Em
2003 fomos passar férias em Volta Grande, só para variar. Éramos sete pessoas a
mais se amontoar na casa do papai: César, Consola, Fernando, Danilo, Jéssica,
Vili e Camilo. Só por esse “time” já seria uma ótima temporada, mas ficou
melhor.
Papai e meus dois tios: Zezé e Venâncio
Um
dia, bem cedo para quem está de férias, acordamos com a conversa de homens
quase debaixo da janela do quarto onde dormíamos. A voz do papa e do tio Zezé não
chamava a atenção e sim a da terceira pessoa presente.
A turma foi acordando aos poucos, o baixinho aí da foto é o Beto (do Dri e Ana Cassani).
Também ele fez honras aos visitantes. O Beto é hoje um belissimo adolescente.
Tanto tempo sem ouvi-la,
desconfiei tratar-se de tio Venâncio tagarelando aquela hora do dia lá em casa.
Difícil acreditar que ele tivesse se largado do Rio de Janeiro até nós àquela
hora da manhã. Mas era ele mesmo: quis conhecer e brincar um pouco com os
nossos netos. Os meus filhos ele já conhecia de ôbas e olás. E valeu... como valeu.
Amanheceu o dia (nas férias só a partir das 10h) e fotografia (fotógrafo sou eu):
Consola, Papai, Camilo, Venâncio, Vili, Danilo, Fernando, Jéssica.
Não
demorou muito estava o tio Venâncio revivendo a infância que teve no sitio onde foi
criado: na Parada, em Pirapetinga/MG – não muito longe dali.
Sem
receio algum tomou a charrete do tio Zezé, fez embarcar na boleia o seus novos
sobrinhos, e lá se foram rua abaixo.
Vili e Camilo não sentiram muita firmeza, mas foram e voltaram inteiros
Depois
fomos fazer um tour pelo centro da cidade. Bom dia prá cá, como vai prá lá,
prazer revê-lo a todo instante foi com o quê íamos consumindo aquele dia
raríssimo em nossas vidas. Daí chegamos à praça principal da cidade, nessa
época estava belíssima como outras vezes a vi quando ainda morava lá.
Sou fãdo meu tio, mas cá prá nós: a praça estava mais bonita que ele
Como
tudo passa nessa vida, chegou o dia da partida do tio Venâncio. Mas não foi
nada triste essa partida porque já estávamos combinados de que novamente nos
encontraríamos no Rio, de onde partiríamos para Macapá no final das férias.
Já melhorou muito com a 1001., no meu tempo era a Rio Ita que fazia a linha para o Rio
Olha ele aí no primeiro plano já muito à vontade entre os advogados no sabado de lazer.
Um ou dois anos depois ele veio nos ver em Macapá, com ele também o meu irmão caçula Adilson. Estávamos bem pertinho do natal, ele, tio Venâncio, gente boa como é logo quis conhecer as crianças da nossa creche/escolinha que a custo mantínhamos num bairro pobre de Macapá. Dona Helena e eu cuidávamos de 51 crianças.
Em casa cuidamos de embalar os presentes que os amigos (entre eles tio Venâncio) mandaram para as crianças.
Nesse natal ganhamos mais de 200 brinquedos, que foram repartidos
com muitas outras crinças carentes.
Depois fomos fazer a entrega. Um dia maravilhoso, todos nós cercados de crianças ávidas pelos seus presentes, um Papai Noel para satisfazê-las, muita algazarra e
Tudo vale a pena
esquecimento total do estado de pobreza daquelas crianças.Tenho certeza de que meu tio gostou de todas elas, levou-as no coração para o Rio de Janeiro. Fiquei com elas quatro anos e meio, até que adoeci.
Já fizemos outro prédio em lugar desse quase caindo., Venâncio aparece nessa foro
sob os trabalhinos das crianças, apresentados dessa forma ao Papai Noel
em troca do presente (a criançada estáem fila porque o piso da casa estava caindo).
Lá no fundo, à esquerda está o Camilo... sempre junto.
Bom, dalí saimos para passeios e fotografias na cidade de Macapá, onde jamais imaginei
Fez questão de se fotogrfar sentado sobre a Linha do Equador:
os pés no Hemisfério Norte, as costas no Hemisfério Sul.
passar um dia sequer com esse meu tio e meu irmão. Foi sensacional!
Meu irmão Adilson no Norte e meu ti Venâncio no Sul...mas quase de mãos dadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário