O
Congresso Nacional tem dificuldade em dar ao país ampla reforma política, do
lado das ruas é bobagem insistir nisso. Quando essa reforma sair e se sair será
conforme os interesses dos políticos que a farão, não do povo.
Mas
uma mexidinha quero sugerir, nada demais – um complemento. É o seguinte: em
todas as campanhas eleitorais vemos candidatos quase aos prantos pregando e
jurando honestidade suprema. E vão além.
Se
auto proclamam do bem acompanhados de outros cândidos companheiros do bem, e
ainda explicam que seus adversários são do mal.
Todos do bem
Agora
mesmo, aqui em Macapá o impoluto senador Rodrigues, afirmou perante câmeras e
microfones: “aqui estamos os que querem o bem de Macapá, contra estão os que querem
os bens de Macapá”
Não
é o cumulo da honestidade? E também um acinte? Certeza de impunidade eleitoral? Só
para lembrar: o senador teve mais de 200 mil votos para o Senado, mas colocou no bolinho
do bem menos de cem mil que votaram no Clécio (Psol), Davi (DEM), Cristina
(PSB), Milhomem (PCdoB), Genival (PSTU).
Pior
de tudo será se ele, senador, estiver certo. É pouco provável que esteja vez
que os do bem de sua turma, e momentaneamente os de sua corte eleitoral, muitas vezes
pelo seu PSOL foram separados no lado mau. Por exemplo, o DEM do impultissimo
Demóstenes Torres. E o Demóstenes do DEM.
Aliás,
ironia das ironias, Randolf foi um dos mais duros carrascos do ex senador Demóstenes,
e por tabela o critico “pós moderno” mais azedo do DEM. Mas isso ontem!
Um do bem e outro do mau
A
tese do senador Randolf é boa, talvez extemporânea para o PSOL do Amapá, que se
vê junto e misturado “ao que de pior a política brasileira produziu”. Meios para
justificar fins colocaram o PSOL na liderança dos “que querem o bem de Macapá”.
Fazer
o que para “desenganar” o eleitor de boa fé? Minha proposta ao Congresso
Nacional vai nessa direção, simples assim: “... fica determinado que a Justiça
Eleitoral, através dos seus Tribunais Regionais divulgará por todos os meios
amplos e claros ao seus alcance, a prestação de contas final dos candidatos a
Prefeito e Vice, Governador e Vice, Presidente e Vice, 3 (três) dias antes da
eleição”.
Mais:
“Se mentir ou sonegar informação a chapa estará impedida de concorrer a
qualquer cargo nas eleições seguintes (majoritária e proporcionais) e se eleita
não será diplomada”.
Simples
sim, mas um duro golpe no cinismo. Mas para se atingir os objetivos da “lei”
seria de todo necessário que os TRE’s não acreditassem em papai noel.
Voltando
a Macapá. Tivemos aqui uma vergonhosa batalha de denuncias e acusações, um dos
candidatos viajou na onda, deitou e rolou. Falou de si próprio como o supra
sumo da honestidade. Ao seu oponente dispensou o pior tratamento, chegando ao
ponto de “alugar” uma atriz talvez dos seus 6 a oitos anos, para xingá-lo de
ladrão.
Expandindo
a “estratégia” se poderá concluir que a menininha andou dizendo que também
rouba quem vota nesse outro candidato.
O Prefeito Roberto sofreu com pré julgamento
Tá
bom, talvez saibam o que falam. Mas será que se pode saber de VER-DA-DE quanto
custou e de onde veio o dinheiro da riquíssima campanha dos “que querem o bem de
Macapá?”. Repito, quanto de custo dessa campanha vai aparecer no site do TRE como
contas aprovadas?
Sabe-se,
tecnicamente presta-se a conta que quiser e nisso o TRE não tem nada a ver...
diretamente. Mas na VER-DA-DE ... quanto, como, de onde saiu o dinheiro? O
senador Randolf prestaria VER-DA-DEI-MEN-TE essas informações, antes de iniciar
a votação?
Certa
vez escrevi e publiquei (deve estar em algum canto da internet) um artigo ao
qual dei o seguinte titulo: Oração de Jarbas Gato. Ali está o que penso dos que
sempre estão do lado bem.
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