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segunda-feira, abril 30, 2012

A GREVE CONTINUA?




PARA DESCONTRAIR



Digamos que voltássemos ao tempo da pregação do Sermão da Montanha, mas que os discípulos de Jesus fossem professores -
Tomando a palavra, diria:
- Em verdade, em verdade vos digo:
- Felizes os que são pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.
- Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
- Felizes os misericordiosos, porque eles…
Professor Pedro o perguntaria:
- Mestre teremos que saber isso de cor?
André perguntaria:
- É pra copiar?
Filipe lamentaria:
- Esqueci meu papiro!
Bartolomeu quereria saber:
- Vai cair na prova?
João pediria:
- Posso ir ao banheiro?
Judas Iscariotes resmungaria:
- O que é que a gente vai ganhar com isso?
Judas Tadeu se defenderia:
- Foi o outro Judas que perguntou!
Tomé questionaria:
- Tem uma fórmula pra provar que isso tá certo?
Tiago Maior indagaria:
- Vai valer nota?
Tiago Menor reclamaria:
- Não ouvi nada, com esse grandão na minha frente.
Simão Zelote gritaria:
- Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto!?
Mateus s queixaria:
- Eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!
Um dos fariseus, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada a ninguém, tomaria a palavra e se dirigiria a Jesus, dizendo:
- Isso que o senhor está fazendo é uma aula? Onde está o seu plano de curso e a avaliação diagnóstica? - Quais são os objetivos gerais e específicos? Quais são as suas estratégias para recuperação dos conhecimentos prévios?
Caifás emendaria:
- Fez uma programação que inclua os temas transversais e atividades integradoras com outras disciplinas? E os espaços para incluir os parâmetros curriculares gerais? Elaborou os conteúdos conceituais, processuais e atitudinais?
Pilatos, sentado lá no fundão, diria a Jesus:
- Quero ver as avaliações da primeira, segunda e terceira etapas e reservo-me o direito de, ao final, aumentar as notas dos seus discípulos para que se cumpram as promessas do Imperador de um ensino de qualidade.  Nem pensar em números e estatísticas que coloquem em dúvida a eficácia do nosso projeto.  E vê lá se não vai reprovar alguém!
Nesse momento Jesus diria:
“Senhor, por que me abandonastes…?”

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