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domingo, fevereiro 17, 2013

MALDIÇÃO DOS BURACOS



Até hoje, 30 anos depois da posse do primeiro prefeito eleito do Municipio de Macapá (1983/86), o que se vê é má vontade para com os méritos do Azevedo Costa, o eleito.
A mesma buraqueira que se viu nas ruas da cidade de aquela época se repetiu nas administrações de todos os demais prefeitos que o sucederam., uma fiel reprodução da buraqueira de hoje, já no mandato do atual recém eleito prefeito Clécio Luiz.
Vou chamar a isso “maldição dos buracos” e vou tentar explicar-lhe o caráter. Vou me esforçar, mas sem me deter na lição número 1que gestores e técnicos subordinados ensinam a pleno microfones e rede sociais., dizem: asfalto e água não combinam.
Buracos fechados pelo cidadão
Duvidosa explicação, inconsistente lição – chove em toda a cidade e raramente se vê buracos na Av.FAB e em algumas outras vias, ou trechos delas igualmente demandados por trafego pesado.
Já a maldição! Hoje parei para observar e fotografar o esforço de um cidadão tapando buracos na Av. Treze de Setembro, entre Hildemar Maia e Santos Dumont.
Balde a balde de restos da construção civil ele foi preenchendo buracos... sozinho. Outro observador da iniciativa comentou comigo e demais: “A cidade está como na época do Azevedo”. É a isso que chamo maldição dos buracos. É o que quero explicar.
Quanto a buracos nas ruas de Macapá, Azevedo e Clécio são os menos culpados – ambos receberam para administrar uma cidade quase que totalmente esburacada.   
Vista aberta da Av. Treze de Setembro
O Azevedo é o menos culpado dentre todos, mas até hoje o mais (convenientemente) atacado. Todavia, o próprio Azevedo corroborou muito para que ate hoje não se compreenda a sua “incompetência”.
Ele, Azevedo prefeito, fez o primeiro mandato decorrido de eleição popular – faltou experiência a si e especialmente aos seus auxiliares. O tempo do seu mandato, de apenas três anos, foi o primeiro pós ditadura militar: democracia mas nem tanto. Ele foi prefeito dessa cidade, porém ainda capital do Territorio Federal governado por indicados do governo federal. Ele, Azevedo, lidou com orçamentos voláteis, de mentirinha, muito mais irreais eu os atuais.
O prefeito eleito de Macapá (o primeiro governador do Estado só o seria em 90) teria que ser uma espécie aríete contra “portas” a serem abertas para a chegada do novo estado, ou seja: um “rainha” da Inglaterra.
O primeiro prefeito eleito de Macapá, Azevedo Costa, só podia existir no contexto ou no vácuo da Nova Republica. Em todo o Brasil isso foi um melindroso acórdão para a distensão política entre o fim da ditadura militar e o inicio da retomada democrática nacional.
E por que o Azevedo foi tudo isso e muito mais? Porque era o (e não um) grande líder político local em evidencia contextual. Por isso mesmo ele tinha que ser destruído – como o foi. No Amapá de aquela época, como no de hoje, já prevalecia o habito de liquidar uma liderança para que outra surgisse.
Mas a principal a principal causa material que isenta o Azevedo da maldição dos buracos é a mesma que lhe impossibilitou a melhor administração municipal que se prometeu e ao povo: “Macapá vai brilhar”.
Essa causa é material numérica territorial, simples assim: O Município entregue à administração Azevedo Costa media 38.505,90 km².
Isso é eu não “entrou” na cabeça da equipe gestora da época, nem dos vereadores e menos ainda teve significação para a classe política que apoiava Azevedo.
O território municipal sob responsabilidade do prefeito Azevedo Costa era o eu são hoje os municípios de Santana, Pedra Branca, Porto Grande, Ferreira Gomes, Serra do Navio, Cutias, Itaubal e, claro, Macapá.
O Município de Macapá hoje entregue ao Prefeito Clécio Luiz tem 6.408,50 km²., não é tanto quanto o do colega Azevedo, mas também não é pouca coisa. Não se pode perder de vista a relação município/cidade.
Clécio Luiz iniciou seu mandato dias atrás, por isso, e só por isso disse que depois do Azevedo ele é o menos culpado pela buraqueira que toma conta da cidade – hoje muito maior que a cidade do Azevedo.
Mas Clecio é apenas menos culpado. Ele trabalha, claro como mostram as frentes de serviços atuando na limpeza dos enormes canais fluviais urbanos. 
Canal do Beirol
Contudo, há buracos tão grandes (estratégicos) em via urbanas altamente demandados que sua administração tem colocado na raia do factoide quando poderia fechá-los emergencialmente com restos da construção civil e cimento.
São esses buracos estratégicos que acabam transformando mandatos em maldição. 
Bom, as chuvas ambém beneficiam as ruas


  

Um comentário:

Anônimo disse...

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