São fortes todas as mães
Já
é o segundo domingo de maio, 13de 2012., dia da mãe, da mamãe, das mães: Nossa
Senhora de Fátima - minha mamãe Esmeralda - todas as mães do mundo. Hoje uma
ouvinte disse no radio: “minha mãe é só minha, única coisa que tenho”.
A
mãe de Fatima nos trouxe noventa e cinco anos atrás as três mensagens de
reordenamento do mundo cristão. É mãe renovadora, sei mais que antes. Ano passado,
já depois de maio e ante a noticia da minha doença, amigos rumaram a Portugal,
à “Cova da Iria”. Pediam por minha saúde. Ela atendeu... ao que tudo indica.
Mamãe
Esmeralda fica para mim como maior força e expressão de amor do ano passado para
cá. Não que antes não o fosse, mas é que foi preciso a ela sofrer muito por causa do
seu amor por mim: apenas um dos seus filhos.
Foi
assim: achando-me internado em hospital em São Paulo, mamãe sem nunca ter ido
lá rumou de Minas Gerais até mim.
Tinha um anjo ao lado do meu leito: para aliviar o meu sofrimento.
Tomou
nos ombros seus 85 anos, no coração seu amor de mãe aflita. Enfrentou frio
intenso e estrada longa, mas sem cansaço aparente e sem contas a fazer surgiu ao
meu lado no leito hospitalar. A madrugada em que chegara em São Paulo estava
com temperatura urbana ao redor dos 10 graus. Tudo isso não lhe significou
sofrimento, é o amor que só a mãe tem.
Daqui
uns dias ela chegará aos 86 anos, já lhe pesam os anos. Meus filhos estarão com
ela em seu aniversário, ainda não posso me afastar muito daqui. Mas é esse, o de
2012, o mais marcante dias das mães, para ela e para mim: não me perdeu, não a
perdi.
Quanto
as mães, de um modo geral, todas recebem de mim flores, essas vermelhas abaixo.
São lírios, as quis por não terem espinhos.
É
lindo a imagem da mãe amamentando, parece emblemático as mães “solteiras” daqui
e dacolá cuidando sozinhas seus filhos a todo custo – parecem mais mãe.
Estou
feliz, sou feliz por ter bem cuidadosa a minha mãe por todos os dias dos meus
sessenta anos. Mãe de Fátima abençoa a mamãe Esmeralda e todas as mães de
mundo, especialmente minhas noras. Mas também mãe Mônica, agora doente como eu.
Mãe Yolanda, que é sepulta e não morta.
Nesses
primeiros minutos desse dia das mães quero ser egoísta mais uma vez: que Deus
me sustenha até que veja pelo menos um de minhas netas amamentando seu bebê.
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