas sempre indicam espancamentos, torturas e truculência? Até onde essa coisa é do interesse da força policial? Hora de mudar!!!

segunda-feira, fevereiro 01, 2010


O animal que você vê nessa foto (Macapá-Amapá) é o matamatá ou pescoçudo, cientificamente denominado: Chelys fimbriata Schn. Trata-se de um quelônio, família dos quelideos, tem por característica a carapaça fortemente sulcada, cabeça com tromba, possui a boca muito larga, com franjas laterais. Dois aspectos concorrem para expor esse animal à caça predatória: a aparência pré-diluviana muito valorizada em jardins zoológicos e aquários e, sabor da carne.

A monumental árvore que você vê ao fundo é o objeto da cobiça nacional e internacional sobre a floresta amazônica, tenha certeza disso. Um exemplar como esse sai da floresta à razão de centenas de reais, mas sai do pátio da madeireira à razão de milhares de reais. Contudo, melhor se perguntar: um homem amazônico descapitalizado conseguiria abater, arrastar e embarcar uma árvore dessa? Logo, a “origem” da devastação da Amazônia não está propriamente na própria Amazônia.




 

Essa fotografia espetacular (1988) mostra-nos pelo menos quatro cenraios naturais e um antropológico:
ao fundo a densa franja de floresta litoranea representada pelo estabelecimento de siriubais (Avicenia germinans) e mangue vermelho (Rhizophora mangle); na frente da franja aparece o espetacular curso d'água do Canal do Carapaporis (Canal do Inferno); no plano principal o que estamos vendo é, espetacular e simplesmente o resultado da "briga" entre o mar e margem florestada, resultando que a energia das marés promove essa impressionante derrubada - por arraste - dessa biomassa. o que pode parecer devastador, na verdade representa a renovação da colonização pioneira desses ambientes litoraneos amazônicos, que no Estado do Amapá se apresentam com maior desenvoltura.  Nisso reside grande parte da riqueza pesqueira desse trech litoraneo.

   

CRONISTAS E ARTICULISTAS DO DIÁRIO DO AMAPÁ - 31 JAN 2010

Curiosidades da natureza

Raimundo Lobo



Dois jacarés, algumas vezes, põem os ovos num único ninho, em pequeno espaço de tempo. O ninho, porém, é feito só por um.

O jacaretinga, se ninguém mexer o seu ninho (pessoa ou jacruaru) pode, no outro inverno, pôr no mesmo ninho, arrumando-o com mais folhas, fofoias, garranchos, etc.

O jacaré pega peixe no fundo do rio ou do lago.

O acaratinga, o acará-caititu e o aruanã passam o dia e a noite com os filhinhos na boca, só libertando-os, talvez, com 2 ou 3 semanas.

Peixes que guardam os alevinos na boca: acaratinga, acará-caititu e aruaná. O pirarucu só recolhe os alevinos na boca em momentos de perigo: ataque do homem.

Os animais criados pela natureza, via de regra, têm mais saúde, destreza, força e brigam melhor que os animais domésticos ou domesticados: pato, marreca, onça, leão, caititu, macaco, quati, etc.

Num ovo de sucuri (cobra ovovivípara) foram vistas duas cobrinhas. Um pouco mais de 70 ovos já vimos numa sucuri, na fase do choco.

A pepéua come também ova de tamuatá, arraia muito pequena e sapo vivo.

Peixes que velam a ovas e os filhos após a eclosão: acará-preto, acará-prata, apaiari, jacundá-vermelho, barbela, pirarucu.

Peixes que, após a eclosão dos ovos, não mais vigiam os alevins: piranha, aracu, sardinha-do-lago, tamuatá, traíra, etc.

Acarás que põem os ovos sobre folhas assentadas no fundo de igarapés e lagos: acará-prata, acará-cascudo e acará-mata-mulher. Se o homem deles se aproxima, mordem carinhosamente as folhas onde estão suas ovas e levam-nas para outro lugar mais fundo e seguro.

