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sexta-feira, dezembro 10, 2010

11 DEZEMBRO - DIÁRIO DO AMAPÁ

UM PROGRAMA PARA A AMAZÔNIA.

Está circulando no documento “PMDB – Um Programa para o Brasil” , uma proposta bem razoável para a Amazônia, um modelo construtor de um desenvolvimento ao mesmo tempo sustentável e includente e que reafirme inequivocamente a soberania nacional. Ou seja: conservação, desenvolvimento e defesa. São objetivos a alcançar condicionados entre si: um sem dois é nada.
Regularizações, fundiária e ambiental são fundamentais. Sem a primeira a pilhagem se sobrepõe à conservação e à produção. Sem a segunda não se dá à população ferramentas para uma boa adaptação. No geral, portanto, a busca é chegar a efetivas condições para o convencimento de que a floresta conservada valha mais, muito mais, que derrubada. Serviços ambientais têm que valer dinheiro ou viabilidades econômicas.
Nos ambientes antropizados não florestados o novo paradigma é recombinar técnicas e tecnologia para o surgimento de lavouras e pecuária intensivas, manejo sustentável, piscicultura, agrocombustiveis, etc.
Educação? É uma obviedade a ser complementada por quadros e meios especiais para gerir instituições cientificas instaladas e, atrair a efetiva cooperação da elite cientifica internacional. Propriedade intelectual como regime organizado de acessos à biodiversidade é medida complementar ao projeto educacional, e também aonde chegar.
A Amazonia está distante do Brasil ou esse desta., que dizer do mundo!? Mas, é bem maior essa distancia: ela está isolada de partes entre si. O amazônida precisa ir e vir dentro da Amazonia, deve ser este, inicialmente, o “interesse” do Brasil pela região de sorte que, o país seja outro a partir desse seu território cheio de hidrovias, ferrovias, aviação regional otimizada, estradas.
Entre as iniciativas para criar economicidade imediata na Amazonia tem destaque um grande e bom projeto de estradas vicinais que a permeie em rede. De um lado porque é grande a malha de Unidades de Conservação que as impeçam de servir como “estimulo” ao desmatamento, de outro essas mesmas estradas vicinais otimizadas seriam o próprio (e mais eficiente) contra-ponto à clandestinidade madeireira. No todo – seja o que está num lado e outro do modal rodoviário vicinal – surge a oportunidade para a efetiva interação publico-privado e a valoração econômica do imenso banco da biodiversidade amazônica, que até agora não se aproximaram muito dos direitos e necessidades dos nativos amazônicos.
Mais o que depreendo do documento Um Programa para o Brasil é que não só o PMDB é capaz de pensar a Amazonia em meio a tantos “defensores” que a região tem. Mas o partido é dono de pelo menos dois momentos destacados: ¹- busca realmente o desenvolvimento sustentável e includente para a Amazonia., ²-foi o único partido a oferecer ao país um Programa de Governo em 2010 para 2011/14.

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