Estado
do Amapá. Cidade de Macapá. Cidade de Volta Grande. Família. Caros amigos de boa parte do Brasil.
Tenho-lhes ótima noticia:
“Meu ilustre amigo. Acabei de ver sua biopsia.
Nada de maligno. Apenas alterações inflamatórias, com tecido de reparação.
Abraço.”
Paulo José
Albuquerque Albuquerque:
O Dr. Paulo José Albuquerque Albuquerque é médico e meu dileto amigo. Foi nestes termos que ele antecipou-nos o resultado da biopsia a mim relacionada, desdobramento da colonoscopia de verificação que fiz para ver como me havia um ano depois ante o câncer de intestino que fiz.
O Dr. Paulo José Albuquerque Albuquerque é médico e meu dileto amigo. Foi nestes termos que ele antecipou-nos o resultado da biopsia a mim relacionada, desdobramento da colonoscopia de verificação que fiz para ver como me havia um ano depois ante o câncer de intestino que fiz.
O
material foi coletado no dia 23/05, o resultado ficou previsto para ser
entregue em 29/05.
Talvez
não saibam os que me leem a extensão da espera de um resultado como esse se
arrastando por seis inéditos dias. Não podem imaginar tudo que pensei, sofri e
me angustiei enquanto cada hora desses dias ia passando.
Tantos
filmes passaram em minha cabeça neste ultimo ano, e agora estão de volta. O
telefonema da enfermeira Inaar que agora a pouco recebi fez-me de volta ao
leito hospitalar onde ela e suas colegas me assistiram por catorze dias, no
Santa Cruz, em São Paulo.
O
filme de agora, enquanto escrevo, me coloca diante do meu pai e da minha mãe
dizendo-lhes de como estou segundo esse resultado, e sentindo suas mãos
apalpando meu corpo como fizeram ao filho esquelético e doente que viram um ano
atrás quando fui encontrá-los no Rio de Janeiro, pois forças não tinha para
prosseguir até Volta Grande/MG onde moram.
E
o que ouço agora nos ares dessa indescritível cidade solidária de Macapá? Orações!
Mas não mais de desespero, nesse momento é de alegria, contentamento pelo teor
da noticia. Isso me diz o facebook: a cidade se alegra comigo.
Demos
um passo largo para a vitória. Disse demos porque está nisso a medicina do
Amapá. Disse que me trataria aqui, mas os médicos do “sistema” oncológico local
disseram antes: fique aqui, lute aqui, mudemos coisas aqui.
Mudamos
tudo. A peso de choro publico, medo, sofrimento, desesperança, ausências,
carências, faltas.
Mas
também a peso de iniciativas da Câmara de Vereadores, da Assembléia
Legislativa, Sindicato dos Médicos, do esforço dos médicos, da movimentação do
governo, da solidariedade do povo amapaense, da santa coragem do Padre Paulo
Roberto.
E
a imprensa amapaense? Praticamente tudo é devido a ela. Hoje mesmo fui pedir ajuda
ao jornal Tribuna Amapaense. Nem foi preciso tanta explicação: o Tribuna já
está do lado do Instituto do Câncer “Joel Magalhães” – IJOMA. Diga-se: onde
pousasse o pedido encontraria igual resposta. Por mim? Não, temos hoje
consciência do que representa o câncer no nosso projeto de sociedade.
Igrejas,
fiéis de todas elas que tanto tem nos confortado com orações dou-lhes com
alivio esta noticia: “Meu ilustre amigo. Acabei de ver sua biopsia. Nada de
maligno. Apenas alterações inflamatórias, com tecido de reparação. Abraço.” Dr.
Paulo José
Albuquerque Albuquerque.
Deus
seja louvado. Não é ainda noticia de cura definitiva, pelo que a luta continua.
É preciso avançar até que a maioria de nós, doentes de câncer no Amapá, receba noticia
assim.
Façamos
assim: 99% de esforço onde houver 1% de chance. CHEGAREMOS LÁ.
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