HISTÓIA
DE QUEM FEZ HISTÓRIA
Trata-se
hoje com muita liberalidade o Profº. Munhoz, muita gente gosta e sente
necessidade de se aproximar dele, falar com ele, tocá-lo. E conseguem sem o
menor esforço, mas antes não era assim.
Munhoz
sempre foi um homem popular, apesar de também reservado a certa camada social. Conforme
os costumes de época.
Contudo,
um homem interessante. Quando resolveu vir – e veio – para o Amapá tudo aqui
era um primordial desafio, Macapá era uma diminuta cidade com tudo, absolutamente
tudo por fazer: luz elétrica, água potável encanada, pavimento em vias urbanas, nada existia.
A
questão, digamos, intrigante não estava apenas em alguém escolher um lugar assim
para viver, mas nesse alguém. No caso, Munhoz quando chegou já era advogado. Mão
de obra de farta demanda no país.
Então,
o que alguém assim tinha a fazer num lugar como Macapá daquela época? 1959. É daí
que vem como irrefutável a historia de vida desse formidável Antonio Munhoz Lopez
– o Professor Munhoz.
Obviamente
que não nos propomos a contar essa história aqui, não temos conhecimento
suficiente para isso, somos estranhos a essa historia. Aliás, parcialmente
estranho.
Passamos
a conhecê-la melhor após visitas a Exposição “Antonio Munhoz em Memórias e
Nuances”, realizada recentemente pelo Sesc-AP em sua homenagem, em galeria que
já leva o seu nome.
A
exposição cumpriu (20/04 - 20/05/2012) o propósito de mostrar com leveza essa historia de vida de
Munhoz através de obras de arte que recolheu pelo mundo, cartas escritas e
recebidas, fotografias importantes, e até peças de vestuário que o vestiram em memoráveis
viagens pelo mundo, algumas de seu uso até hoje.
Munhoz,
hoje, mantém-se popular e sem qualquer reserva. Desde muito que ele é um homem
de radio, o que o torna mais celebre ainda. Ultimamente atua num programa radiofônico
semanal, aos sábados. Vejo, logo dou testemunho do quanto é requisitado nas
ruas de Macapá, em todas as camadas sociais.
Hoje
não é mais importante saber das motivações que trouxeram e fixaram o Profº.
Munhoz no Amapá – ainda bem que ele veio. E sim nos prepararmos mais e mais para
reconhecê-lo celebre merecedor de todas as homenagens possíveis, e avaliarmos sinceramente
quanto dele aprendemos. É tempo de, agora na plenitude de seus 80 anos,
admiti-lo como uma caríssima obra de arte mais nossa que do mundo.
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