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Brasil é quase um retrato do mundo em constante mudanças, e não apenas porque
se mostra sossegado enquanto velhos países europeus tem nas ruas enormes contingentes
populacionais protestando contra reformas econômicas, arrocho salarial, aumento
de impostos, queda acentuada de poder aquisitivo. Espanha e Grécia tem nas ruas
o povo lutando contra suas próprias forças de segurança publica.
Estados
Unidos e China renovaram mandatos dos seus lideres, respectivamente Barac Obama
e Xi Jinping, nas mãos desses dois homens, repousa a bússola segundo a qual se
norteará a economia mundial - a Alemanha também tem em mãos a bussola europeia.
Os
países emergentes, em que pese a condição de emergentes, parecem ser o norte magnético
do poderoso mundo econômico liderado por Estados Unidos, China e Alemanha. O mundo
está mudando, realmente.
Não
é nada não é muito, dias atrás vimos o rei Juan Carlos de Espanha se
desmanchando em salamaleques para agradar a presidente Dilma Rousseff, do Brasil
emergente. Ao que, a presidenta brasileira agradeceu como uma nobre:

"Não
acredito que o problema da Europa seja seu modelo de Estado de bem-estar. O
problema é que foram aplicadas soluções inadequadas para a crise e o resultado
é o empobrecimento das classes médias. Neste ritmo, haverá uma recessão
generalizada", disse Dilma criticando as políticas de ajuste fiscal como
forma para combater a crise europeia.
Muda
o mundo mudam os costumes. Não é mais tempo do: ¿Por qué no te callas?
No
que se refere ao Brasil, no plano interno, as mudanças são muitas, diárias, e
muito importantes. Só no dia de hoje meus olhas embaçados viram duas delas se

processando com um ineditismo cristianíssimo: na parte da manhã simplesmente vi
Fátima Bernardes dançando ao vivo “De quem é esse jegue”. Dançava com e ao lado
de Genival Lacerda e, digamos, co estrelada por Castanha e Caju. Quem diria?

Na
parte da tarde o Dr. Joaquim Barbosa foi empossado solenemente da presidência do
Supremo Tribunal Federal brasileiro – o primeiro negro genuinamente negro a
fazê-lo desde 1890 quando foi criado pelo Decreto nº 848, de 11 de outubro de
1890. Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.
Viva
o Brasil ou vivam as mudanças?
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