O
Amapá como Estado conta 24 anos, criado que foi pela Constituição de 1988, que
lhe deu origem e vida de direito - só em 1991 seus poderes foram instalados de
fato. Isso teria a ver com a atual “praça de guerra” onde se medem
professores e governo?
Aconselha
mal o governador Camilo Capiberibe o sindicalista que diz: “meia dúzia se reúne
tomando cachaça e decide pela greve”. A diretoria do
sindicato dos trabalhadores em educação e seus mais de 2 mil associados reunidos
para festejar o dia do trabalhadora representavam muito mais que isso. Certamente.
Inconfiáveis
os conselhos das professoras, uma dizendo-se Agente Administrativa que “passou
trinta anos na sala de aula” e nunca encontrou motivo para ir para as ruas
xingar o governo deixando seus alunos no prejuízo. A outra apontando como causa
da violência em que se envolvem os jovens ("matando, roubando, assaltando,
violentando") o desamor, a perda da paixão dos atuais professores pelos seus
alunos, pela escola, pela profissão.
Conselhos
controversos são inconfiáveis. A lei faculta à professora chegar à
aposentadoria aos vinte e cinco anos de trabalho, e aos trinta a mulher agente
administrativa. Logo, a fala da primeira professora não exemplifica bem os professores
comprometidos com a educação... como se costuma dizer.
Já
a afirmação da segunda professora significa bastante, pois ela pode estar
falando de jovens criminosos e não de menores infratores. No Amapá isso se
reverte de enorme iconografia quando se considera que o quadro de professores
do estado nasceu com o estado há 24 anos.
Considerando que “no tempo” da professora os mestres eram só paixão e dedicação
à escola, o adulto jovem que está entregue à violência hoje vem de lá. Os
jovens ou recentes professores “baderneiros” da rede estadual ainda estão
“formando” os seus bandoleiros.
E
teve a fala do deputado Jorge Salomão: “o professor deve ganhar pelo que
produz...”. Imagina se a Casa Legislativa resolve pagar seus deputados pelo
critério sugerido pelo deputado aos professores!
Já
o tal sindicalista não falou coisa com coisa, daqui em diante sai do texto.
Bom
conselheiro, nesse momento, é quem considere que o governador Camilo Capiberibe
e o Presidente Aroldo Rabelo são dois jovens gestores, cada qual na sua esfera
de poder – no seu quadrado já que estamos falando para jovens - ambos caminhando
juntos para o fim de seus mandatos, ou melhor: para a renovação.
Com
a diferença de que há mais poder relativo no cargo de Aroldo que comanda todo o
professorado publico, deixando ao governador o comando do professorado apenas da
rede estadual de educação.
Quem
perto do governador o tem estimulado a compreender melhor essa situação?
Professores federais do ex território não são bons conselheiros nos períodos
prolongados de conflito, já estão ratificando suas atas de aposentadoria. Os
das prefeituras são municipais, não podendo contar com os da rede particular, o
que resta a Camilo é o professorado estadual.
A
briga é com quem mesmo?
Se
o governador mandar quebrar o retrovisor terá um daqui para frente com que
partidos a realmente respaldar politicamente suas decisões? PT, PC do B, PSB, PSOL
são partidos programaticamente pró trabalhadores – ou não? O novo aliado PSDB tem
tempo de televisão, mas não voz e voto...
Cria-se
o vácuo e nele, outra vez, reaparece na Assembléia Legislativa a base de apoio
parlamentar do governo com o seu relativo grau de confiabilidade.
O
governador Camilo tem que se perguntar: com que armadura vou para essa guerra e
para a outra (eleitoral) em 2014?
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