O camaleão tem dois pênis.

O polvo tem três corações.

A ostra não tem cabeça.

Nos celenterados, a boca serve também de ânus.

Nas lendas amazônicas, o boto macho vira homem, mas o boto fêmea jamais se transmuda em mulher.

Predadores põem menos ovos e criam menos filhos do que suas presas: gaviões, tucanos, corujas, ariranhas, lontras, botos, onças, maracajás, etc.

As garças-brancas-grandes sabem que suas fezes matam as folhas e os galhos das árvores que lhes servem de dormitório. Por isso, com cerca de um mês, elas abandonam o dormitório e vão procurar outra mata para dormir.

Os mergulhões dormem vários meses numa mesma mata, o que concorre para matá-la com suas fezes. Diferentes das garças, que preferem para dormitório árvores altas e copadas, os mergulhões escolhem árvores de folhagem rarefeita, mortas ou secas.

O viado-campeiro é muito arredio e está sempre vigilante. Ora come, ora olha em todas as direções. Uma onça-pintada, uma suçuarana ou um vaqueiro acompanhado de cães podem vir se aproximando perigosamente e abrigá-lo a sair na disparada. Se existe uma baixa atolenta onde cavalo e cães podem ser engolidos pela lama, atravessa para o outro lado e ganha para o campo firme. Na falta do atoleiro, pode haver um rio ou lago por perto, então põem o peito nágua para atravessá-lo, frustrando os seus inimigos. Sabe-se que o cervo é muito veloz em terra e na água.



"Predadores põem menos ovos e criam menos filhos do que suas presas: gaviões, tucanos, corujas, ariranhas, lontras, botos, onças, maracajás, etc.

As garças-brancas-grandes sabem que suas fezes matam as folhas e os galhos das árvores que lhes servem de dormitório. "

*É professor e dicionarista.



Wagner Gomes



"Pau no Nome"

Wagner Gomes*

O Tribunal de Justiça de Brasília recebeu o seguinte requerimento:

Esmeralda, 5 de março de 2002.

Eu, Maria José Pau, gostaria de saber da possibilidade de abolir o sobrenome Pau de meu nome, já que a presença de Pau tem me deixado embaraçada em várias situações. Desde já, antecipo agradecimento e peço deferimento. Maria José Pau.

Como resposta, o Tribunal lhe enviou a seguinte mensagem padrão:

Senhora Pau.

Sobre sua solicitação de remoção do Pau.

Gostaríamos de lhe dizer que a nova legislação permite a retirada do seu Pau, mas o processo é complicado. Se o Pau tiver sido adquirido após o casamento, a retirada não é fácil, pois, afinal de contas, ninguém é obrigado a usar o Pau do marido se não quiser. Se o pau for de seu pai, se torna mais difícil, pois o Pau a que nos referimos é de família, e vem sendo usado por várias gerações. Se a senhora tiver irmãos e irmãs, a retirada do Pau a tornaria diferente do resto da família. Cortar o Pau de seu pai pode ser algo que vá chateá-lo. Outro problema, porém, está no fato de seu nome conter apenas nomes próprios e poderá ficar esquisito caso não haja nada para colocar no lugar de Pau. Isso sem falar que, caso tenha sido adquirido com o casamento, às demais pessoas estranharão muito ao saber que a senhora não possui mais o Pau de seu marido. Uma opção viável seria a troca da ordem dos nomes. Se a senhora colocar Pau atrás da Maria e na frente do José, o Pau pode ser escondido, porque a senhora poderia assinar o seu nome como Maria Pau José. Nossa opinião é a de que esse preconceito contra este nome já acabou há muito tempo e que, já que a senhora já usou o Pau do seu marido por tanto tempo não custa nada usá-lo um pouco mais. Eu mesmo possuo Pinto, sempre usei, e muito poucas vezes o Pinto me causou embaraços.

Atenciosamente, Geraldo Pinto Soares. Desembargador Tribunal de Justiça de Brasília/DF.



