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domingo, setembro 16, 2012

ARVORES DE MACAPÁ



Arborização aqui em Macapá é coisa séria, ou não é coisa séria. Esforços  desconcentrados se veem da parte da Prefeitura – especialmente do Secretário Eraldo Trindade, de alguns poucos empresários e de parte da população para a arborização da cidade. Mas falta muito, primeiro compreender a força que nos exerce o sol equatorial central – estamos sobre a linha do equador. É justamente nesse posicionamento global que o sol mais se aproxima da terra, sua radiação é mais intensa e a claridade de sua luz é máxima. Portanto, num lugar assim não é a árvore o contra ponto ao sol, mas a sombra que ela proporciona e o micro clima que cria.
Logo, o que se impõe é um sistemático programa de arborização da cidade que trate em mesmo grau de importância a as obrigações do Poder Público (Prefeitura, Policia Militar, Bombeiros Militares, Escola), da iniciativa privada e do cidadão.
 

Esta mangueira (Mangifera indica) cumpriu um ciclo importante (sombra, frutos, embelezamento..) 
e agora está morta., precisa de remoção e substituição. 
Ela ainda está à Av. Mendonça Furtado, entre Gal. Rondom e Mj. Eliezer Levy.

As primeiras iniciativas cabem à Prefeitura, mas da semente à arvore publica cabe todo mundo: a escola, a família e a sociedade precisam educar para o valor da arborização urbana; a Policia Militar precisa incluir em suas prioridades policiar preventivamente o estabelecimento pleno de projetos de arborização pública, quando houver; os bombeiros militares devem sempre buscar aprimoramento técnico no trato de árvores nas ruas – podar e remover arvores não podem ser coisa de tesouras e machados, visto que toda e qualquer árvore segue seu curso segundo a sua fisiologia e fenologia.
Prefeitura e cidadão precisam dialogar mais quanto a plantar arvores, que tipos de arvores, em que calçadas, onde nas calçadas, quais e quantos tratos culturais devam ser disponibilizados, por quanto tempo  e por quem.
As crianças precisam aprender respeito às arvores: suas irmãs, jamais concorrentes. A iniciativa privada não pode dissociar arvores de urbanismo e daí, lucros. A gestão pública tem que se entender quanto à arborização existente e a ideal que haja, e suas implicações diretas – a queda de uma grande arvore pode danificar significativamente um prédio publico, a rede elétrica, assim com o sistema radicular pode prejudicar tubulações de distribuição e coleta de água e esgoto.
Ela está suficientemente próxima e é suficientemente grande para causar com sua queda 
grandes estragos nessa grande escola pública, a Escola Modelo Guanabara
Arvores que se tornem ameaças (como a da foto) devem ser substituídas, mas o ato pode e deve se constituir oportunidade para mais educação e louvação à arvore. Suprime-se uma arvore publica mediante ilustrativa palestra, de sorte a esclarecer as razões pelas quais da remoção, reconhecer o serviço prestado, a contar a história que está sobre a arvore que há tantos anos ali esteve e, especialmente obter comprometimentos com a nova arvore.
Repare na calma do ben-te-vi visitante dess trecho da Praça da Bandeira, em Macapá.
 Estou escrevendo o livro Arvores de Macapá, já reúno bastante fotografias e textos e daqui a pouco será tempo de buscar financiamento para o projeto (revisão, diagramação, publicação, difusão).
   

Um comentário:

Elias disse...

Só uma dúvida, o livro "Árvores de Macapá" já foi lançado?