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quarta-feira, outubro 17, 2012

MAIS DO MESMO.


Minas Gerais está na moda, o Supremo Tribuna Federal-STF é a senha para se chegar a essa constatação. E não só pela nítida atuação do hoje Ministro Joaquim Barbosa em sua Tribuna, mineiro negro de Paracatu que daqui uns dias vai presidir a casa. Ele não é o primeiro mineiro negro a ter assento no STF e nem será o primeiro negro a presidi-lo. Dois outros mineiros negros o antecederam no STF, um deles foi seu presidente. 
Joaquim Barbosa
Em 1919 tomou posse no STF o Ministro Dr. Hermenegildo Rodrigues de Barros, negro da cidade de Januária/MG. Foi presidente da casa eleito em 1931 e reeleito em 1934.
O outro mineiro negro a se tornar ministro do STF foi o Dr Pedro Augusto Carneiro Lessa, nomeado que foi em 1907. Era natural da cidade de Serro/MG.
O nome da vez é sem duvida Joaquim Barbosa, Ministro do STF recentemente eleito para presidir a casa a partir de novembro/2012...é o cara!
Hoje lembramos e falamos bastante sobre o Dr. Joaquim enquanto conversávamos, o Pe. Paulo, o Dr. Antonio Cardoso, João de Deus e eu.
 O Dr. Antonio Carlos Marques Cardoso também é mineiro negro de Paracatu/MG, Procurador Chefe da República no Amapá. Contudo, a “conversa de negros” foi só para descontrair.
Fomos ao Ministério Publico Federal em nome do Instituto do Câncer “Joel Magalhães” – IJOMA, pedir cuidados e solução para seguintes velhíssimos problemas por que ainda passa a Unidade de Oncologia – UNACON/AP:
(NA ÍNTEGRA LISTA DO IJOMA APRESENTADA AO MPF)
-Acessibilidade: uma usuária (doente de câncer) do SUS morreu na escada devido aos esforços para subi-la.
-Infraestrutura: o local onde “funciona”  UNACON é inapropriado para realizar os serviços de oncologia.
-Falta de climatização.
-Falta e bebedouro (um que seja).
-Medicamentos de controle da dor: há dois anos que os pacientes sofrem por não ter remédios que custam, por exemplo R$2,00 (dois reais). Faltam remédios em todas as etapas do tratamento.
-Faltam aparelhos, agulhas, álcool e outros que os familiares tem que comprar.
-Faltam vagas para os pacientes que se operam e precisam ficar na UTI.
-Falta de segurança para os profissionais que operam com os quimioterápicos.
-Serviço de Citopatologia: é fundamental esse serviço no procedimento do tratamento que hoje a Secretaria e Saúde não oferece, com isso retardando o diagnostico.
-Serviço de Estomatologia: na UNACON o serviço funciona de forma inadequada.
-Serviço de Imaginologia: interrupções contínuas no aparelho e tomografia e de mamgrafia.
-Falta de serviço de Colonoscopia.
-Auxilio financeiro retardado.
-TFD (tratamento fora de domicilio) inflacionado: uma média grande dos pacientes iniciam o tratamento aqui e precisam sair para continuar o tratamento fora do estado. A demora em liberar o paciente é muito grande.
-Sistema de informação que não existe. Os dados do Amapá não estão ligados ao serviço online do INCA(Inst. Nac. do Cancer), órgão centralizado de informações oncológicas do Brasil.
-Segundo os médicos do sistema não há possibilidade de dar atenção ao paciente oncológico de forma de forma integral e universal sem o apoio de um serviço de patologia instalado na instituição (citopatologia, histopatologia, imprint e congelamento).
-Necessidade de implantar o serviço e arquivo médico, marcação de consulta médica, principalmente o serviço de notificação e estatística.
-Falta de planejamento no serviço farmacêutico para minimizar o transtorno da interrupção dos tratamentos quimioterápicos, hormonioterápicos e alivio da dor.
-Doentes ou parentes andam com o material para biópsia na mão pedindo ajuda para pagar o devido exame na rede particular.
-Doentes que esperam um ano para realizar exames especiais.
-Demora prolongada para iniciar o tratamento de câncer.
-Falta de compromisso dos funcionários dentro da Secretaria de Saúde.
-Doentes que morrem sem serem atendidos.
-Falta humanização no tratamento.
-Não existe tratamento paliativo.
-Farmácia: Falta de planejamento do serviço farmacêutico para minimizar o transtorno da interrupção dos tratamentos quimioterápicos, hormonioterapicos e alivio da dor.
-Doentes estão sendo escolhidos para morrer.
-Não existe radioterapia em Macapá: são poucos os doentes que no tratamento não vão precisar sair de Macapá.
-Não existe um plano de cuidados paliativos – é angustiante ver nossos doentes morrerem desesperados em palafitas sem nenhum conforto digno.
Não existe uma estrutura mínima e funcional de serviços hospitalares e ambulatoriais de referencia.
-Não existe na UNACON um único oncopediatra: nossas crianças precisam deixar Macapá. 

ACRÉSCIMO DO BLOG: Estive hoje no Pronto Socorro e fiz fotos, mas vou divulgar apenas essas porque não o faço para enxovalhar... apenas para chamar a atenção.
Esta é a parte frontal do Hospital de Emergencias do Amapá (antigo Pronto Socorro Oswaldo Cruz). E esse homem caido e jogado aí no chão?
Esse, um aspecto interno do Hospital de Emergencias: até melhorou muito em relação à ultima vez que estive aqui, cerca de duas semanas atrás.
"Levanto os meus olhos para os montes, de onde vem o meu socorro? O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra."






   
  


Um comentário:

Osvaldo disse...

Olá, eu moro perto de lá e queria saber se existe um especialista de citopatologia neste hospital. Eu preciso de um especialista para a minha irmã. obrigado