Um
dia qualquer há 230 anos atrás, um pensador frances chamado François-Marie Arouet, mais conhecido
como Voltaire exortou a França a ler.
Plagiando/copiando o que disse Voltaire para a França, disse-se hoje aos
amapaenses no bojo dos pronunciamentos em homenagem à memória do poeta Alcy Araújo: “que todo o Amapá leia bons livros., lê-se muito pouco; e, dentre
aqueles que querem às vezes instruir-se, a maioria lê muito mal. Muitos bons
burgueses, muitas grandes cabeças, que se julgam boas cabeças, dizem, com ar
importante, que os livros não servem para nada. Mas não sabem, esses vândalos,
que não são governados a não ser por livros? Não sabem que o código civil, o
código militar e os Evangelhos são livros de que dependem continuamente. Leiam,
esclareçam-se; só pela leitura se fortifica a alma; a conversação a dissipa, o
jogo a limita”.
Muita
gente compareceu à Biblioteca Pública “Elcy Lacerda” para participar da
inauguração do Memorial “Alcy Araújo”, poeta maior do estado do Amapá.
Foi, porque não, um dia de filhas e filho, netos e netas recitando e ouvindo a recitação de poesias escritas pelo "poeta do cais".
Alcinea Araújo recita o pai
Desculpe a deduragem, mas vi o Alcione chorar copiosamente enquanto o poeta (dos bons) Aroldo Pedrosa recitava Alcy Araújo.
Gente
que cansa, gente com mais alma do que corpo, mas que..... aprecia também a
poesia:
E
também gente com “mais de trinta anos”., Nonato Leal, o mais refinado dos
nossos refinadíssimos músicos.
Sabe
quem também esteve por lá bisbilhotando poesia? A lua.
"Um
mérito inegável da poesia: ela diz mais e em menor número de palavras que a
prosa".
Voltaire
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