Não sou muito de samba (de
sambar não sou nada), mas fã do carnaval – no Rio de Janeiro “sou”
Imperatriz Leopoldinense., em Macapá Boêmios.
Em 1988 a nação brasileira
apostava nos constituintes, mas nem tanto os carnavalescos. Minha escola
carioca levou para a avenida o CONTA OUTRA, QUE ESSA FOI BOA.
A primeira parte do samba
dizia: “Eu voto pra não esquecer. A vida tem que melhorar. O povo na
constituinte vai ter mesa farta, sorrir, e até cantar”.
Não sei precisar se antes
ou depois de 88, mas num tempo qualquer ouvi ou li a historia de um monge
criador de porcos. Criava-os para prover seu sustento, numa época ainda anterior
a invenção da energia elétrica.
Um porco medianamente
gordo era demais para ele, por isso dividia com a vizinhança a carne que
obtinha em excesso. Esse monge ficava com as partes pouco nobres do porco, pois
preferia distribuir as melhores partes aos amigos e vizinhos.
Parecia um procedimento ilógico
porque, sabia-se, o monge gostava mesmo era de carne de porco. Mas sabia que
não podia conservá-la para tê-la todos os dias, mesmo sendo um pequeno criador.
Também sabia que seus vizinhos criavam em seus quintais de casa porcos,
galinhas, cabritos e bois para consumo familiar.
Portanto, sua lógica era
simples e sábia: recebia em retribuição mais que dava, conseguia para a sua mesa
outras carnes, além de resolver o problema do armazenamento.
Lembrei essa história por
causa dos políticos que estão em campanha pela Prefeitura de Macapá: estão
contando histórias de porco magro.
Seria bom que contassem
outra.
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