Aqui do outro lado do mundo não entendemos direito o por
quê de israelenses e palestinos brigarem tanto, atirando misseis uns sobre os
outros o dia todo. No fundo não são povos beligerantes, apenas intolerantes e
incapazes de construírem mutuamente um tratado de paz. Falta entre eles a competição....
Aqui no Brasil dão-se muito bem um com o outro, ali mesmo
na área comercial central de Macapá as lojas de uns são fronteiriças a de
outros – não raro palestino manda trocar dinheiro para troco na loja de
israelense, e vice versa. Não é difícil vê-los tagarelando um com o outro
enquanto esperam fregueses.
Dias atrás, enquanto se disputava a Copa do Mundo da
Fifa, estiveram entre nós os iranianos. Trouxeram uma boa seleção de futebol e torcedores
absolutamente entusiasmados com os seus jogadores. Deram um show de convivência com alemães, chilenos, argentinos, holandeses, belgas, franceses,
americanos.... croatas, russos, italianos, brasileiros. Os iranianos dançaram, gritaram, brincaram,
torceram nos estádios e nas ruas, se divertiram bastante. Depois os que vieram
voltaram ao seu país e ficaram aqui os que são de lá, mas que encontraram no
Brasil alguma razão para viverem.
Aliás, modéstia à parte, a Copa no Brasil foi realmente
um palco onde brilharam igualmente todos os povos que aqui vieram. Não se tem
noticia até agora desentendimento serio entre nacionalidades presentes em nosso
país nesses belos dias de disputa da Copa do Mundo. No campo de futebol os
jogadores competiram no peito e na raça, mas não deixaram um mínimo registro de
socos e pontapés.
Pena que não estavam aqui as seleções israelense e
palestina com suas torcidas organizadas, teria sido uma excelente oportunidade para
unir ainda mais suas enormes colônias de imigrantes que vivem em todos os
recantos do Brasil. Aliás, e a propósito bem que a ONU podia cuidar disso:
criar aqui no Brasil um torneio de futebol a ser disputado de dois em dois anos
entre mulçumanos e judeus. Através do esporte e do modo de vida brasileiro aos
poucos conseguiríamos a paz entre esses povos.
A guerra não vale a pena para ninguém, a não ser para os
deuses: quando eles brigam as pessoas morrem... inutilmente.
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