O que você vê nesta fotografia é um espesso boque de aninga – aningal; em área urbana bem central na cidade de Macapá. Não devia estar aí. Estando, é desmazelo.
Tem cabimento um matagal desse em área densamente habitada?
Já vi procedente daí varias cobras surucucu.... mortais.
Sobre a aninga: (Montrichardia linifera) é uma planta herbácea, macrófita aquática.,
família das aráceas. Atinge 4 metros de altura.
A planta é muito
utilizada pelos ribeirinhos como cicatrizante, mas pouco se conhece ainda sobre
as propriedades químicas, terapêuticas e as suas atividades biológicas.
Os
ribeirinhos também a classificam como uma planta venenosa, já que a sua seiva é
urticante e causa queimaduras na pele e, em contato com os olhos, pode causar a
cegueira.
Aos poucos a vegetação vai invadindo a rodovia. Não faltam "ecologistas"
para dificultar a solução para tamanho problema.
A ciência amazônica está de olho na aninga. Pesquisadores
da Universidade Federal do Pará (UFPA) e do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)
investigam suas propriedades químicas e Flor e frutos da aninga. As folhas e
frutos dessa planta fazem parte da dieta de peixes, tartarugas, peixes-boi,
capivaras, bois e búfalos.
Aninga e canarana dominam toda a enorme superficie do
grande lago de desembocadura do canal.
Mas no caso presente ela está estabelecida em lugar errado.
Não serve, nesse caso, ao seu papel ambiental: contensão das margens, quebra de
energia de ondas, alimentação de animais por inexistência deles neste espaço
urbano, desuso pelo homem urbano de suas propriedades medicinais.

Numa margem e outra desse canal estão duas vias urbanas pavimentadas,
de grande movimentação de veiculos e pessoas. Também por isso o lixo urbano e
doméstico reforçam a obstrução e a má apresentação de um
acanal que podia ser até navegável.
de grande movimentação de veiculos e pessoas. Também por isso o lixo urbano e
doméstico reforçam a obstrução e a má apresentação de um
acanal que podia ser até navegável.
Moradores estabelecidos ao longo desse canal são levados a auto-iniciativas em busca de equilibrio que lhes permita a convivencia homem/ambiente. Porém, nada de eficiente visto que o corte superficial dessa planta a revigora bastante a partir da rebrotação facil e imediata. Pior: incorre-se em crime ambiental.
Além da aninga, a canarana também obstrui este canal urbano
natural de escoamento de aguas pluviais e fluviais
natural de escoamento de aguas pluviais e fluviais
Bem mais o poder publico que o morador necessita compreender melhor as relaçõe ecológicas inclusas em sistemáticas como essa, especialmente admitindo o homem com centro dos cuidados ambientais. Atuar para preservar espaços naturais de conservação de espécimes da flora e fauna é antes de tudo racional. O que não é possivel é colocar ou manter em mesmo espaço, cidade e cenário natural.
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