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segunda-feira, novembro 28, 2011

MESTRE AÇAIZEIRO: MEU DISCURSO NA FESTA DE LANÇAMENTO

MACAPÁ, 28 DE NOVEMBRO DE 2011 - ESTADO DO AMAPÁ - SALÃO CULTURAL DO PALACIO LEGISLATIVO "NELSON SALOMÃO"

SAUDAÇÕES:
Exmo. Sr. Moisés Souza, Presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Amapá; meus familiares, professores, colegas da imprensa, amigos e amigas aqui presentes... um abraço e obrigado a todos pela honrosa presença.

Pe. José Busato dizia-nos, e a mim especialmente: “quanto mais em dificuldade estiver mais olhe os pássaros: eles não plantam, não colhem, mas se alimentam todos os dias”.
Logo, começo com os agradecimentos inerentes ao que estamos fazendo hoje aqui: Assembléia Legislativa – Grafica off7 – Paulo Tarso – Gibram Santana– Edvaldo (Center Kenedy) – Dep. Dalto Martins – Empresário Pierre Alcolumbre – Profº. Leonil Pena Amanajás – Dra. Daniele Scapin – Poetas e Poetisas do Boca da Noite – Sindisep (Sindicato do Servidores Federais do Amapá)., esses que fizeram compra antecipada do livro, viabilizando sua publicação.
Tenho o dia de hoje como um dos mais importantes da minha vida, dados biográficos ainda agora apresentados pelo cerimonial indicam um certo interesse meu pela literatura., é esta uma realidade.
Mas, bom seria se o dia de hoje fosse importante para a cultura literária local. Sonhar custa alguma coisa? Custa sim, no mínimo cria angustias. Exmo. Senhor Moisés Souza, presidente da nossa Assembléia Legislativa, saiba que houve um dia de literatura e sonhos aqui em Macapá, em que onze obras, onze autores foram apresentados numa noite só.
Foi um fato que sonhamos relevante, um novo marco na literatura local, um fato que por fim sensibilizaria as autoridades administradoras da cultura local.
Pensávamos que sim, Paulo Tarso, Alcinea Cavalcante, eu e tantos outros, mas não deu em nada, nenhuma capa de jornal. Muitos aqui presentes podem estar ouvindo sobre isso pela primeira vez. Mas, não desanimamos. Reclamei como de costume. Alguém do topo da pirâmide intelectual da época reagiu, publicando em jornais: De onde fala esse César Bernardo...?
Em 2003 a Revista da Literatura Brasileira deu boa resposta ao questionamento. Publicou um conto meu (Convencimento), e o complementou com o seguinte trecho de minha biografia até 2002: “...em 1971 começou a escrever Posse das Arvores, que é seu primeiro e único livro de poemas. Depois disso enveredou pelos caminhos da prosa de ficção e escreveu: O plantador de Cercas, Filho da Vingança, Mestre Açaizeiro, Assembléia dos Peixes e Doutor das Calçadas, além de outros contos curtos da linha infanto-juvenil de uma serie que ele batizou de “Para ler no ônibus”. Todos aguardando publicação. Cesar Bernardo foi convidado a colaborar com artigos e crônicas para diversos jornais da capital (Diário do Amapá – Diário Zerão – Jornal da Cidade – Diário Marco Zero). Além de publicar frequentemente seus textos no informativo eletrônico Ana Express.”
Era tempo de Ana Express, aqui na terrinha Alcinea Cavalcante exigia a publicação do Mestre Açaizeiro: mais de 20 anos de estimulante cobrança.
Paulo Tarso foi outro inconformado com a minha comodidade de escrever só para mim – ambos falarão sobre isso!
Que sonhos, então, me trazem aqui? ¹–O próprio lançamento do livro ²–Expectativa de que ele seja lido ³–Confiança de que encontramos, finalmente, o nosso caminho.
O projeto cultural da Assembléia Legislativa (que pode e deve se rebater nas Câmaras Municipais) pode nos levar muito adiante, avançando juntos com a representação parlamentar do pensamento politico e cultural do povo amapaense.
Quanto a arte de Herivelto Maciel pouco posso dizer, mas do cidadão Herivelto conheço um pouco mais da sua luta pela arte, pela vida. Gosto dele por causa da capacidade de lutar demonstrada em tantas oportunidades.
Um dia, em 2003, mencionei em publicação da Revista da Literatura Brasleira, Ed. 29: “..no dia anterior tudo lá era baldio, um retrato heriveltiano do abandono programado e combinado com a especulação imobiliária palaciana...”. no radapé informei: Herivelto Maciel é um artista plástico bastante conhecido no Amapá, que usa resinas, de açaí e de outros vegetais na composição de suas obras”.
Hoje, não por acaso, tenho a elevada honra de me inserir em mais uma grandiosa exposição de sua vasta obra. Coisa do destino, vontade de Deus.
Herivelto, meu bom amigo, 1983 a 1985 foi tempo de desemprego para mim. Tempo que usei na busca de realização de dois sonhos: Agricultar terras (aeroporto e pólo hortifrutigranjeiro) e, escrever.
Mestre açaizeiro é algo que trago desse tempo. Porém hoje, a partir de agora, Mestre Açaizeiro deixa de ser minha propriedade. Entregando-o ao Dep. Presidente dessa casa do povo, sua excelência o senhor Moisés Souza, passo-o ao domínio publico. Depositando-o em mãos dos meus netos – já que em tempo apropriado o neguei aos meus filhos – deixo-o aos cuidados das crianças.
Pois bem, finalizo, meu sonho nesse momento? Que todas as crianças ribeirinhas tenham a oportunidade de ler e aperfeiçoar Mestre Açaizeiro.
Feliz Natal! Muito obrigado!

quarta-feira, novembro 16, 2011

POLITICA: UMA BOA HISTÓRIA!

VEM AÍ O PARTIDO MIRIM DA RECONSTRUÇÃO.