"Gostaríamos de lhe dizer que a nova legislação permite a retirada do seu Pau, mas o processo é complicado. Se o Pau tiver sido adquirido após o casamento, a retirada não é fácil, pois, afinal de contas, ninguém é obrigado a usar o Pau do marido se não quiser. Se o pau for de seu pai, se torna mais difícil, pois o Pau a que nos referimos é de família, e vem sendo usado por várias gerações. "

*Advogado - wagnergomesadvocacia@uol.com.br wg_ed.wagneradv@hotmail.com







Gilvam Borges

da Equipe de Articulistas



Nos primórdios da humanidade o homem conhecia somente a Guerra como forma de conquistas. Aldeias eram invadidas e povos eram exterminados, seus bens saqueados e exibidos em praça pública, assim como a cabeça do inimigo derrotado.

Mais adiante na história, os senhores feudais firmavam acordos muito antes da Revolução Industrial. Foi no Estado Absolutista que surgiu essa nova forma de relacionamento e a essência do que hoje se denomina diplomacia.

Na Segunda Guerra Mundial ocorreu a união de países, os Aliados, com o objetivo comum de derrotar o nazismo alemão.

Fusões, parcerias, incorporações, conglomerados. União de forças e esforços. Mesmo nos primórdios algumas tribos que guerreavam entre si, já traçavam entendimentos para derrotar tribo ou tribos inimigas.

Nem sempre a força bruta, com todo o aparato, suplanta o adversário. Os Estados Unidos da América que o digam, pois com toda a supremacia bélica foram derrotados no Vietnam.

Na guerra aberta, declarada, é possível medir o poder de fogo, dos pequenos projéteis aos mísseis. Na guerra política a complexidade é bem maior.

Através de ideias e propostas das agremiações partidárias se estabelecem as campanhas em busca do poder.

Aqui no nosso Amapá já se vislumbram coligações e futuras alianças entre partidos políticos. Os diabinhos rolam soltos, circulando, especialmente, pela internet. As espe-culações dão conta de que o PP de Pedro Paulo declina da disputa pelo governo do Estado, aceitando uma aliança com o PSDB de Jorge Amanajás.

Se for um acerto de contas ou uma prevenção diante de uma possível permanência de Waldez no governo para apoiar Alberto Góes, há de se considerar que essa instabi-lidade poderá levar a uma reorganização das forças partidárias no Estado.

Nessa projeção, poderemos então ter três palanques armados: um primeiro, fruto da tríplice aliança GEA, AL e PMM; o segundo, liderado pelo PSB, Psol e PMN, seria co-nhecido como CCC – Cristina, Capiberibe e Camilo. Um desses disputando o governo; e o terceiro, liderado por Lucas Barreto, que está no aguardo do desfecho dessas arrumações e entendimentos políticos.

O grande perigo, com elementos de surpresa, seria um cenário no qual teríamos apenas dois palanques, com uma eleição sem possibilidade de segundo turno. E nesse caso, o CCC – Comando Concentrado dos Capiberibes faria uma aliança com o PTB de Lucas Barreto.

Dentre os instrumentos que podem ser colocados nas mesas de negociações estão os cargos, composições de se-cretarias do futuro governo, além de suplências, vice-go-vernadoria, etc.. E o órgão auxiliar da Assembleia Legislativa, o Tribunal de Contas do Estado (TCE), que disponibiliza um confortável cargo vitalício, poderá ser ocupado por Lucas, Pedro Paulo, Jorge Amanajás e até mesmo um membro do CCC. Esse precioso instrumento está posto à mesa.

Como hoje já temos a ultrassonografia e institutos de pesquisas, podemos saber qual é o sexo da criança. Nesse caso também se pode saber a identidade do pai através do DNA. Só não dá para saber, mesmo, se haverá complicações no parto e a criança tenha que ser retirada a fórceps para salvar a mãe.



*Senador da República pelo PMDB-AP e coordenador da bancada parlamentar amapaense em Brasília

E-mail: senadorgilvam@gmail.com