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quarta-feira, março 09, 2016

MINISTRO CÉSAR BERNARDO

c-bernardo2012@bol.com.br
O que de fato mudou no mundo foi a comunicação, hoje o mundo vê instantaneamente o que você escreve, faz, pensa. Também há tecnologia capaz de mostrar com a mesma rapidez o que você não escreveu nem fez, mas pensa. Vivemos intensamente a era das redes sociais, quase não há um brasileiro que não faça algum tipo de uso do telefone celular -  através do Whatsapp a Policia e o queijo da fazenda chegam num segundo à população.
Politicos e velocidade de comunicação celebraram o casamento perfeito, é bem verdade que no Brasil a Lava Jato reentroduziu no contrato o fantasma do, análogo é claro, “até que a verdade nos separe”. Também por causa da velocidade da comunicação eletronica a Imprensa consolidou, com justiça, o status de quarto poder. Artistas, plantas, animais viram igualmente celebridades. E por aí toca a banda.
Sou dessas pessoas que buscam publicidade nas redes sociais, todos os dias estou no facebook, de vez em quando escrevo e publico cronicas e artigos no blog. Via e-mail também me movimento nesse mundo pequeno.
Mas, uma banalidade puxa a outra, estamos vendo a intensa movimentação em que se transformou nomeação e exoneração de ministros no governo da presidente Dilma, agora mesmo está na mídia o impedimento legal de posse do Sr. Wellington Cesar Lima e Silva no Ministério da Justiça, e, Lula pode passar da condição de ex presidente a ministro...de qualquer pasta.
Foi então que pensei em minha gente e depois em mim decidindo que sou candidato a ministro - a depender de indicação de algum político líder ou vice líder de bancada. A concorrência é grande, depende sim de quem indica.
Mas não quero ser ministro de pasta nenhuma, o projeto é ser indicado. O sub projeto é ter meu nome à disposição do mundo inteiro: “Cesar Bernardo pode ser o próximo ministro da Fazenda, a indicação é do senador Pedrosa e foi endossada pelo PMDB”.
Será por esse meio que meus conterrâneos, parentes, amigos e adversários se verão compelidos a comprar jornais e revistas para guardar em gavetas, pastas e paredes.
Claro que ao lado de cada manchete e em cada mídia teria a minha fotografia. Sorrindo, perscrutando o infinito, de óculos, sem óculos, com sombra ou não passando pela minha mente. Li muito em livro de bolso de faroeste: “Uma sombra passou pela sua mente”.
Eu mesmo quero ter o prazer de entrar nas bancas para adquirir meus exemplares de jornais e revistas, ver bem de perto as sombras de aprovação e/ou reprovação passando pela mente de tantas pessoas nessas lojas.
Não ignoro que há risco de que a presidente Dilma me force a posse, ela está em serias dificuldades e um bom nome como o meu poderia salvar seus anéis.   
Fique claro, ministro não quero ser.        

   

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