Um dos meus filhos discutiu fortemente cm docente do Colégio Alexandre Vaz Tavares, onde estudava. Não aceitava que cobrissem de azul as cores em tons marrom característico a escola, desde os muros até a camiseta.
A propósito do pequeno entrevero pus-me entusiasticamente a favor do meu filho, vez que demonstrava conhecimento de causa, capacidade de defender a sua escola, respeito pelas cores que usava em seu uniforme e amor ao Amapá, se berço.
Outra vez vi os meus filhos em luta por uma causa, misturados aos milhares de jovens que aqui no Amapá também pintaram a cara, cantaram o Hino Nacional e detonaram um presidente de mentira. Com essas atitudes até hoje meus filhos são “carapintadas”, alertas às intenções de desmandos dos governantes do plantão. Inegável que a emoção de vê-los rua à fora, de punhos erguidos contra Fernando Collor e ladravazes adjacentes foi uma compensação à angustia que me consome face a impunidade que o Brasil resolveu admitir para com os seus saqueadores, consequentemente seus opressores.
Um dia desse meu filho caçula, Danilo, 14 anos, pediu-me ajuda. Queria uma mãozinha para “arrumar” no papel a concepção que seus companheiros e ele já tinham sobre o Partido Mirim da Reconstrução – PMR. O rascunho que me veio sugeria um inicio de partido político a partir de um Manifesto, fundamento estatutário, programa mínimo, objetivos e metas para 1996/97.
Reuniões já tinha havido, Reno, Acácio, Luara, Luiz e Danilo emergiram delas como os primeiros “dirigentes” partidários, do PMR. Puxa vida – disse-me, a garotada aqui do bairro quer lutar, quer interagir com a vida pratica desde já: são então crianças atentas à realidade delas próprias e com o bem estar das outras crianças.
Estão se organizando para atuar em favor de si mesmas e em favor de outras. Não demora essas crianças ganharão a mídia para anunciar ao Amapá os seus intentos, pouco mais adiante esse mesmo Amapá se orgulhará dessas crianças que hoje lançam a todas as crianças do estado a seguinte Manifesto:
“Os meninos e meninas, moradores e moradoras do bairro Marco Zero do Equador, em Macapá, no Estado do Amapá, desejam, pela ação política, somarem-se aos esforços dos seus pais, das autoridades em geral e aos de todas as pessoas de boa vontade, na defesa dos interesses maiores e gerais do bairro.
Nós, apesar de crianças, ou porque somos crianças, não estamos satisfeitos com a realidade sócio-ambiental do nosso bairro. Muitas crianças estão amargando a dor e as agruras decorrentes do desemprego dos seus pais, logo, queremos e devemos lutar por eles e pelas crianças que dependem deles.
Todas as crianças do bairro estão preocupadas com a ocupação espacial do bairro, que mostra a triste tendência da ausência de preocupação com as crianças, principalmente. Não temos praças, não temos um único campo de futebol, nenhuma área para a pratica de esportes, nossas ruas são escuras, esburacadas, poeirentas, perigosas quanto a nossa segurança mais elementar: nosso direito de ir e vir está ameaçado, principalmente à noite.
Por falta de espaço próprio para as crianças do bairro, e entendendo que a união política da criançada aumenta a força, lançamos esse manifesto para a criação do Partido Mirim da Reconstrução – PMR”.
Macapá, junho de1996
Danilo Bernardo de Souza
Presidente.

O Partido apenas foi “registrado” no jornal Diário do Amapá através da publicação desse artigo, mas funcionou por alguns dias em sua “sede” aqui mesmo em minha casa. Produziu bons frutos: Danilo é Administrador, Acácio é Vereador de Macapá, Reno é Engenheiro Florestal, Luiz é Analista de Sistema. Produziu também uma grande saudade: Luara é falecida. Quanto ao bairro... melhorou muito.

sábado, novembro 05, 2011

DIA NACIONAL DA CULTURA (2011): BELA MENSAGEM

A menina que roubava livros

MARIA TERESA RENÓ


Este é o titulo de um livro, best seller do escritor australiano Markus Zusak, traduzido para o português em 2007, que conta a história de uma menina que viveu na Alemanha nazista e descobriu nos livros que roubava o encanto da leitura, a motivação para sobreviver quando tudo parecia estar perdido. Lendo, ela conseguia trazer para si e aos outros a esperança e a fuga daquela triste realidade. Esta história linda e fascinante narrada interessantemente pela morte que a abordou por três vezes mostra a importância da leitura e as mudanças que ela pode trazer para a vida das pessoas, assim como esta que tenho para contar.

Na região montanhosa do sul de Minas Gerais no início dos anos 70, uma menina de cerca de sete anos e um grupo de crianças um pouco mais velhas, ela já sabia ler, pois fora alfabetizada aos quatro anos, numa cartilha velha, pelas mãos grossas e calejadas do pai agricultor.

Nas férias escolares, após o almoço, as crianças iam passear pelos sítios e fazendas dos arredores onde morava. A motivação maior para os passeios eram as frutas, dependendo da estação, eram amoras, juás, jabuticabas, laranjas, etc.. Em julho os pomares ficavam cheios de laranjas maduras e doces. Sentavam nos pés das laranjeiras e enquanto descascavam as laranjas contavam as aventuras e ouviam as histórias dos mais velhos, quase sempre muito engraçadas.

Algumas das fazendas ainda preservavam o estilo antigo, do ciclo do café, uma casa grande do proprietário e várias casas pequenas ao redor, em geral eram pintadas de branco, conhecidas como as casas dos colonos, dos empregados das fazendas. Uma dessas fazendas era especial porque era a única que tinha jabuticabeiras, jabuticabas grandes e doces, eles subiam nos galhos grossos e ficavam por horas nas árvores, chupando jabuticabas, jogavam os caroços brancos das frutas ao chão e no fim da tarde parecia que havia chovido granizo.

O dono da fazenda das jabuticabas era um senhor velho, vestia-se com calça de linho branco, paletó preto e chapéu branco, muito parecido com os antepassados dos velhos álbuns de família. As crianças tinham medo dele, ele morava na cidade, somente de vez em quando ia visitar a fazenda, até que um dia as crianças souberam que o velho senhor havia morrido. Os empregados da fazenda foram embora e a fazenda ficou abandonada, mas as jabuticabeiras continuavam lá para a alegria da criançada.

Um dia resolveram entrar na casa do falecido, muitas das crianças não entraram com medo que o velho pudesse aparecer feito assombração, a menina entrou, movida pela curiosidade, o que a impressionou foi o quarto onde o velho dormia, era grande claro pela luz do dia que entrava por uma janela aberta, no centro do quarto havia uma cama de casal antiga, ainda feita com um lençol branco, era de madeira grossa escura, com cabeceira alta e um mosquiteiro alto formando um véu branco que descia cobrindo todo o leito vazio. Havia muitos livros, maioria ou todos eram velhos de capa preta endurecida e folhas amareladas pelo tempo, a menina não hesitou em pegar um deles, intitulava-se ROMEU E JULIETA, escrito por Willian Shakespeare, talvez já tivesse ouvido falar ou lhe parecesse familiar aos seus poucos conhecimentos.

