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segunda-feira, junho 18, 2012

CARAMUJO AFRICANO GIGANTE

(o deputado está chamando a atenção para o perigo que ele representa)

Está certo o Dep. Keka Cantuária (PDT) dispondo quase todo o seu tempo de tribuna para chamar a atenção da sociedade para o grave problema em que se transformou a ocorrência do caramujo africano gigante em Macapá. O bicho já é uma praga fora de controle em todo o estado do Amapá. Ouço o deputado todos os dias batendo na mesma tecla.
 Eles se prendem em qualquer substrato. Aqui estão sobre arbusto. 
 É planta do jardim aqui de casa, ainda não percebi alimentar-se dela.
O animal é o Achatina fulica, originário do Leste-Nordeste da África., segundo Paiva. É um animal voraz, predador, prolifero, adulto pode chegar a 200g de massa, 17cm de comprimento de concha, hermafrodito, 4 meses para chegar a reprodução, cinco posturas por ano, 50 a 400 ovos por postura, se alimenta à noite. É praga agrícola importante, e hospedeiro intermediário de nematódeos.
A ingestão do seu muco residual através de verduras, legumes e frutos pode causar ao homem verminose, meningite, angiostrongilíase abdominal (parasitose).
 Este está sobre o caule de cacto. É planta do jardim aqui de casa, ainda não percebi alimentar-se dela.
O molusco se apresenta como um animal urbano, mas em nossas condições climáticas ele invade áreas naturais, se sobrepõe às espécies outras ali encontradas, dizimando-as. Logo, o animal é sim uma espécie exótica  invasora a ser controlada.
Esse animal entrou no Brasil em 1988, na região do Vale da Ribeira. Está disseminada em 23 estados brasileiros. Encontra condições favoráveis em meio natural e antrópico.
Florestas, capoeiras, franjas de florestas, caatingas, brejos, áreas cultivadas com hortaliças, lavouras e pomares, terrenos baldios urbanos, quintais, jardins e material em decomposição, especialmente em depósitos de lixo, constituem ambientes preferencialmente colonizados pelo caramujo.
O deputado Keka sabe disso, está vendo isso em grande profusão em todo o Amapá.... mas prega no deserto. 
 Esse, diferentemente dos dois acima, utiliza a folha para esperar o noite. 
 É planta do jardim aqui de casa, ainda não percebi alimentar-se dela.
Talvez ainda seja tempo, mas algo muito prático, muito eficiente precisa ser feito. Não mais em função do efeito visual, plástico, que tantos caramujos por metro quadrado em superfícies expostas produzem. É nojento.
As providencias têm que vir porque esse animal está contaminando os parcos alimentos aqui produzidos. As doenças dele provenientes já podem ter chegado a muitas pessoas, piorando ainda mais a combalida saúde publica estadual.
Caça ao voto é oxigênio também para o deputado Keka Cantuária, embora candidato não seja nas eleições que vem aí em outubro, portanto difícil para ele bater forte na inoperância dos governos 
 Nesse caso, percebe-se claramente que esta planta também serve de alimento ao animal. 
O drama: acabo com as plantas que alimentam o caramujo?
estadual e municipais no combate ao caramujo africano gigante. Se tal não fosse poderia partir dele a sugestão de que o combate ao caramujo fosse capitulo prioritário no Plano de Governo de todos os candidatos a Prefeito.
O Brasil poderia escutar o deputado enquanto é tempo.

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