-Menahem Alcolumbre
"Macapá foi palco da operação “mãos limpas”, da PF. Alguns anos depois a mídia
nacional meteu bronca nos políticos daqui, mas ainda tenho esperança...
Em Macapá há muitas pessoas honestas, gente do bem, que sustenta família ganhando apenas um salário mínimo.
Pessoas que aos invés de entrarem em pânico por causa do desemprego preferem abrir um pequeno negócio para sobreviver.
Tenho orgulho de minha terra, de minha gente que labuta diante das dificuldades da vida. Elas não lembram em nada as chamadas “pessoas ilustres” da sociedade. Aliás, o que há de louvável em fazer coisas que mancham a história de um povo tão bonito?
O Macapaense (e aqueles que já se consideram filhos dessa Cidade Joia), pelo que eu saiba é do bem, diferentes de uma minoria que nos envergonha em rede nacional.
Postei uma foto do Kzam que por anos levou o nome do Amapá em suas idas aos palcos do Brasil afora. No que tange a música, muitas vezes depois de se apresentar falava nos programas de tv: “Eu sou de Macapá, tenho orgulho de ser Amapaense”. E olha que ele nasceu no Estado do Pará.
Já o John Teixeira, no esporte, adotou o nome JOHN MACAPÁ para nos representar na ULTIMATE FIGHTER BRASIL, da rede Globo.
Ele provou ser uma grande lutador. Não só nas artes marciais, mas um lutador de verdade, que perante mil dificuldades, seja de patrocínio e de outras mais que um atleta necessita mostrou que a determinação e a HONESTIDADE eram suas verdadeiras armas.
Aos nossos “representantes legais do povo” do Amapá um recado: Que tenham essa mesma determinação de colocar o Amapá num cenário positivo na mídia nacional.
Eu ainda acredito que todos temos a capacidade de mudar.
Citei apenas dois exemplos, mas no Amapá há centenas de pessoas que praticam o bem, E que dentro do peito possuem o orgulho se ser Amapaense.
Aguardo que um dia Macapá volte a ser chamada de “CIDADE JÓIA DA AMAZÕNIA”. Acordar e ligar a televisão e ver uma notícia falando do povo tão maravilhoso que habita essa terra tucuju".
Em Macapá há muitas pessoas honestas, gente do bem, que sustenta família ganhando apenas um salário mínimo.
Pessoas que aos invés de entrarem em pânico por causa do desemprego preferem abrir um pequeno negócio para sobreviver.
Tenho orgulho de minha terra, de minha gente que labuta diante das dificuldades da vida. Elas não lembram em nada as chamadas “pessoas ilustres” da sociedade. Aliás, o que há de louvável em fazer coisas que mancham a história de um povo tão bonito?
O Macapaense (e aqueles que já se consideram filhos dessa Cidade Joia), pelo que eu saiba é do bem, diferentes de uma minoria que nos envergonha em rede nacional.
Postei uma foto do Kzam que por anos levou o nome do Amapá em suas idas aos palcos do Brasil afora. No que tange a música, muitas vezes depois de se apresentar falava nos programas de tv: “Eu sou de Macapá, tenho orgulho de ser Amapaense”. E olha que ele nasceu no Estado do Pará.
Já o John Teixeira, no esporte, adotou o nome JOHN MACAPÁ para nos representar na ULTIMATE FIGHTER BRASIL, da rede Globo.
Ele provou ser uma grande lutador. Não só nas artes marciais, mas um lutador de verdade, que perante mil dificuldades, seja de patrocínio e de outras mais que um atleta necessita mostrou que a determinação e a HONESTIDADE eram suas verdadeiras armas.
Aos nossos “representantes legais do povo” do Amapá um recado: Que tenham essa mesma determinação de colocar o Amapá num cenário positivo na mídia nacional.
Eu ainda acredito que todos temos a capacidade de mudar.
Citei apenas dois exemplos, mas no Amapá há centenas de pessoas que praticam o bem, E que dentro do peito possuem o orgulho se ser Amapaense.
Aguardo que um dia Macapá volte a ser chamada de “CIDADE JÓIA DA AMAZÕNIA”. Acordar e ligar a televisão e ver uma notícia falando do povo tão maravilhoso que habita essa terra tucuju".
Encontrei indignação
neste texto do Menahem, como o conheço sei que o escreveu indignado com o
estado de enxovalhamento pelo qual passa o estado do Amapá. Menahem nos remete
à origem da indignação que em 1788 disparou a Revolução Francesa, em Nantes.
Por um acaso qualquer logo se colocam ao redor de uma mesa uma professora
e tres escritores. Somos produtos dessa terra que tanto orgulha o jovem Menahem.
Lá o jovem advogado Luiz André Moreau
tomou da palavra e discursou aos nantêses, entre outras coisas dizendo-lhes: “...examinemos
o que deve ser defendido contra o assalto de nós outros, que somos o povo. Os lobos, que vagueavam sozinhos pela floresta,
cansaram-se de ser caçados pelo tigre e resolveram unir-se em bandos e dar, por
sua vez, caça ao tigre...”.
O Amapá está a exigir uma
revolução, podem fazê-la os jovens conscientes de precisam encontrar aqui mesmo
as condições para exercitarem seu trabalho, sonhos e realizações afetivas. Precisam,
no entanto, estudar mais, conhecer mais de sua terra e de sua gente.
Vejam as crianças; tudo
aprendem do que lhes é ensinado, são elas que precisam mais do que podemos
fazer. E o que de melhor lhes devemos é a escola.
O que essas crianças tem nas mãos é poesia colhida nas arvores da cidade.
É a mais animadora esperança que nos assalta.
Nossa sociedade se
recente dos acontecimentos negativos que a sacodem, mas de um tempo para cá não
quer mais se esquivar de suas mazelas. Torna-se compreensível que quando a
noticia do fato asperge lama é porque o fato aconteceu, e tem que ser
esclarecido, revisto, punido os culpados. Assim somos, cada vez mais, uma
sociedade de “lobos contra tigre”: cidadã.
Não nos enche de esperança e orgulho a visão de um gari dar
uma paradinha para ler poesia na rua? Pois aí está.
Engana-se quem pensa que
não somos uma sociedade de trabalhadores, já emendamos o dia com a noite. Trabalha-se
duramente nos hospitais, nas panificadoras, nos bares, nas delegacias.
De igual
forma o agricultor madruga para cultivar os quintais quas urbanos para com o seu trabalho ajudar o abastecimento da cidade: ja somos quase meio milhão de habitantes na cidade de Macapá.
É nesta siuação de isolamento e abandono que vive a maioria dos nossos produtores rurais, mas o campo insiste em trazer para o consumo o que ele consegue produzir. Todas as terças e quintas feiras podemos conferir o trabalho duo epenoso desses homens nas feiras organizadas aqui em Macapá. lmbrando que eles também abastecem as outras quinze cidades do nosso estado.
Parece ainda desconhecido
da maioria da população, mas nas cercanias de Macapá trabalha-se também no
Mosteiro Santa Verônica Giulianna, das irmãs clarissas, de clausura. Belissima produção está ali disponivel.
A despeito de todas
dificuldades que enfrentamos por amazônidas que somos, e consequente abandono do Brasil “civilizado”, trabalhamos e produzimos
para abastecer navios. Nossa pauta de exportação assim o diz.
Educação e consciência política,
isso sim, tem nos faltado. Não só na hora do voto, mas também da candidatura:
jovens, mãos a obra. Não gosta de política? Será governado por políticos.
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