Na pequena propriedade de seu pai, em um dos seus refúgios, na sombra do bambual, começou a ler seu primeiro livro de história, era muito difícil, pois era escrito em um português antigo, mais próximo do latim que do português atual, mas se esforçava para entender, a história era fascinante e a fazia viajar em uma época distante e a uma cultura diferente.

Assim como a menina alemã que roubava livros, através da leitura conseguiu driblar a morte e mais tarde escreveu a sua história. A menina da minha história que roubou seu primeiro livro, em decorrência da morte do dono, ou melhor, furtou, mas a denominação não importa, pois em ambos os casos sabemos que não houve crime, através da leitura desejou buscar mais do que a sua condição de vida podia oferecer, tornou-se a primeira mulher nascida naquele pequeno município a se tornar médica e hoje com orgulho é uma das mulheres que escrevem artigo para este jornal.

segunda-feira, outubro 24, 2011

JÁ É TEMPO!

JÁ É TEMPO!
César Bernardo de Souza

Sou fã dos grandes talentos que pontuaram e pontuam hoje a humanidade, entre tantos talentosos: Jesus Cristo.
Impossível retocar qualquer dos textos proclamados por Ele enquanto homem entre os homens. Foi o maior dos maiores, antes do telégrafo, da luz elétrica, telex, fax, xerocópia, internet. Imagina nos dias de hoje Jesus pregando nas redes sociais, com a velocidade e eficiência da internet!?
Ora, dias atrás a mídia nos disse dos seis milhões de leis brasileiras. Todos os dias a mídia informa sobre o “joio” que está muito abundante nos parlamentos nacionais. Tem parecido ao eleitor brasileiro que isso não tem importância ou que a denuncia de hoje será sobrepujada por outra mais “cabeluda” amanhã. Reclamar com quem?
O Brasil parece sempre trôpego nos corredores dos seus hospitais e escolas. Trôpego e bobo, porque vota mais nos políticos que prometem “resolver” esses problemas. O Amapá, de onde falo com mais proximidade cotidiana, não só parece como está trôpego na condução das suas políticas sociais. Está na lona quando a questão se desloca para saúde publica.
Solução? Faltam leis e cumpridores de leis mais sensíveis, mais próximas da realidade das pessoas pobres – esmagadora maioria da população.
Então, pensaríamos, não há leis suficientes regendo a vida amapaense? Quase não há!, poucas se regulamentam conforme as pequenas necessidades das pessoa s, para as quais a sua “letra fria” apenas diz o que deve ser feito. Não de propósito (?) se diz das leis que o que não é proibido é permitido. É preciso mudar isso aqui no Amapá, temos hoje parlamentares preparados para nos proporcionar essa mudança.
Jesus disse-nos de forma irrefutável: “Amarás o Senhor teu Deus... Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Toda lei e os profetas dependem desses dois mandamentos”.
Não diríamos que nossas leis são feitas por escolhidos pelo povo? Profetas? Digo que sim, com a ressalva de que nunca fui ou tive algo de especial, sendo-o agora porque estou gravemente doente – doente de câncer.
E o que estou vendo e vivenciando na cruenta realidade visível nos hospitais, nas ruas, nos lares? Baixa, baixíssima sensibilidade quanto a ver os doentes de câncer como pessoas realmente especiais. Nesse momento não estão faltando os remédios caríssimos, nem temos o que reclamar dos funcionários públicos esforçados nos tratando diariamente. Agem na forma da lei.
Mas, aos mais pobres de nós, nesse momento em tratamento na rede publica está faltando (“ao próximo com a ti mesmo”) o complemento da lei: alimento especial complementar, transporte adequado porque além de pobres são doentes especiais, pequenas adequações em seus locais de moradia, equipamentos acessórios que lhes amenizem sofrimentos brutais evitáveis, assessoria jurídica para seus assuntos familiares, trabalhistas e fiscais. Até “circo” é necessário, porque o que não falta é tempo ocioso para pensarmos na morte.
Perceba que estou falando só do quanto a doença nos tornou especiais. Portanto, parlamentares do Amapá – profetas das nossas leis – lembrem-se do que Ele está lhes dizendo: “Toda lei e os profetas dependem desses dois mandamentos: “Amarás o Senhor teu Deus... Amarás teu próximo como a ti mesmo”.
Já é tempo.

Obs: Vem aí a campanha: “100% de esforço onde houver 1% de chance”. Prepare-se para ser doador do Instituto do Câncer “Joel Magalhães” – IJOMA. Você pode ajudar muito doando 2,00 reais/mês.
Brevemente divulgaremos números de contas, bancos autorizados e locais de arrecadação.
O Presidente nos ensinou: Sim nós podemos!

sexta-feira, outubro 21, 2011

DIA 28 /11/2011 - FINALMENTE O LANÇAMENTO

DIA 28 DE NOVEMBRO ESTAREI LANÇANDO O LIVRO DE MINHA AUTORIA: “CONTOS AMAZÔNICOS – MESTRE AÇAIZEIRO E ASSEMBLÉIA DOS PEIXES”. O EVENTO ESTÁ SENDO ORGANIZADO E PATROCINADO PELA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO AMAPÁ, DENTRO DO GRANDE PROJETO CULTURAL QUE A CASA ESTÁ EXECUANDO A PARTIR DA VALORIZAÇÃO DE MANIFESTAÇOES CULTURAIS LOCAIS. O LANÇAMENTO DO LIVRO É, NA VERDADE, PARTE PROGRAMÁTICA DA GRANDE EXPOSIÇÃO DE ARTES PLÁSTICAS DE ERIVELTO, UM DOS MAIORES ARTISTAS DO AMAPÁ.
A "FESTA" VAI ROLAR A PARTIR DAS 18 HORAS. VOCÊ É O PROTAGONISTA PRINCPAL DE TUDO ISSO: COMPAREÇA. O LIVRO SERÁ COMERCIALIZADO AO CUSTO DE 20,00 O EXEMPLAR .

