O
IBGE está divulgando números interessantes sobre alguns aspectos da vida econômica
do Amapá de 2008, o competente técnico da casa Raul Tabajara fê-los chegar enxutos
em minha caixa postal eletrônica. Agradecido!
Os
números reverenciam temas importantes: gasto médio das famílias com plano de saúde,
viagens esporádicas,.domicílios sem chuveiro elétrico, coleta de lixo,
tratamento de lixo – queimado ou enterrado, biodegradável e não degradável,
coleta seletiva.
Surpresas
e obviedades são as primeiras impressões que os números causam: as famílias amapaenses
gastam mensalmente 62,00 com planos de saúde, mas o mesmo Amapá foi o estado
que apresentou a menor proporção de despesas com medicamentos entre os estados
da Região Norte.
Quase
a metade das despesas com assistência à saúde foi com a compra de remédios
(49,4%), no Amapá.
O
que é uma surpresa ombreada com obviedade, visto que esse quadro configura uma
resposta de uma população pobre a precaríssimos serviços básicos prestados pela
saúde publica.
Em
2008 a renda per capita no Amapá não foi além dos 11 mil reais (em 2009 chegou
a 11.817,00), contra a média nacional de 16.918,00. No Distrito Federal se
encontrou a renda per capita mais alta: 50.436,00 e, no Piaui a mais baixa:
6.052,00.
Também
o Amapá apresentou no período 26,8% de sua população abaixo da linha de miséria,
salário médio tomados os empregos com e sem carteira assinada de R$705,50.
Relativamente
aos números de renda per capita do Distrito Federal e do Piauí, necessário
dizer que no período considerado apresentaram, respectivamente, populações à
razão de 2.606.885 e 3.145.325 habitantes. São dados em desfavor do Amapá cujo número
de habitantes infere um BIP muitíssimo pequeno: somos realmente muito pobres.
Daí
em diante os números do IBGE mostra um Amapá surpreendente, com 92,6% dos domicílios
sem chuveiro elétrico (item desprezível para os nossos 365 dias de intenso
calor tropical - - não conheço um casa aqui que tenha cobertor de lã).
Diz-nos
o IBGE que em 2008 86,9% dos domicílios amapaenses tiveram coleta direta de
lixo – ótima surpresa! Mas outra vez nos empurra para próximo de 0%
quando o
IBGE resolveu pesquisar lixo separado em material biodegradável e não degradável
(2%) e lixo separado (8%) para coleta seletiva. Tivesse pesquisado numero de caminhões
apropriados para a coleta seletiva teria chegado a mais um 0%.
Embora
cinza essa é uma importante fotografia , que o IBGE mostra agora sobre o Amapá.
Estamos empenhados em eleger prefeitos, vices e vereadores que devem e podem
mudar esses números.
Aí
está a síntese do desenvolvimento e crescimento do Amapá: entra ano sai ano e
os números são quase os mesmos.
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