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quarta-feira, setembro 19, 2012

POUCA NOVIDADE



O IBGE está divulgando números interessantes sobre alguns aspectos da vida econômica do Amapá de 2008, o competente técnico da casa Raul Tabajara fê-los chegar enxutos em minha caixa postal eletrônica. Agradecido!
Os números reverenciam temas importantes: gasto médio das famílias com plano de saúde, viagens esporádicas,.domicílios sem chuveiro elétrico, coleta de lixo, tratamento de lixo – queimado ou enterrado, biodegradável e não degradável, coleta seletiva.
Surpresas e obviedades são as primeiras impressões que os números causam: as famílias amapaenses gastam mensalmente 62,00 com planos de saúde, mas o mesmo Amapá foi o estado que apresentou a menor proporção de despesas com medicamentos entre os estados da Região Norte.
Quase a metade das despesas com assistência à saúde foi com a compra de remédios (49,4%), no Amapá.
O que é uma surpresa ombreada com obviedade, visto que esse quadro configura uma resposta de uma população pobre a precaríssimos serviços básicos prestados pela saúde publica.
Em 2008 a renda per capita no Amapá não foi além dos 11 mil reais (em 2009 chegou a 11.817,00), contra a média nacional de 16.918,00. No Distrito Federal se encontrou a renda per capita mais alta: 50.436,00 e, no Piaui a mais baixa: 6.052,00.

Também o Amapá apresentou no período 26,8% de sua população abaixo da linha de miséria, salário médio tomados os empregos com e sem carteira assinada de R$705,50.
Relativamente aos números de renda per capita do Distrito Federal e do Piauí, necessário dizer que no período considerado apresentaram, respectivamente, populações à razão de 2.606.885 e 3.145.325 habitantes. São dados em desfavor do Amapá cujo número de habitantes infere um BIP muitíssimo pequeno: somos realmente muito pobres.
2008: 26,8% da população esava abaixo da linha de miséria
Daí em diante os números do IBGE mostra um Amapá surpreendente, com 92,6% dos domicílios sem chuveiro elétrico (item desprezível para os nossos 365 dias de intenso calor tropical - - não conheço um casa aqui que tenha cobertor de lã).
Diz-nos o IBGE que em 2008 86,9% dos domicílios amapaenses tiveram coleta direta de lixo – ótima surpresa! Mas outra vez nos empurra para próximo de 0% 
quando o IBGE resolveu pesquisar lixo separado em material biodegradável e não degradável (2%) e lixo separado (8%) para coleta seletiva. Tivesse pesquisado numero de caminhões apropriados para a coleta seletiva teria chegado a mais um 0%.
Embora cinza essa é uma importante fotografia , que o IBGE mostra agora sobre o Amapá. Estamos empenhados em eleger prefeitos, vices e vereadores que devem e podem mudar esses números.
Aí está a síntese do desenvolvimento e crescimento do Amapá: entra ano sai ano e os números são quase os mesmos.     

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