MESTRE AÇAIZEIRO SE CONSTRÓI A PARTIR DE ABORDAGEM TEMÁTICA SOBRE A CRIANÇA ABANDONADA NAS RUAS DE MACAPÁ E A EXPLORAÇÃO PALMITEIRA E A CONSEQUENTE DESTRUIÇÃO DE AÇAIZAIS NATIVOS EM TODO O ESTADO DO AMAPÁ.
ASSEMBLÉIA DOS PEIXES, POR SUA VEZ, QUER CHAMAR A ATENÇÃO PARA A POLUIÇÃO DE RIOS E MANANCIAIS DERIVADA DA ATIVIDADE GARIMPEIRA E MINERADORA DE OURO. A TRAMA SE DESENVOLVE COM BASE NUMA GRANDE REVOLTA ENTRE PEIXES DO RIO IRATAPURU: ASSASSINATO E DESORDEM SÃO O ENREDO DO CONTO.
NOSSA EXPECTATIVA É A MELHOR POSSIVEL QUANTO A QUALIDADE DO PRODUTO, BOA NARRATIVA, BELA ILUSTRAÇÃO E VENDAGEM ESTIMULANTE. A TIRAGEM NÃO É GRANDE, PROVAVELMENTE NÃO RECORREREMOS A LIVRARIAS PARA A VENDA REGULAR DO LIVRO, MAS TEREMOSA OPORTUNIADE DE FAZÊ-LO ATRAVÉS DE UM SITE, CUJO ENDEREÇO LOGO NFORMAREMOS. PORTANTO GARANTA JÁ O SEU EXEMPLAR.

domingo, outubro 16, 2011

BAIXADAS E TOPOS DE MORROS. TÁ DECIDIDO?


O QUE PODE E O QUE DEVE
Sou dos que entendem que o Ministério Publico foi das melhores e maiores contribuições da Constituição Federal/88 à soberania ecidadania brasileiras. Não poderia o Ministério Publico por qualquer de seus membros se recusar ao papel constitucional precípuo de fiscalizador da lei, em detrimento de conveniências políticas conjunturais ou de adesões ideológico-partidárias. Também sou daqueles que têm certeza de que procuradores e promotores de justiça não são semideuses podendo, por isso mesmo, terem sim suas preferências partidárias.

No Amapá têm ocorrido fatos protagonizados pelo Ministério Publico Estadual que dão o que pensar – e panos pras mangas também! Cito dois desses casos: 

- No município de Laranjal do Jari uma promotora cismou com a Prefeita Auricélia: pediu sua prisão com alegações que podem, claramente, provocar pedidos de prisão de todos os prefeitos dos municípios amapaenses. Basta, para tanto, que seus colegas promotores em cada município vejam no prefeito do turno o mesmo defeito e na Prefeitura local a mesma negligência. 

- Aqui em Macapá, segundo palavras publicadas do Secretário de Estado da Infra-Estrutura, Joel Banha, o MPE não quer ou recomenda, que o governo estadual recomponha ou promova qualquer serviço básico nas áreas de ressacas de Macapá. As ressacas são áreas deprimidas inundáveis que se situam abundantemente nas franjas da retroterra das cidades de Macapá, Mazagão, Santana e outras mais ou menos no Estado. Nessas áreas, em Macapá, residem hoje cerca de 14% da população da capital, um formidável contingente populacional da ordem de 60.000 pessoas. Seu desenho básico inclui prédios residenciais, comerciais, religiosos, educacionais, milhares de quilômetros de vielas em madeira (chamadas pontes), sob as quais corre vasta rede de tubos com água potável distribuída pela empresa oficial do governo, e, paralela e parcamente segue nas laterais as redes, elétrica e telefônica. Com a medida o MPE isenta o poder publico do seu maior pecado contra esse contingente populacional: prestar serviços a quem mais precisa. 


Em 1994 o então deputado estadual Manoel Brasil propôs, e aprovou, um projeto de lei mandando fazer o tombamento dessas áreas: um ufanismo de época tão inócuo quanto a capacidade do governo em dar materialidade à lei. Tal lei, ao que parece não foi ainda revogada e poderá, enfim, servir para apertar o nó da forca ao redor do pescoço desse enorme pedaço da população macapaense. 

Lembrando-a e invocado-a, o secretário Joel Banha poderá comemorar: eles são fora da lei e não podem mesmo receber serviços de governo legalista. Mas, estão errados Ministério Publico Estadual e Governo do Estado visto que sabem que o estado amapaense não tem capacidade de prover essas pessoas de outros direitos, e mediante isso promover tantas relocações. Se poderia dizer também que nem mesmo a remoção do madeirame restante dessa imaginada ação é possível ao estado amapaense através de qualquer de suas instituições nos níveis municipal e estadual. 

Daqui a pouco as grandes chuvas anuais vão voltar e  seria bom que uma nova rodada de Tac’s e conversas se estabelecessem entre MPE, GEA e PMM, dessa vez com o sentido de compensar aqueles moradores por tantos anos de promessas, omissões, enganações e direitos surrupiados. Pensem nas crianças dali que não podem usar a bicicletinha dos sonhos de todas as crianças do mundo ou nos garotos que não podem ter e jogar bola de futebol, nem de vôlei, nem de basquete – por razões óbvias. Ainda estou estarrecido com essa história toda.



Quando ouvi as “explicações” do Secretário Joel Banha lembrei duas coisas: as crianças residentes nessas áreas de ressacas e o aglomerado urbano residente nos toposdos morros cariocas. São as nossas e as de lá áreas de preservação permanente (APP). Vai que MPE e governo cariocas descubram iniciativas radicais como as daqui. 


Cesar Bernardo de Souza 
Macapá, 13/10/11

quinta-feira, outubro 06, 2011

OLHEM E NOS OUÇAM.


A MENSAGEM DO SR. STEVES JOBS.


