Até
hoje, 30 anos depois da posse do primeiro prefeito eleito do Municipio de
Macapá (1983/86), o que se vê é má vontade para com os méritos do Azevedo
Costa, o eleito.
A
mesma buraqueira que se viu nas ruas da cidade de aquela época se repetiu nas
administrações de todos os demais prefeitos que o sucederam., uma fiel
reprodução da buraqueira de hoje, já no mandato do atual recém eleito prefeito
Clécio Luiz.
Vou
chamar a isso “maldição dos buracos” e vou tentar explicar-lhe o caráter. Vou me
esforçar, mas sem me deter na lição número 1que gestores e técnicos subordinados
ensinam a pleno microfones e rede sociais., dizem: asfalto e água não combinam.
Buracos fechados pelo cidadão
Duvidosa
explicação, inconsistente lição – chove em toda a cidade e raramente se vê
buracos na Av.FAB e em algumas outras vias, ou trechos delas igualmente
demandados por trafego pesado.
Já
a maldição! Hoje parei para observar e fotografar o esforço de um cidadão tapando
buracos na Av. Treze de Setembro, entre Hildemar Maia e Santos Dumont.
Balde
a balde de restos da construção civil ele foi preenchendo buracos... sozinho. Outro
observador da iniciativa comentou comigo e demais: “A cidade está como na época
do Azevedo”. É a isso que chamo maldição dos buracos. É o que quero explicar.
Quanto
a buracos nas ruas de Macapá, Azevedo e Clécio são os menos culpados – ambos receberam
para administrar uma cidade quase que totalmente esburacada.
Vista aberta da Av. Treze de Setembro
O
Azevedo é o menos culpado dentre todos, mas até hoje o mais (convenientemente)
atacado. Todavia, o próprio Azevedo corroborou muito para que ate hoje não se
compreenda a sua “incompetência”.
Ele,
Azevedo prefeito, fez o primeiro mandato decorrido de eleição popular – faltou experiência
a si e especialmente aos seus auxiliares. O tempo do seu mandato, de apenas três
anos, foi o primeiro pós ditadura militar: democracia mas nem tanto. Ele foi
prefeito dessa cidade, porém ainda capital do Territorio Federal governado por
indicados do governo federal. Ele, Azevedo, lidou com orçamentos voláteis, de mentirinha,
muito mais irreais eu os atuais.
O
prefeito eleito de Macapá (o primeiro governador do Estado só o seria em 90) teria que ser uma espécie aríete contra “portas” a serem abertas para a chegada do
novo estado, ou seja: um “rainha” da Inglaterra.
O
primeiro prefeito eleito de Macapá, Azevedo Costa, só podia existir no contexto
ou no vácuo da Nova Republica. Em todo o Brasil isso foi um melindroso acórdão para
a distensão política entre o fim da ditadura militar e o inicio da retomada democrática
nacional.
E
por que o Azevedo foi tudo isso e muito mais? Porque era o (e não um) grande líder
político local em evidencia contextual. Por isso mesmo ele tinha que ser destruído
– como o foi. No Amapá de aquela época, como no de hoje, já prevalecia o habito
de liquidar uma liderança para que outra surgisse.
Mas
a principal a principal causa material que isenta o Azevedo da maldição dos
buracos é a mesma que lhe impossibilitou a melhor administração municipal que se
prometeu e ao povo: “Macapá vai brilhar”.
Essa
causa é material numérica territorial, simples assim: O Município entregue à
administração Azevedo Costa media 38.505,90 km².
Isso
é eu não “entrou” na cabeça da equipe gestora da época, nem dos vereadores e
menos ainda teve significação para a classe política que apoiava Azevedo.
O
território municipal sob responsabilidade do prefeito Azevedo Costa era o eu são
hoje os municípios de Santana, Pedra Branca, Porto Grande, Ferreira Gomes,
Serra do Navio, Cutias, Itaubal e, claro, Macapá.
O
Município de Macapá hoje entregue ao Prefeito Clécio Luiz tem 6.408,50 km²., não
é tanto quanto o do colega Azevedo, mas também não é pouca coisa. Não se pode
perder de vista a relação município/cidade.
Clécio
Luiz iniciou seu mandato dias atrás, por isso, e só por isso disse que depois
do Azevedo ele é o menos culpado pela buraqueira que toma conta da cidade –
hoje muito maior que a cidade do Azevedo.
Mas
Clecio é apenas menos culpado. Ele trabalha, claro como mostram as frentes de
serviços atuando na limpeza dos enormes canais fluviais urbanos.
Canal do Beirol
Contudo, há buracos
tão grandes (estratégicos) em via urbanas altamente demandados que sua administração
tem colocado na raia do factoide quando poderia fechá-los emergencialmente com
restos da construção civil e cimento.
São
esses buracos estratégicos que acabam transformando mandatos em maldição.
Bom, as chuvas ambém beneficiam as ruas
Um comentário:
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