O mundo acabou não acabando, mas deixou muita gente pronta para o fim assim que vier. Seria enfadonho reproduzir matérias sobre providencias que foram tomadas coletivamente para o fim do mundo, mas inverídico não é afirmar que pequenas cidades foram construídas a esse titulo
O
agente do governo russo Vadim Mikhailov disse que em Moscovo e arredores foram construídos
mais de milhão e meio de bunker. Na Espanha também foi muito grande o aumento na construção desses banker.

Mundo
a fora isso se repetiu, mas fico na citação da Rússia e Espanha para afastar a hipótese
de que só pessoas ignorantes acreditavam no mediato advento do fim do mundo.
No
Brasil a coisa andou mais para esperteza do que para “as devidas providencias”.
O Município de Alto Paraíso (GO) foi onde se concentrou a massa que esperava
sobreviver ao fim do mundo. No restante do país estavam pessoas acreditando no
fim, mas da boca para fora escoradas no “isso é bobagem”.
Uma
voltinha na internet a esse propósito mostra, de cara, que bares andaram cheios
além do normal antes e durante o “momento” de o mundo acabar. Igrejas também.
E
não foi mais porque dia 21 de dezembro não foi igual o dia 25 de dezembro em São
Paulo, na Malasia, no leste chinês, em Porto Alegre e no trecho aéreo Macapá/Brasilia/Macapá.

Em
São Paulo na noite 25 houve uma chuva e raios impressionante – mais de 1.300;
na Malásia as enchentes apavoraram crentes e descrentes no fim do mundo; na China
as nevascas baixaram os termômetros a menos 35 graus; em Porto Alegre calor e
chuva exagerados e, no trecho Macapá-Brasilia-Macapá o preço TAM de voar bateu
nos oito mil reais: um mensalão!
Sinceramente,
não é um quadro de fim de mundo? Ainda houve um terremotozinho em Minas Gerais.
Queda no preço da energia elétrica para todos. Condenação imediata ou não de
figuraços da República. Ali na Argentina europeus sul americanos saqueando
lojas sob o sol vivo. Cidades – muitas – brasileiras afogadas em lixo em
maioria governadas por prefeitos não reeleitos. Etc.
Cenários
de fim de mundo sim senhor... e senhora. Não acabou porque não quis, motivos não
faltaram . Entretanto, injustiças foram cometidas à conta do fim do mundo: os maias
não disseram do fim, mas do recomeço após o fechamento de mais um ciclo no seu
calendário.
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