Muitas entrevistas concedi (não me esquivarei de nenhuma que se me ofereça) falando de como convivo com o câncer de que padeço, a pergunta mais comumente feita é: como você passou a encarar a vida depois da constatação da doença?  
Minha resposta: “Agora estou plenamente livre para fazer as escolhas principais da minha vida. Nenhuma lamentação a fazer, mas a realidade do câncer me comunicou com duríssima clareza a palavra inédita que por toda vida esperei e soube que um dia a ouviria. Estou dizendo do estado de consciência da fragilidade a que estou submetido quanto a estar vivo ou não logo amanhã”.
E garanto, não são palavras de efeito para causar impacto visto tal quase não me importa mais. Importante mesmo é que preciso me colocar a serviço de alguma coisa maior a favor de todos os doentes pacientes de câncer no Amapá, pelo menos.  
Acredita-se ou credita-se ao câncer pelo menos um bilhão de anos de existência, a partir de duplicação descontrolada de protozoários. Muito antiga também tem sido a busca da ciência e da medicina por seu domínio e cura conseqüente. A medicina avançou muito, lançou luz e muito mais segurança na identificação, trato cirúrgico e clínico dos cânceres em geral. A rádio e a quimioterapia são cruéis “diplomas” do muito que a medicina e a ciência fizeram em favor dos doentes portadores de câncer. É muito mesmo.  
Atualmente faço tratamento quimioterápico, a cada 15 dias vejo-me submetido a uma seção de aplicação que se prolonga por duríssimas quarenta e seis horas, a partir daí distribuindo seus efeitos necessários e benéficos em meu corpo. Porém, cruel e duríssima porque no geral ela me impõe dores no corpo, esquentamento e dormência nas extremidades dos meus membros superiores e inferiores (braços e pernas), alteração drástica dos sentidos, soluço, pequenos espasmos e, pior: no plano emocional todo tipo de pensamentos, medos, incertezas e planos tem me ocorrido – quase tudo muito assustador.
Agora mesmo, enquanto estou nas ultimas horas da quarta seção quimioterápica (12 previstas) acompanho na televisão as circunstancias de vida e morte do genial Sr. Steve Jobs, desde 2004 lutando contra o câncer que hoje o venceu.
Ele é protagonista principal da imensa genialidade criativa do homem em todos os tempos. Sabemos todos que dos seus inventos resultou uma histórica partilha de épocas da humanidade: antes e depois. Tudo ele fez de grandioso na medida do que imaginou e por isso fez-se muito rico, merecidamente. Certamente tinha ao seu alcance a melhor medicina do mundo, e complementarmente podia privar da amizade ou do convívio dos grandes cientistas do mundo... mas foi vencido pelo câncer que o acometia.
O que, então, podemos imaginar os que estamos doentes de câncer nessa “periferia” nacional que é a Amazonia brasileira, especialmente nós no Amapá? Em que medida nos tem o país, aqui desconsiderando a vigilância severa que nos impõe quanto a conservação florestal, animal e ainda timidamente sobre o uso que fazemos da água? Tudo isso correndo à conta do pouquissimo valor que se dá ao homem nativo ou residente aqui.
Tudo por aqui tem sido muito esforço para superar carências: emblematicamente não se consegue, há anos, dar funcionalidade ao elevador do Hospital Geral, que conduziria os doentes ao UNACON (Unidade de Oncologia), onde se acha instalado o único serviço publico de quimioterapia (ainda não se faz radioterapia oncológica no estado). Muitas outras necessidades são presentes e paralelas à luta que cada de nós trava contra a doença instalada. Pessimismo é o que não nos cabe de jeito nenhum, mas já nos causa pavor esperar, esperar, esperar quando esperançar é o remédio mais eficiente que precisamos ter ao alcance.
Mas, pelo menos para mim, tem sido válida essa espantosa experiência. O pouco tempo no pós operatório e de convalescença já me levou a constatações que me impõem compromissos (escolhas)., eis algumas delas: o poder publico no Amapá tem que enxergar as nossas limitações, admití-las como realidade e não culpa, e obviamente enfrentá-las com o objetivo de ampliar atendimentos proporcionais ao avanço da doença, eficiência do atendimento médico hospitalar e bem estar dos pacientes.
Logo, cuidar o quanto antes para que seja facultado aos que necessitarem e receberem recomendação médica a pronta doação de portocasht (cateter de infusão), agulha de punção especial, bomba de infusão, auxilio alimentar especial, transporte residência/hospital/residência para consultas, exames e quimioterapia, e, mesmo reparos residenciais para os que estão submetidos a sub-moradia, especialmente quando sem banheiro interno. É fácil imaginar o que sofrem os doentes que habitam áreas alagáveis, sobre palafitas, recorrendo a privadas toscas instaladas distante da casa, de uso coletivo e de difícil acesso durante os longos períodos chuvosos anuais, especialmente durante as noites. Já parou pensar no drama dos doentes que precisam vir dos outros municipios para tratamento em Macapá: como viajam até aqui, onde ficam, quem os cuida enquanto dura o tratamento e seus efeitos nos dias seguintes, como retornam, etc, etc, etc.  
Alguns desses sub-assuntos já estão em discussão no âmbito da Câmara de Vereadores de Macapá, através do gabinete do Vereador Acácio Favacho e também no Tribunal de Contas do Estado por iniciativa do Conselheiro Amiraldo Favacho.
Não é pouco, mas a grande discussão precisa ganhar prioridade nos parlamentos e instituições estaduais e federais, sempre, mas essencialmente sempre entendendo que não temos tempo para esperar.
Agora livre como estou para fazer escolhas decidi que devo e posso ser um bom cidadão por causa da doença. As poucos vou deixando para trás a presença física nos acontecimentos culturais que tanto prazer me trás, também vou compreendendo e me acostumando à ausência dos amigos antes do dia-a-dia – é natural.
Mas com isso ou por isso me junto de corpo e alma aos que sofrem de mesma dor, mas que não podem se expressar e - como agora faço - dizer ao Amapá e ao Brasil dessa nossa desafiadora realidade. Anda que “não eleito” falo por eles sempre acreditando que possa alguém nos ouvir...enquanto é tempo.     

   

terça-feira, outubro 04, 2011

TRINTA E SETE ANOS DE BELA HISTÓRIA EM TERRAS TUCUJU

FOI NUM DIA COMO O DE HOJE QUE PISEI PELA PRIMEIRA VEZ O SOLO AMAPAENSE. PARTICIPAVA DE UMA DAS MEMORÁVEIS EDIÇÕES DO "PROJETO RONDON". VIM ME INTEGRAR PARA NÃO ENTREGAR, CONFORME SUGERIA E INSTRUIA O LEMA DO PROJETO. E AQUI ESTOU NESTE DIA 4 DE OUTUBRO DE 2011: 37 ANOS. DOU GRAÇAS A DEUS POR ISSO, FOI BOM DESTINO ME SOMAR À TERRA E AO POVO AMAPAENSES. AQUI, AO LONGO DOS ANOS, ANDEI POR ESTRADAS PIONEIRAS, ALGUMAS RASGANDO A FLORESTA NATIVA E ENTÃO, INTOCADA...



OUTRAS, MAIS OUSADAS, CORRIAM TAMBÉM ENTRE
FLORESTAS, PORÉM PRETENDENDO INTERGRAR O AMAPÁ  DE SUL A NORTE... ASSIM O DEMONSTRA ESSE TRECHO DA  BR 156, À ALTURA DA MICRO-REGIÃO DO CASSIPORÉ, JÁ  NOS CONTRAFORTES DA CIDADE DE OIPOQUE. MUITO ME  RECOMPENSA PODER DIZER (COMO DIGO) QUE PASSEI POR AQUI  EM 1978. TUDO ISSO VALEU MUITO À PENA. SINCERAMENTE O AMAPÁ E EU ESTAMOS DE PARABENS.

sexta-feira, setembro 30, 2011

NOSSA SENHORA DE NAZARÉ ESTEVE EM NOSA CASA


Dia 29 de setembro de 2011: Padre Dante se prepara para o inicio da celebração da Missa que celebrará  tão logo chegue em nossa casa a imagem peregrina de Nossa Senhora  de Nazaré. É a segunda vez que recebemos em casa essa deferência da Comunidade de Nossa Senhora de Guadalupe, da qual participamos como morador e especialmente como membro da Igreja Católica.


