Domingo,
23 de setembro, papai aniversariava. Daqui para lá o desejo era o da ficção:
entrar na maquina do tempo e materializar-me em sua cozinha. Para tirar a
cabeça de dentro da nossa casa mineira, como é para mim outro grande prazer
liguei o radio. De repente ouvia uma entrevista, da qual participavam o J. Ney
como ancora do programa, Paulo Vitor, Romerito e Bira, como entrevistados. Aldo
estava em estúdio, mas não se manifestava por impedimento eleitoral: ele é
candidato a Vereador por Macapá.
Caramba!,
para a radiofonia amapaense tal “ajuntamento” é uma novidade., aliás: furo de
reportagem. Em período eleitoral saber bem junto de nós essas personalidades parecia
inacreditável.
Esqueci
momentaneamente o aniversário do papai, mas não ele. O radio...
Paulo
Vítor, só para lembrar:

tricampeão carioca em 1983, 1984, 1985 e campeão brasleiro de1984. Carismático com a
torcida tricolor, tornou-se o segundo goleiro que mais defendeu as cores da
equipe, atrás apenas de Castilho. Disputou oito jogos pela Seleção Brasileira e foi à Copa do Mundo de 1986 como reserva de Carlos
Romerito:
No Brasil
foi jogador do Fluminense, tendo sido contratado por este
clube junto ao Cosmos de Nova Iorque em 1984, clube que na época
reunia grandes estrelas do futebol mundial, tendo Romerito atuado ao lado de Carlos Alberto Torres, do holandês Johan Neeskens, do italiano Giogio Chinaglia, do alemão Franz eckenbauer e de ninguém menos que o Rei Pelé.
Bira:
Deixou o Remo contratado pelo Inter em 1979. Foi o centroavante titular do time
tricampeão brasileiro invicto no mesmo ano. Conta ele:
“Cheguei
a Porto Alegre com o apelido de Bira Burro. Na verdade, ganhei este lindo nome
porque escolhi vir para o Inter e não para o Flamengo. O Mengo tinha Zico,
Adílio, Tita, Junior, mas eu queria jogar com o Falcão, Mário Sérgio, Valdomiro
e ser treinado pelo Ênio Andrade. Disse isso para uma rádio do Rio e os caras
começaram a me chamar de Bira Burro. Nem me importei porque tinha um medo
enorme. Com 23 anos, eu mal sabia assinar o meu nome e nunca tinha saído de
Belém. Imagina, eu só tinha jogado no Remo e, de repente, todo mundo me queria!”
Em baixo, da esquerda para a direita o Bira é o terceiro
O Aldo: Nas Laranjeiras foi Campeão Brasileiro em 1984, e Tricampeão
Carioca em 1983, 1984 e 1985. Ele jogou ao lado de jogadores como Paulo
Vítor, Duílio, Ricardo Gomes, Renato, Jandir, Delei, Romerito, entre
outros. Ele disse que o
Fluminense era a sua segunda casa e que procurou justificar o
investimento feito pela diretoria na sua contratação.
Aldo é o primeiro, em pé, da esquerda para a direita
Depois das entrevistas os astros do futebol rumaram
para a “calçada da fama”, ali mesmo lateral à casa paterna do Bira. Quis ir lá
tietar a turma, mas passava mal, não podia sair de casa.
O Bira soube disso, amigo bom que me tem sido tanto
quanto o Aldo, ontem vieram à minha casa, visitar-me e tratar de política.
Gostei muito!
Em sendo domingo servi-lhes uma cervejinha.
Aldo é candidato a Vereador por Macapá, concorre
pelo PCdoB, com o numero 65444. Pelo que nos representa deveria ganhar a
eleição, entre outros é um grande ídolo da nossa gente tucuju e da nação
tricolor Brasil e mundo a fora.
Camilo, meu neto é bom de bola, nossa expectativa é de que Aldo lhe abra portas para peneiras no futebol carioca, e Bira no Internacional de Porto Alegre. Depois... ENEM.
Até hoje é grande nome no âmbito do Fluminense, em mesma proporção
que o é no Internacional e no Remo o seu irmão Bira. Fez ótima campanha, torço
por sua vitória. É muito digno representante do povo amapaense.
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