Algumas coisas são inacreditáveis,
mas explicáveis – há o caso do roubo de um elefante. Talvez já tenha falado
disso algumas vezes, mas não custa voltar ao caso do Fininho e do circo de onde
ele afanou um elefante, a estrela da companhia, à luz de um dia, de pouco
movimento.
A ideia de se apoderar daquele
elefante foi amadurecida a certo preço, todos os dias o Fininho ia ao circo,
de dia para estudar o jeitão do animal e rotina do tratador, às noite de
espetáculos para tornar-se insuspeito do roubo.
Certo dia contratou um caminhão adequado para o transporte do bicho e o mandou estacionar bem adiante da porta de saída do circo, era tardezinha de segunda-feira, único de descanso para toda trupe., quase sem vida no circo.
Fininho foi ao animal sem vigilância, disse-lhe algo bem próximo de uma das orelhas, deu-lhe macias pancadinhas com um bastão à altura dos joelhos e com isso puseram-se em movimento normalmente – foram saindo do circo.
Ao se aproximar do caminhão, de rampa abaixada pronto para o embarque outra vez Fininho falou algo bem próximo de uma das orelhas do bicho, deu-lhe vigoroso cutucão de bastão na axila, fez como que o empurrando e, com isso, o enorme elefante foi se acomodar na carroceria do caminhão baú. Fechada a porta foram-se dali. As pessoas que viram as manobras julgaram tratar-se do amestrador do animal procedendo conforme ordens do circo – simples assim.
Inacreditável? Mas foi como expliquei. Quando a espantosa noticia do roubo do elefante se espalhou o próprio Fininho foi instado a ter uma opinião sobre o assunto, pois assíduo que era ao próprio circo: Elefante? Que elefante?
No Rio de Janeiro, ainda hoje, está um caso bem mais difícil de acreditar e explicar. É tanto que se não aparecer por lá uma força tarefa análoga a Lava Jato, o caso continuará na escuridão e seguirá envergonhando o sistema judiciário estadual.
Desapareceu por lá a uma só vez centenas de milhares de toneladas de aço, vigas enormes, da sustentação do complexo elevado de ligação rodoviária Mauá-Tiradentes, na orla portuária da cidade do Rio de Janeiro.
A astucia do Fininho aplicada como “método” ao roubo do elefante custou desmoralização geral na cidade, inclusive a ele próprio por ter devolvido o bicho também à luz do dia, mas lhe rendeu comutação de pena como reconhecimento ao talento para roubar.
Certo dia contratou um caminhão adequado para o transporte do bicho e o mandou estacionar bem adiante da porta de saída do circo, era tardezinha de segunda-feira, único de descanso para toda trupe., quase sem vida no circo.
Fininho foi ao animal sem vigilância, disse-lhe algo bem próximo de uma das orelhas, deu-lhe macias pancadinhas com um bastão à altura dos joelhos e com isso puseram-se em movimento normalmente – foram saindo do circo.
Ao se aproximar do caminhão, de rampa abaixada pronto para o embarque outra vez Fininho falou algo bem próximo de uma das orelhas do bicho, deu-lhe vigoroso cutucão de bastão na axila, fez como que o empurrando e, com isso, o enorme elefante foi se acomodar na carroceria do caminhão baú. Fechada a porta foram-se dali. As pessoas que viram as manobras julgaram tratar-se do amestrador do animal procedendo conforme ordens do circo – simples assim.
Inacreditável? Mas foi como expliquei. Quando a espantosa noticia do roubo do elefante se espalhou o próprio Fininho foi instado a ter uma opinião sobre o assunto, pois assíduo que era ao próprio circo: Elefante? Que elefante?
No Rio de Janeiro, ainda hoje, está um caso bem mais difícil de acreditar e explicar. É tanto que se não aparecer por lá uma força tarefa análoga a Lava Jato, o caso continuará na escuridão e seguirá envergonhando o sistema judiciário estadual.
Desapareceu por lá a uma só vez centenas de milhares de toneladas de aço, vigas enormes, da sustentação do complexo elevado de ligação rodoviária Mauá-Tiradentes, na orla portuária da cidade do Rio de Janeiro.
A astucia do Fininho aplicada como “método” ao roubo do elefante custou desmoralização geral na cidade, inclusive a ele próprio por ter devolvido o bicho também à luz do dia, mas lhe rendeu comutação de pena como reconhecimento ao talento para roubar.
Pode estar aí irrefutável jurisprudência
para o caso do aço no Rio de Janeiro, que para ser roubado requereu imensos
guindastes para embarque e desembarque, dezenas de grandes carretas abertas para
o transporte da carga, batedores profissionais para abrir passagem no trânsito
intenso da cidade a qualquer hora do dia ou da noite, e indescritível operação
de desembarque e escondimento das muitas e imensas vigas roubadas.
Esclarecer o roubo é também o caso de honras, clarinadas, busto de aço e discursos públicos para enaltecimento do ladrão com tanto talento. Dá de mil em qualquer ladrão apanhado na Lava Jato.
Esclarecer o roubo é também o caso de honras, clarinadas, busto de aço e discursos públicos para enaltecimento do ladrão com tanto talento. Dá de mil em qualquer ladrão apanhado na Lava Jato.
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