O coral da Igreja de Nossa Senhora de Guadalupe é de excelencia reconhecida não só pela qualidade dos musicos, mas especialmente pelo envolvimento de cada um dos seus membros nos serviços sociais propostos pela igreja e aceitos por eles como complemento necessário à predisposição dos jovens ao comparecimento e efetiva participação na programação religiosa e social da greja. Na foto aparece parte dos membros do coral.    


Padre Dante é dos iniciadores dos efetivos trabalhos eligiosos do nosso seguimento paroquial "guadalupe". Sucede a Pe. Italo, iniciador das obras de erguimento do prédio da igreja, que tem suas origens nas Missões aqui realizadas na decada de 80.










Pe.Dante faz exaltação a Nossa Senhora de Nazaré, especialmente esclarecendo estarmos diante apenas de uma imagem, mas em presença viva de Jesus Cristo.



Aspectos da celebração e nossa casa: 29/09/2011 - garagem adaptadapara receber os amigos que a foto acima mostra que começam a chegar.
Logo que a Missa começou já eram muitas as pessoas que vieram rezar conosco.

Essas mulheres identificadas pela camisa "Rodrigo" são familiares desse garoto tragicamente morto. A elas presentamos nossos pesares e soldariedade. À direita, no primeiro plano, está Consola. Minha esposa.  

A jovem que faz a leitura das Preces da Comunidade também é parente do jovem Rodrigo, por cuja alma rezamos, pedindo a Deus que já o tenha como mais um dos seus anjos disponiveis à nossa guarda e força para nos ajudar a pasagem pela vida na terra. Desejemos de todo coraçãoque essa familia tenha paz.     

Essa foto ilustra bem a ocorrencia do Equinócio de Primavera. O sol está projetado no chão justamente no momento em que se posiciona extamente sobre a Linha do Equador. O circulo iluminado é a projeção da luz solar através do obelisco que aqui em Macapá está erguido monumentalmente para indicar a nossa posição geografica. À direita dessa sombra projetada está o emisfério sul, à esquerda o norte. Essa via urbana é a que leva ao portão princpal do Estadio Milton Correia - "Zerão", que tem por curiosidade a linha do equador  dividindo-o e duas canchas: Uma equipe atua no hemisferio sul e a outra no norte, até que as posições se invertam n segundo tempo das partidas. Detalhe: não se registrou até agora nenhuma inversão de rota da bola  no momento em qua atravessa de um hemisfério a outro. É aqui onde moramos - no hemisfério norte, porém a 150 metros do hemisfério sul. Pessoas do sul e do norte vieram rezar e nossa casa.     
Aqui está a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe (padroeira do nosso bairro), sob cuja proteção milhares de pessoas da nossa comunidade me colocaram no momento mais dificil da minha vida: a luta contra o cancer. Nunca viverei o suficiente para agradecer convenientemente tanta generosidade. Mas, fique certa cada uma dessas pessoas de que chegou a Deus e a mim sua oração. Quando segui para a sala de cirurgia disse a mim mesmo: "DEUS ME TROUXE AQUI PARA ALIVIAR O MEU SOFRIMENTO". E assim foi e tem sido. Meu "mundo" agora é outro, vejo bem de perto o sofrimento humano. Estou rodeado de muitos outros cancerosos, portanto rezem por todos nós porque é longa e dua a caminhada.  Muito obrigado a todos e por tudo. 

quinta-feira, setembro 22, 2011

IJOMA: UM BELO DIA MUITO SÉRIO


DESDE QUANDO RECEBI A NOTICIA DE QUE ERA PORTADOR DE UM CÂNCER ME DISPUS A DUAS COISAS ESSENCIAIS DALI EM DIANTE:  LUTAR COM TODAS AS MINHAS FORÇAS EM BUSCA DA CURA E, COLOCAR-ME À DISPOSIÇÃO DOS DOENTES DE CÂNCER DO AMAPÁ. TENHO FEITO O QUE POSSO POR MIM E AINDA BEM POUCO PELOS OUTROS PORQUE É GRANDE, MUITO GRANDE A LIMITAÇÃO QUE A DOENÇA NOS IMPÕE ATÉ QUE APRENDAMOS A LIDAR MELHOR COM ELA.
MEDIANTE O RECEBIMENTO DA HOMENAGEM ATESTADA PELA AUTORGA DO TÍTULO SUPRA E DO MUITO QUE ELE ME SIGNIFICA, RATIFIQUEI MEU COMPROMISSO AGORA DIANTE DOS OBJETIVOS A QUE SE PROPÕE O INSTITUTO DO CÂNCER JOEL MAGALHÃES – IJOMA. OPORTUNAMENTE PRONUNCIEI NA TRIBUNA DA CÂMARA DE VEREADORES DE MACAPÁ O SEGUINTE DISCURSO:
Exmo. Srs. Vereadores
Sr. Presidente
Outras autoridades civis e militares presentes;
Rev. Pe. Paulo Roberto – Pastores;
Cristãos aqui presentes............... bom dia!


