Arborização
aqui em Macapá é coisa séria, ou não é coisa séria. Esforços desconcentrados se veem da parte da Prefeitura
– especialmente do Secretário Eraldo Trindade, de alguns poucos empresários e
de parte da população para a arborização da cidade. Mas falta muito, primeiro
compreender a força que nos exerce o sol equatorial central – estamos sobre a
linha do equador. É justamente nesse posicionamento global que o sol mais se
aproxima da terra, sua radiação é mais intensa e a claridade de sua luz é
máxima. Portanto, num lugar assim não é a árvore o contra ponto ao sol, mas a
sombra que ela proporciona e o micro clima que cria.
Logo,
o que se impõe é um sistemático programa de arborização da cidade que trate em
mesmo grau de importância a as obrigações do Poder Público (Prefeitura, Policia
Militar, Bombeiros Militares, Escola), da iniciativa privada e do cidadão.
Esta mangueira (Mangifera indica) cumpriu um ciclo importante (sombra, frutos, embelezamento..)
e agora está morta., precisa de remoção e substituição.
Ela ainda está à Av. Mendonça Furtado, entre Gal. Rondom e Mj. Eliezer Levy.
e agora está morta., precisa de remoção e substituição.
Ela ainda está à Av. Mendonça Furtado, entre Gal. Rondom e Mj. Eliezer Levy.
As
primeiras iniciativas cabem à Prefeitura, mas da semente à arvore publica cabe
todo mundo: a escola, a família e a sociedade precisam educar para o valor da
arborização urbana; a Policia Militar precisa incluir em suas prioridades policiar
preventivamente o estabelecimento pleno de projetos de arborização pública,
quando houver; os bombeiros militares devem sempre buscar aprimoramento técnico
no trato de árvores nas ruas – podar e remover arvores não podem ser coisa de
tesouras e machados, visto que toda e qualquer árvore segue seu curso segundo a
sua fisiologia e fenologia.
Prefeitura
e cidadão precisam dialogar mais quanto a plantar arvores, que tipos de arvores,
em que calçadas, onde nas calçadas, quais e quantos tratos culturais devam ser
disponibilizados, por quanto tempo e por
quem.
As
crianças precisam aprender respeito às arvores: suas irmãs, jamais
concorrentes. A iniciativa privada não pode dissociar arvores de urbanismo e
daí, lucros. A gestão pública tem que se entender quanto à arborização
existente e a ideal que haja, e suas implicações diretas – a queda de uma
grande arvore pode danificar significativamente um prédio publico, a rede elétrica,
assim com o sistema radicular pode prejudicar tubulações de distribuição e
coleta de água e esgoto.
Ela está suficientemente próxima e é suficientemente grande para causar com sua queda
grandes estragos nessa grande escola pública, a Escola Modelo Guanabara
Arvores
que se tornem ameaças (como a da foto) devem ser substituídas, mas o ato pode e
deve se constituir oportunidade para mais educação e louvação à arvore. Suprime-se
uma arvore publica mediante ilustrativa palestra, de sorte a esclarecer as
razões pelas quais da remoção, reconhecer o serviço prestado, a contar a história
que está sobre a arvore que há tantos anos ali esteve e, especialmente obter
comprometimentos com a nova arvore.
Repare na calma do ben-te-vi visitante dess trecho da Praça da Bandeira, em Macapá.
Estou
escrevendo o livro Arvores de Macapá, já reúno bastante fotografias e textos e
daqui a pouco será tempo de buscar financiamento para o projeto (revisão,
diagramação, publicação, difusão).
Um comentário:
Só uma dúvida, o livro "Árvores de Macapá" já foi lançado?
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