“Servidores do Ibama, empresários e pessoas ligadas a madeireiras terão
de devolver aos cofres públicos mais de R$ 3 milhões. O montante corresponde ao
valor obtido por eles com a comercialização ilegal de Autorizações de
Transporte de Produto Florestal (ATPFs) para venda irregular de madeira. A
sentença, resultado de ação do Ministério Público Federal no Amapá (MPF/AP),
foi proferida neste mês.
Além de ressarcir ao erário, pelos próximos 10 anos os envolvidos vão ficar com direitos políticos suspensos e impedidos de contratar com a administração pública ou receber benefícios e incentivos fiscais. Para a Justiça Federal, não há dúvidas quanto à participação de todos os réus
Os servidores do Ibama, Marcos Antônio Marques Pereira, Lucirene Raiol de Jesus e Lucivânia Cordeiro Barbosa Costa, perderam a função pública e foram multados no valor de 20 vezes a remuneração percebida. Os demais réus, empresários e pessoas ligadas a eles, terão de pagar, cada um, multa no valor de R$ 20 mil”.
Além de ressarcir ao erário, pelos próximos 10 anos os envolvidos vão ficar com direitos políticos suspensos e impedidos de contratar com a administração pública ou receber benefícios e incentivos fiscais. Para a Justiça Federal, não há dúvidas quanto à participação de todos os réus
Os servidores do Ibama, Marcos Antônio Marques Pereira, Lucirene Raiol de Jesus e Lucivânia Cordeiro Barbosa Costa, perderam a função pública e foram multados no valor de 20 vezes a remuneração percebida. Os demais réus, empresários e pessoas ligadas a eles, terão de pagar, cada um, multa no valor de R$ 20 mil”.
Fonte: Jornal Diário do Amapá – 31/08/2012

A cada tronco que voce está vendo
acrescente os galhos secundários e terciários que não são aproveitados. Ficam
desprezados no interior da floresta, quando poderiam se transformar em utensílios
domésticos, cabos de ferramentas, madeira para lareira, carvão para todos os
fins,,, mas...
As
florestas precisam dessa proteção e de sentenças rigorosas como essa,
especialmente porque no geral os brasileiros não sabem ainda traduzir em dinheiro
o valor de uma floresta, nem a maioria dos brasileiros daqui da Amazônia que
moramos e vivems dentro da maior floresta tropical do mundo.
As nossas
escolas são cada vez mais falhas quanto a preparar o aluno para valorizar esse
bem comum (que também está “privatizado” em mãos de quadrilhas como essa que
foi noticia dos jornais ontem, e de privilegiados “empresários”. Essa
exploração florestal pedatória vai colocando na cabeça dos professores e de
seus alunos que a floresta ão é mais um bem publico, sendo portaanto assunto especifico
a ser tratado pela universidade nos cursos também especificos. Esta é a maneira
clássica (esperada pelos espertalhões) de renuncia à cidadania, e no caso da
Amazonia... da soberania.
A partir
das próximas quatro fotografias veja quanto dinheiro disperdiçado com esse tipo
de exploração madeireira. Bem pensado, quem conhece a extensão da floresta
amazônica brasileira, pode concluir (diria: facilmente) que estamos ignorando -
e com isso diminuindo a distribuição de renda – uma riqueza maior que a outra
que o petróleo tem proporcionado ao país. FLORESTABRAS não seria um exagero.
Essa é a madeira disponível para uso agro-rural na Zona da Mata de Minas Gerais.
Eucalipto foi o que restou para quase todos os fins. (foto obtida no pátio da
Cooperativa dos produtores de Leite de volta Grande)
Essa foto fiz num supermercado de São Paulo: R$14,90 é quanto custa o carvão. Tive o cuidado de checar o preço da carne (alcatra) neste mesmo supermercado: R$17,20. A foto seguinte é emblemática porque em determinada época do ano esses pedacinhos de madeira são indispensáveis em muitas regiões do Brasil.... frio para todos: ricos e pobres.
R$19,90 - Mais ou menos 20 pedacinhos de sobra de madeira (galhos secundários)
custando basicamente 1 real a unidade. Não é hora de mais consciência
e vigilancia (no nosso caso melhor proveito) sobre as nossas florestas?
Nenhum comentário:
Postar um comentário