Minas
Gerais está na moda, o Supremo Tribuna Federal-STF é a senha para se chegar a
essa constatação. E não só pela nítida atuação do hoje Ministro Joaquim Barbosa
em sua Tribuna, mineiro negro de Paracatu que daqui uns dias vai presidir a
casa. Ele não é o primeiro mineiro negro a ter assento no STF e nem será o primeiro
negro a presidi-lo. Dois outros mineiros negros o antecederam no STF, um deles
foi seu presidente.
Em
1919 tomou posse no STF o Ministro Dr. Hermenegildo Rodrigues de Barros, negro
da cidade de Januária/MG. Foi presidente da casa eleito em 1931 e reeleito em
1934.
O
outro mineiro negro a se tornar ministro do STF foi o Dr Pedro Augusto Carneiro
Lessa, nomeado que foi em 1907. Era natural da cidade de Serro/MG.
O
nome da vez é sem duvida Joaquim Barbosa, Ministro do STF recentemente eleito
para presidir a casa a partir de novembro/2012...é o cara!
Hoje
lembramos e falamos bastante sobre o Dr. Joaquim enquanto conversávamos, o Pe.
Paulo, o Dr. Antonio Cardoso, João de Deus e eu.
O
Dr. Antonio Carlos Marques Cardoso também é mineiro negro de Paracatu/MG,
Procurador Chefe da República no Amapá. Contudo, a “conversa de negros” foi só
para descontrair.
Fomos
ao Ministério Publico Federal em nome do Instituto do Câncer “Joel Magalhães” –
IJOMA, pedir cuidados e solução para seguintes velhíssimos problemas por que ainda
passa a Unidade de Oncologia – UNACON/AP:
(NA ÍNTEGRA LISTA
DO IJOMA APRESENTADA AO MPF)
-Acessibilidade:
uma usuária (doente de câncer) do SUS morreu na escada devido aos esforços para
subi-la.
-Infraestrutura:
o local onde “funciona” UNACON é
inapropriado para realizar os serviços de oncologia.
-Falta
de climatização.
-Falta
e bebedouro (um que seja).
-Medicamentos
de controle da dor: há dois anos que os pacientes sofrem por não ter remédios que
custam, por exemplo R$2,00 (dois reais). Faltam remédios em todas as etapas do
tratamento.
-Faltam
aparelhos, agulhas, álcool e outros que os familiares tem que comprar.
-Faltam
vagas para os pacientes que se operam e precisam ficar na UTI.
-Falta
de segurança para os profissionais que operam com os quimioterápicos.
-Serviço
de Citopatologia: é fundamental esse serviço no procedimento do tratamento que
hoje a Secretaria e Saúde não oferece, com isso retardando o diagnostico.
-Serviço
de Estomatologia: na UNACON o serviço funciona de forma inadequada.
-Serviço
de Imaginologia: interrupções contínuas no aparelho e tomografia e de
mamgrafia.
-Falta
de serviço de Colonoscopia.
-Auxilio
financeiro retardado.
-TFD
(tratamento fora de domicilio) inflacionado: uma média grande dos pacientes
iniciam o tratamento aqui e precisam sair para continuar o tratamento fora do
estado. A demora em liberar o paciente é muito grande.
-Sistema
de informação que não existe. Os dados do Amapá não estão ligados ao serviço
online do INCA(Inst. Nac. do Cancer), órgão centralizado de informações oncológicas
do Brasil.
-Segundo
os médicos do sistema não há possibilidade de dar atenção ao paciente
oncológico de forma de forma integral e universal sem o apoio de um serviço de patologia
instalado na instituição (citopatologia, histopatologia, imprint e congelamento).
-Necessidade
de implantar o serviço e arquivo médico, marcação de consulta médica, principalmente
o serviço de notificação e estatística.
-Falta
de planejamento no serviço farmacêutico para minimizar o transtorno da
interrupção dos tratamentos quimioterápicos, hormonioterápicos e alivio da dor.
-Doentes
ou parentes andam com o material para biópsia na mão pedindo ajuda para pagar o
devido exame na rede particular.
-Doentes
que esperam um ano para realizar exames especiais.
-Demora
prolongada para iniciar o tratamento de câncer.
-Falta
de compromisso dos funcionários dentro da Secretaria de Saúde.
-Doentes
que morrem sem serem atendidos.
-Falta
humanização no tratamento.
-Não
existe tratamento paliativo.
-Farmácia:
Falta de planejamento do serviço farmacêutico para minimizar o transtorno da
interrupção dos tratamentos quimioterápicos, hormonioterapicos e alivio da dor.
-Doentes
estão sendo escolhidos para morrer.
-Não
existe radioterapia em Macapá: são poucos os doentes que no tratamento não vão
precisar sair de Macapá.
-Não
existe um plano de cuidados paliativos – é angustiante ver nossos doentes
morrerem desesperados em palafitas sem nenhum conforto digno.
Não
existe uma estrutura mínima e funcional de serviços hospitalares e
ambulatoriais de referencia.
-Não
existe na UNACON um único oncopediatra: nossas crianças precisam deixar Macapá.
ACRÉSCIMO DO BLOG: Estive hoje no Pronto Socorro e fiz fotos, mas vou divulgar apenas essas porque não o faço para enxovalhar... apenas para chamar a atenção.
Esta é a parte frontal do Hospital de Emergencias do Amapá (antigo Pronto Socorro Oswaldo Cruz). E esse homem caido e jogado aí no chão?
Esse, um aspecto interno do Hospital de Emergencias: até melhorou muito em relação à ultima vez que estive aqui, cerca de duas semanas atrás.
"Levanto os meus olhos para os montes, de onde vem o meu socorro? O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra."
Um comentário:
Olá, eu moro perto de lá e queria saber se existe um especialista de citopatologia neste hospital. Eu preciso de um especialista para a minha irmã. obrigado
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