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segunda-feira, abril 09, 2012

GRANDES MARÉS AMAZÔNICAS

O Rio Amazonas é bonito, enfeita a cidade, mas é o rio-mar. Precisa de ser tratado como portador da força do mar. Hoje ele se enfureceu: bateu, espumou, inundou.
Nada mais fez que responder ao ciclo das marés de sizigia. A altura das marés alta e baixa (relativa ao nível do mar médio) também varia. Nas luas nova e cheia, as forças gravitacionais do Sol estão na mesma direcção das da Lua, produzindo marés mais altas, chamadas marés de sizigia. Nas luas minguante e crescente as forças gravitacionais do Sol estão em direcções diferentes das da Lua, anulando parte delas, produzindo marés mais baixas chamadas marés de quadratura.
Aspecto de um trecho da orla da cidade de Macapá, unica capital brasileira banhada pelo Rio Amazonas. .  
Ocorre que aqui em Macapá estamos exatamente sobre a linha do equador. A foto abaixo mostra a projeção da linha imginária sobre a rua, lá adiante dividindo o campo de futebol também em dois hemisférios: um time joga no sul o outro no norte.
 Nesta foto o sol repoduziu no chão a arquitetura do topo do obelisco do Monumento do Marco Zero, 
cuja esfera foi projetada exatamente para esse fim.

Agora, ainda no mes de abril, é significativa a influencia do equinócio de inverno sobre a força dessas marés.
 Esta foto registra um angulo de projeçâo do sol sobre a linha do equador, num momento equinocial em Macapá.

 Nos próximos dias elas poderão se apresentar com mais força ainda. É um espetáculo natural muito bonito, mas que pode deixar um rastro de destruição. 


Volta e meia o rio passeia fora do leito querendo lembrar dos tempos em que podia se expandir para além do muro que "pensa" contê-lo. 

 

Esta fotografia foi tirada hoje (10/04/2012), pela manhã. Veja a calmaria espelhada na superficie lisa da água. Confirma-se assim que é depois da calmaria que se abate a tempestade. Hoje à tarde o rio voltou a agitar-se ou a agigantar-se, com grandes ondas espargindo água para muito além de seus dominios. 

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