As
pequenas cidades parecem morrer, em todo o país. Uma das causas é a exportação
de cérebros. Os pais lutam para formar seus filhos e depois despendem mais recursos
para mandá-los embora em busca de emprego.
Mas
esse esvaziamento poderia ser adiado se soubéssemos explorar o potencial desses
municípios. Poderia dar exemplos daqui do Amapá, mas vou dar uma chegadinha ali
em Volta Grande, onde nasci e aonde a falência da cidade parece mais eminente. O
TURISMO RURAL poderia socorrê-la:
Belas
fazendas existem lá, e nelas tem tudo que as pessoas das grandes cidades andam
em busca.
Fazenda Santa Rita. Ana Paula Arósio costuma descansar aí. A 3 km do centro da cidade.
Vou
sequenciar um fim de semana dos meus netos na pequenina Volta Grande: 1)- véspera
do aniversário do Camilo, uma excursão ao Sitio São Sebastião – a caminhada:
Meu irmão, meu filho, minhas sobrinhas, meu neto e o dono do sitio
2)-
no sitio o contato com o gado, fato que até hoje consta dos causos que Camilo,
Vili e Jéssica gostam de contar:
Chegamos, o sitio dista 2 km do centro da cidade.
3)-
na missa dominical o Padre homenageia o aniversariante daqui do Amapá; Camilo
completava 6 anos. Linda lembrança que trouxemos de Volta Grande.
Nessa igreja, São Sebastião, fui batizado.
4)-
depois da missa o futebol, algo que inclui o visitante na história da cidade.
Nos domingos sem futebol oficial também tem jogo., meu filho Fernando vai jogar.
Camilo está no estadio
Camilo está no estadio
5)-
depois a praça, um abraço no bisavô que a quase um século cumpre o habito de
encontrar ali os amigos.
Essa praça é linda, muda de layout cmo mudamos de roupa... de bom gosto.
6)-
se quisesse e soubesse cavalgar problema não haveria, era só negociar com o
Julinho e pronto.
Julinho é eximio cavaleiro e seus cavalos dóceis cavalheiros.
7)-
aí o botequim já se prepara para a jornada do dia, haverá refrigerante, churrasco,
cerveja e alegria para a primeira comemoração do aniversário do Camilo – ele é
uma criança visitante.
Mas o Dri chamava-o Bar. Éramos felizes e sabíamos.
8)-
amigos meus do Rio de Janeiro vieram à cidade para descanso e reencontros; eles
adoram a cidadezinha.
Parece o Eurico mas não é
9)-
à noitinha a festa continua, aqui estamos na lanchonete do Chico Coelho; está
frio e isso é uma novidade espetacular para as crianças, que moram sobre a
linha do equador – media de 34ºC.
Camilo e o Vili adoaram poder usar agasalhos. Ficaram até bem.
Mas
a cidade não é só isso: tem musica de primeira na rua. Olha aí a Maestrina Nilza
Cavalcante e cantores. Um show.
Esse coral tem história, com várias inserções nacionais
E
o Município tem mais: repare nessa casa de colono e nos seus arredores., dá ou
não vontade de cavalgar um bom cavalo morro acima?
Nessa época do ano o frio queima a pastagem, empresta-lhe esta aparencia tosca.
E
tem sede de pequenas fazendas como essa. Se não me engano é aí que Sá Rodrigues
e Guarabira gostavam de descansar.
Chamavamos a esse local: Sitio do Nogueira..... salvo lamentavel engano.
Olha
o embevecimento do meu neto nesse curral, mas embeveça-se com ele porque vale a
pena.
Bom,
não vou cansá-los mais. É só descansar os olhos na paisagem que rodeia a cidade.
De qualquer ponto elevado na cidade e para onde olhe verá algo assim.
A
cidade tem ou não tem potencial para o turismo rural? Noutra oportunidade lhes
mostrarei mais dessa fantástica cidade, e das daqui também... que parecem morrer. Sem necessidade!
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