Não tenho conhecimento e serviços prestados suficientes para nomear e destacar pessoas da estrutura funcional do Instituto Joel Magalhães – IJOMA.
Sou cidadão macapaense por decisão dessa Câmara de Vereadores em 2001. Sou cidadão amapaense por decisão da Assembléia Legislativa em 2008, e nessa condição estou aqui para pedir pelo IJOMA. Não falarei sobre o IJOMA.
Pedirei nos seguintes termos:
Raquel Capiberibe todos a conhecemos – Vice Prefeita do grande Município de Macapá (Santana – P. Grande – Itaubal – Cutias – F. Gomes – P. Branca – S. do Navio), Dep. Federal Constituinte, Conselheira do TCE – atualmente Secretária Municipal de Educação (Pedra Branca); foi me visitar assim que soube que estava doente.
O IJOMA foi tema da nossa conversa. Na expectativa de que rediscutisse a minha opinião junto ao governador, seu ilustre sobrinho, o Exmo.Sr. Camilo Capiberibe, disse a ela que o IJOMA não deveria se projetar como “hospital do câncer”do Amapá. Até porque se desse certo, logo se inviabilizaria.
Melhor serviço prestaria o IJOMA se se transformasse no braço financeiro do Governo do Estado e nessa condição atuasse como mantenedor do sistema de oncologia e mastologia público do Amapá. Uma espécie de banco de operações ágeis onde o governo, conveniado, aplicaria recursos e retiraria do instituto serviços rápidos e mais eficientes.
O governo pagaria taxa de administração ao IJOMA, e com ela e mais as doações e captações oficiais, o instituto financiaria sua administração e seus serviços assistenciais aos doentes de câncer mais necessitados.
Por que proponho assim? Por que a manutenção de  um instituto custa caro. Porque o tratamento do câncer custa muito caro. Porque o conforto ao doente não é oferecido pelo SUS, ou plano de saúde. Porque nós doentes não mais lidamos com a palavra esperar: licitação, repasse constitucional de recursos federais, emendas parlamentares, conserto de elevador, cumprimento de Tac. Nossa sobrevivência está em esperançar.
Incidência de câncer é estatística populacional: uma parte da população sofrerá de câncer. O câncer infanto-juvenil é estatística – onde estão nossas crianças cancerosas? Quantas são? Como estão sendo tratadas? Em que famílias elas estão? Que escolas elas têm?
Quero citar o exemplo da Dra. Rosa Célia, cardiologista. Com o apoio de empresas e benfeitores ela criou o projeto Pró Criança Cardíaca, no Rio de Janeiro, e já ajudou a salvar a vida de mais de 18 mil crianças. Ela pediu um milagre colocando o bilhete da loteria debaixo da imagem de Nossa Senhora. Não acertou, mas em seguida recebeu um cheque de R$ 30 milhões: doação do Sr. Eike Batista.
Finalizo com uma pergunta doméstica, do nosso cotidiano: por que a iniciativa privada está construindo prédios enormes e o governo não aponta nenhum que seja seu com destinação à saúde publica?   

Muito obrigado pela oportunidade da pronuncia nesta tribuna municipal.
Muito obrigado pela homenagem, acumulei em minha vida mais de 80 certificados e diplomas, mas o que agora vou receber é dos mais importantes... por razões obvias. 

Macapá, 22 de setembro de 2011.”




quinta-feira, setembro 15, 2011

UMA DAS MELHOREE ENFERMEIRAS DO BRASIL:

INAAR
Brevemente publicarei aqui a descrição de alguns do meus momentos aos cuidados da enfermeira Inaar, no Hospital Santa Cruz (SP). um dos anjos que me socorreu na hoa da morte...

VOLTANDO UM POUCO NO TEMPO (EIS AS ORIGENS DO ECOLAB E DO SNM)


II Reunião do Programa  ( Serra do Navio/Amapá, 1994)
A segunda reunião do programa, organizada  pela Coordenadoria Estadual de Meio
Ambiente do Estado do Amapá (CEMA), com o apoio do Governo do Estado do Amapá, do
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), da
Federação das Indústrias do Amapá (FIAP), do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e do Instituto
Regional de Desenvolvimento do Amapá (IRDA). Realizou-se no período de 11 a 18 de
março de 1994. 
ƒ 12-14 março: Excursão de campo aos manguezais da Estação Ecológica da Ilha de
Maracá;
ƒ 15-17 março: reunião técnico-científica na Serra do Navio;
ƒ 18 março: Conclusão dos trabalhos.
Nesta reunião houve a apresentação dos produtos cartográficos finalizados e os primeiros
acordos para a continuidade do Programa, agora com o título de ECOLAB, coordenado pelos
pesquisadores Dra. Thereza Prost e Dr. Christian Colin, com o objetivo do estudo da dinâmica
dos manguezais nos últimos 30 anos.
Instituições Participantes:
ƒ CENPES/PETROBRAS
ƒ Coordenadoria Estadual de Meio Ambiente do Estado do Amapá (CEMA)
ƒ ENGREF
ƒ Instituto Regional de Desenvolvimento do Amapá (IRDA)
ƒ Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)
ƒ ORSTOM – Caiena
ƒ PROMAR/UFPA
ƒ SEECE-AP
ƒ Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM)
ƒ Universidade do Suriname
ƒ Universidade Federal do Amapá
Participantes: (30 pessoas):
ƒ Antônio Carlos da Silva Farias – CEMA
ƒ Antonio Messias G. da Silva – UFAP
ƒ Baidjnath Missier Prasand – Univ. Suriname
ƒ Benedito Vitor Rabelo – CEMA
ƒ Cezar Bernardo de Souza – CEMA
ƒ Christophe Charron – ORSTOM
ƒ Christian Colin – ORTOM
ƒ Cristina do Socorro Fernandes de Senna – MPEG
ƒ Daniel Francisco Pimenta Quintas – CEMA
ƒ Denis Girou – ENGREF
ƒ Erivan Maria do Rego – SEECE-AP
ƒ Fernando Guimarães Santos – IRDA
ƒ Francinete da Silva Fagundes – CEMA
ƒ Frederic Huynh – ORSTOM
ƒ Geraldo Pereira da Silva – SUDAM
ƒ José Antonio Leite de Queiroz – CEMA
ƒ José Elias de Souza Ávila – CEMA
ƒ José Francisco Berredo Reis da Silva – MPEG
ƒ Letícia Falcão Veiga – PETROBRAS/CENPES ƒ Luis Ercílio do Carmo Faria Júnior – UFPA/PROMAR
ƒ Marco Antonio Augusto Chagas – CEMA
ƒ Maria de Fátima Galeno Cardoso – CEMA
ƒ Maria Eulália Rocha Carneiro – PETROBRAS/CENPES
ƒ Maria Fernanda Guerreiro – ESAL/MG
ƒ Maria Thereza Ribeiro da Costa Prost – MPEG
ƒ Meton Jucá Junior – CEMA
ƒ P. C. Dixit – Univ. Suriname
ƒ Pedro Walfir Martins e S. Filho – UFPA/PROMAR
ƒ Rita de Cássia P. Furtado – CEMA
ƒ Valdeci Marques Gibson - CEMA
Sessão Plenária:
ƒ Trabalhos do PROMAR (Programa de Ensino e Pesquisa em Ciência do Mar) na costa do
Amapá – Dr. Luis Ercílio do C. Faria Jr.
ƒ Aspectos da Costa do Amapá e distribuição dos manguezais – Dr. Benedito Rabelo
ƒ Os manguezais do Suriname – Dr. P. C. Dixit
ƒ Comentários sobre mapa da Costa do Suriname em escala 1:250.000 – Sr. M. Prasant
ƒ Comentários sobre mapa da Costa Nordeste do Estado do Pará: zona de Algodoal em
escala 1:250.000 – Msc. Cristina Senna.
ƒ Os trabalhos da ORSTOM em oceanografia física no programa internacional WOCE
sobre a transferência de massas e de calor no Oceano Atlântico Oeste e as correntes
superficiais a nível regional. Implicações para as mudanças globais – Dr. Christian Colin
ƒ Os trabalhos do laboratório de sensoriamento remoto: realizações e perspectivas – Dr.
Fred Huyhn
ƒ Contribuição da ENGREF para o Programa: Condições de realização das cartas
provisórias 1:250.000. Perspectivas para a fase II do programa – Dr. Denis Girou.
ƒ Os mapas da área de Kourou-Sinnamary – Christophe Charron
ƒ Pesquisas MPEG: Contexto do programa, realizações e perspectivas, conceção da legenda
cartográfica provisória – Dra. Maria Thereza Prost.
Avaliação dos trabalhos e Cronograma das atividades até o início de 1995.
O último dia de reunião foi reservado para uma avaliação dos trabalhos e produção de um
cronograma para o fim da Fase I .
Foram eleitos:
ƒ Coordenador Geral do Programa: Dr. Christian Colin (Diretor do ORSTOM-Caiena)
em substituição ao Dr. Olivier Laroussinie.
ƒ Coordenadores Locais: Dr. Benedito Rabelo (Amapá); Dra. Maria Thereza Prost
(Pará); Denis Girou e Fred Huyn (Guiana Francesa); Dr. P. Dixit (Suriname).
ƒ Decidiu-se realizar modificações nos mapas provisórios, realizados na Fase I;
ƒ Decisões para a Fase II:
¾ Áreas chaves: Kourou e Sinnamary(G. Francesa); Estuário do rio Coppername
(Suriname); Sucurijú, Maracá e Bailique (Amapá); Algodoal e Bragança (Pará).
¾ Esta fase tratará da dinâmica dos manguezais nas áreas chaves (fatores bióticos,
abiótico e impacto antrópico). A escolha da escala ficou a critério de cada equipe.
ƒ Próxima reunião do programa será em Belém (1995), liderada pelo Museu Paraense
Emílio Goeldi em parceria com outras instituições paraenses. Documentos Produzidos:
1. Publicações
ƒ Guia de Campo (Ilha de Maracá), 9 pg com mapa temático da cobertura vegetal –
Autor: Benedito Rabelo;
ƒ Abordagens sobre os manguezais do Amapá. Autores: Benedito Rabelo; Cezar
Bernardo de Souza; Marco Antônio A. Chagas; Daniel Francisco P. Quintas; José Elias de
Souza Ávila; Valdeci Marques Gibson. 16 pg.
2. Documentos Cartográficos
ƒ 7 mapas provisórios das áreas de mangues costeiros em escala 1:250.000, produzidos
na ENGREF com a colaboração do Centro ORSTOM de Caiena. Autores: M. Prasand;
M.T. Prost; C. Charron; E. Ávila; C. Senna.
¾ Suriname (1)
¾ Guiana Francesa (2)
¾ Amapá (3)
¾ Nordeste do Pará (2)
ƒ Um mapa georeferenciado em escala 1:50.000 de interpretação geomorfológica da
zona de Sinnamary-Kourou (Guiana Francesa) realizado a partir da cena SPOT do dia
24/setembro/1992 . Parceria: Imagem cedida  pela ENGREF e laboratório do Centro
ORSTOM Autores: M.T. Prost & C. Charron.
Um mapa georeferenciado da mesma área (imagem LANDSAT TM do dia 18/julho/1988) em
escala 1:50.000, realizado no Laboratório de Tratamento de Imagens  do ORSTOM de
Caiena.


Pg. 32. Seção 2. Diário Oficial da União (DOU) de 28/04/1987
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[...] Ministério da Cultura
MMINIMMINIV
diallaiNal~aN
GABINETE IX) MINISTRO
' PORTARIA N9 245, DE 27 DE ABRIL DE 1987
X) Ministro de Estado da Cultura, de acordo com o Pará grafo único do Art. 12, da Portaria Ministerial n2 284, de 17 de julho de 1986, e
tendo em vista o disposto no item VI, da Portaria SPHAN na 13, de 23 de setembro de 1986, resolve:
I - Conceder dispensa,de Membros do Comitê da Coordena dona do Sistema Nacional de Museus da Secretaria do Patrimônio HistZ rico e Artistico Nacional,aos abaixo relacionados:
01 - MARIA DE FÁT114A NASCIMENTO, representante do Esta
do do Acre;
02 - CESAR BERNARDO DE SOUZA, representante do Territó
rio Federal do Amapá;
de
AMIME OSCAR ABRAX0 representante do Estado
03 -Goiás,
PRISCILLA EULER FREIRE DE CARVALHO, representante 04 -de Minas Gerais;
do Estado
representante do
MIGUEL ANTONIO LEONI GAISSLER,
05 -Estado do Paraná;
06 MOISÉS DE ANDRADE, representante do Estado de Per
nambuco;
07 JOSÉ TARCÍSIO ROSAS, representante do Estado do /
Rio Grande do Norte;
08 - JALI MEIRINHO, representante do Estado de Santa
Catarina;
09 - MARIA SUELY DE CASTRO CAVALCANTE, representante do
Estado do Ceará; e
10 - ALMIR FARIAS RIVAS, -representante do Estado do
Amazonas.
da coordenadoria do Sis
II - Designar Membros do Comitê
Nacional de Museus da Secretaria do Patrimônio HistOrico e ArtiA tema
Nacional, com mandato de 2 (dois) anos, op abaixo relacionados:
tico
01 - ROSEMARYMARTINSDA COSTA, representante do Estado
do Acre;
02 VERA LÚCIA FERREIRA, representante do Estado
Amazonas;
representante do Territá
03 - MARCOS ROCHA DE ANDRADE,
rio Federal do Amapá;
04 - EDNA LUÍZA DE MELO TIO/EIRA, representante do Esta
do de Goiás;
05 - MANDA JúLIA DE CARVALHO LACERDA, representante do
Estado de Minas Gerais;
FONTOURA, representante do Estado
06 IVENS DE JESUS
do Paraná;
07 - BRUNO_RIBEIRO DE PAIVA, representante do Estado
de Pernambuco;
08 - IVONCÍSIO MEIRA Dá MEDEIROS, representante do Es
tado do Rio Gyande do Norte;
09 - FERNANDO ANTONIO ROMERO, representante do Estado
de Santa Catarina; e
10 - HENRIQUE JORGE DE OLIVEIRA PARREIRA, representan
te do Estado do Ceará.
CELSO FURTADO